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Grécia se esforça para agradar troika e receber ajuda financeira
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ADRIANA FLORES BÓRQUEZ
DA EFE, EM ATENAS
O governo grego qualificou nesta quinta-feira como "positiva e produtiva" a primeira reunião com os chefes de missão da "troika" --Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI)-- enquanto se esforça para aplicar os cortes adicionais exigidos pelos credores para receber um novo lance do empréstimo internacional de € 8 bilhões.
Entre a pressão dos supervisores e a oposição dos ajustes pelos sindicatos, o governo socialista grego teve que buscar novas medidas para conseguir liberar essa ajuda financeira.
Assim, o primeiro-ministro grego, George Papandreou, presidiu um Conselho de Ministros para aprovar um pacote de medidas adicionais, que pretende cobrir o rombo de € 2 bilhões que impedia o país de reduzir o deficit deste ano para 7,6%.
"Agora nos inspecionam inclusive por esse desvio de € 2 bilhões assumidos para cobrir as medidas adicionais, que são difíceis e muitas vezes dolorosas", afirmou Papandreou.
"As medidas são necessárias para evitar que o país seja exposto a um cenário de dúvidas", completou o líder grego, fazendo referência a uma possível quebra caso não venha a receber o novo lance do empréstimo internacional.
ALTERAÇÕES SALARIAIS
Nesta quinta, o governo aprovou uma nova escala salarial para os funcionários, que irá aplicar um corte de 25% no salário de até 17% dos empregados públicos. Desta forma, o salário máximo ficará em torno de € 2.200 euros por mês, enquanto o mínimo subirá para € 780.
Dessa forma, o governo deve alcançar uma decisão definitiva já no próximo domingo, depois do encontro entre Papandreou e o presidente francês, Nicolas Sarkozy. A reunião está marcada para sexta-feira, em Paris.
Por sua parte, a Confederação de Funcionários Públicos, que defende os direitos de 900 mil funcionários, bloqueou nesta quinta-feira a entrada de vários ministérios, incluindo o das Finanças. O protesto obrigou o ministro Vangelis Venizelos a se reunir com os credores estrangeiros em outro local.
No primeiro encontro pessoal entre Venizelos e os chefes da troika, depois do auge das manifestações há três semanas, foram revisados os principais conflitos nas contas públicas.
Segundo informou uma fonte do Ministério das Finanças aos jornalistas, Venizelos "manifestou sua satisfação" pela "atmosfera positiva e produtiva, apesar dos sacrifícios que o povo grego está fazendo".
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