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08/08/2011 - 20h42

Onda de violência em Londres se espalha para região central

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A onda de violência que teve início no sábado em Londres se espalhou para outros bairros nesta segunda-feira e rompeu a fronteira da capital britânica. Antes localizados em bairros mais distantes, os distúrbios já atingem a região central da cidade.

Veja a galeria de fotos dos protestos em Londres

Os confrontos, que tiveram início no bairro de Tottenham, no norte da capital, se espalharam por Londres e há relatos de distúrbios em regiões de diferentes cantos da cidade, incluindo bairros centrais, como Oxford Circus.

Os bairros de Brixton, Streatham, Walthamstow, Edmonton, Enfield e Islington também foram atingidos. Houve distúrbios também em Hackney, Clapton, East Ham e Lewisham.

Um edifício de cem anos de idade foi queimado em Croydon, no sul de Londres, e obrigou a vizinhança a abandonar a região. Em Clapham Junction, moradores também receberam ordem de sair de suas casas para buscar abrigos mais seguros.

Rompendo as fronteiras londrinas, na cidade de Birmingham, dezenas de pessoas atacaram estabelecimentos comerciais, espalhando a onda de distúrbios pela primeira vez desde que os levantes começaram.

Dylan Martinez/Reuters
Onda de violência deixou prédios em chamas em Croydon, subúrbio de Londres
Onda de violência deixou prédios em chamas em Croydon, subúrbio de Londres

Em resposta à situação caótica, o primeiro-ministro David Cameron decidiu encurtar a viagem de férias que fazia com a família pela Itália para retornar ainda nesta noite à Inglaterra. O premiê vai se reunir na terça-feira com um comitê do governo para discutir medidas para conter a crise.

Os distúrbios começaram na noite de sábado no bairro de Tottenham (zona norte), onde foi realizado um protesto contra o fato de um homem ter sido baleado por policiais. Esses primeiros incidentes resultaram em vários locais saqueados e queimados na principal rua do bairro.

Alguns críticos afirmam que a manifestação desencadeou a onda de violência por conta da alta taxa de desemprego no país, políticas insensíveis e frustração pelo Reino Unido por causa do aperto no orçamento, que trará cortes em serviços sociais.

Editoria de Arte/Folhapress
 

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