Israel minimiza tensão com palestinos por esforço de reconhecimento

O ministro de Defesa de Israel, Ehud Barak, minimizou neste domingo os temores de um confronto com os palestinos em setembro, quando eles pedirem para se tornar Estado-membro da ONU (Organização das Nações Unidas) na Assembleia Geral.

Israel está reforçando suas tropas e a polícia antidistúrbios na Cisjordânia ocupada, assim como em frontes em Gaza, Líbano e Síria, por temores de que protestos pró-palestinos possam ser deflagrados após o pedido na ONU.

Questionado se os eventos podem se desenrolar sem confrontos, Barak disse que sua avaliação e sua esperança é que sim.

Ele destacou ainda que Israel coordena a segurança com as autoridades palestinas, que dizem que a campanha para ganhar endosso internacional pela soberania na faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém oriental é não violenta.

Israel não tem planos de mobilizar reservas militares adicionais no próximo mês, mas comprou "dezenas de milhões de shekels de equipamento antidistúrbio" e investiu em reunião de ifnormação de inteligência, disse Barak.

Em 15 de maio e 5 de junho, manifestantes pró-palestinos no Líbano e na Síria fizeram protestos na fronteira com Israel, que reagiu com disparos, matando e ferindo dezenas.

Fontes do governo dizem que, desde então, as forças de Israel se equiparam com equipamento não letal, mas ainda mantém os disparos de munição real como último recurso.