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21/09/2011 - 08h56

Obama busca resolver impasse palestino na ONU

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DA REUTERS

O presidente americano, Barack Obama, sobe à tribuna da ONU nesta quarta-feira esperando evitar o iminente impasse acerca da candidatura palestina a uma vaga da entidade.

Às voltas com problemas econômicos, com baixos índices de popularidade e crescentes dúvidas sobre a sua política externa, Obama discursará na Assembleia Geral da ONU e se reunirá com os líderes palestino e israelense.

Seu principal objetivo é dissuadir o presidente palestino, Mahmoud Abbas, de formalizar o pedido de adesão à ONU, desafiando as objeções de Israel e a ameaça de veto dos EUA.

Os governos israelense e americano dizem que o reconhecimento do Estado palestino deveria se dar por meio de negociações diretas, e que o pedido palestino inviabilizará o processo de paz do Oriente Médio. Os palestinos dizem que se viram obrigados a recorrer à ONU devido à paralisação das negociações com Israel.

"Não há atalho para a paz", disse o assessor-adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, ao apresentar as linhas gerais do discurso de Obama, marcado para as 10h (11h em Brasília).

Obama quer evitar que a questão chegue ao Conselho de Segurança --onde as adesões precisam ser aprovadas-- porque o uso do veto acarretaria graves riscos políticos para os EUA num momento de turbulências políticas sem precedentes no Oriente Médio.

Numa última tentativa de evitar o impasse, diplomatas do chamado Quarteto de Negociadores do Oriente Médio --EUA, Rússia, União Europeia e ONU-- estão realizando várias reuniões nesta semana, mas até agora sem sinais de avanços. Abbas pretende formalizar a candidatura na sexta-feira.

Na reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Obama deve discutir formas de dissuadir Abbas, além de pressionar o israelense a melhorar suas relações com Egito e Turquia, dois importantes aliados islâmicos dos EUA na região.

Mas dificilmente Obama insistirá demais em concessões do líder israelense aos palestinos, pois está ciente de que isso pode desagradar o eleitorado judeu dos EUA, crucial para a sua tentativa de se reeleger em 2012.

 

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