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Após 10 anos dos atentados, Obama diz que Al Qaeda está perto da derrota
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DA EFE
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considera em artigo publicado nesta sexta-feira no diário francês "Le Figaro" que, a dois dias do décimo aniversário dos ataques terroristas do 11 de Setembro, a Al Qaeda está "no caminho da derrota".
"Trabalhando juntos desbaratamos os complôs da Al Qaeda, eliminando Osama bin Laden e boa parte dos líderes de sua organização, e colocamos a Al Qaeda no caminho da derrota", assinala no rotativo.
"Os que nos atacaram queriam cavar uma vala entre os Estados Unidos e o resto do mundo. E fracassaram. Nesta décima comemoração, estamos unidos com nossos amigos e parceiros na lembrança de todos os que perdemos nesse combate", aponta Obama.
A publicação de sua mensagem acontece um dia depois de o país ter revelado que existe uma ameaça "crível e específica", mas "não confirmada", de um atentado nos EUA em coincidência com esse décimo aniversário, pelo que as autoridades decidiram reforçar as medidas de segurança e vigilância.
Em seu texto, Obama lembra que como presidente se dedicou a renovar a cooperação mundial necessária para "superar toda a gama de desafios que enfrentamos".
O presidente deixa claro que seu país "não esteve nem estará jamais em guerra contra o islã", e estima que esses ataques não se dirigiram somente contra os Estados Unidos, mas também "contra o mundo, a humanidade e as esperanças que compartilhamos".
"Os povos do Oriente Médio e do norte da África demonstram que a via mais segura para a justiça e a dignidade é a força moral da não violência, e não o terrorismo e a violência cega", assegura.
No texto, Obama também agradece as mostras de solidariedade recebidas após os ataques, e o fato de que "com o apoio de uma vasta coalizão, tenhamos expulsado a Al Qaeda de seus campos de treinamento no Afeganistão, derrubado os talibãs e dado ao povo afegão uma oportunidade de libertar-se do terrorismo".
O presidente reconhece, no entanto, que os anos que seguiram aos atentados "foram difíceis" e que a sensação de associação mundial sentida após o 11 de Setembro "desmoronou", mas assegura que seu país aposta nesse espírito "de associação e respeito mútuo necessário para conseguir um mundo onde todos vivam em paz e com dignidade".
E esse compromisso, diz, começa no interior de seu próprio território: "os Estados Unidos acolhem gente de todos os países e culturas. E esses novos americanos nos lembram que apesar de nossas diferenças em matéria de raça ou de classe, todos estamos unidos pela esperança comum que podemos fazer do mundo um lugar melhor".
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