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03/10/2011 - 22h31

ONU deve votar resolução contra a Síria nesta terça-feira

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LOUIS CHARBONNEAU
DA REUTERS, EM NOVA YORK

O Conselho de Segurança da ONU planeja votar na terça-feira uma resolução redigida pela Europa que ameaça a Síria com medidas punitivas, mas ainda não está claro se a Rússia irá vetá-la, segundo diplomatas.

O conselho de 15 países deve realizar uma votação sobre o esboço de resolução na terça às 18h (horário de Brasília), disseram diplomatas do conselho nesta segunda-feira sob condição de anonimato.

"Não está claro o que os russos pretendem fazer", disse um diplomata ocidental. "Eu acho que vamos descobrir amanhã."

Outro diplomata sugeriu que Moscou estava sob pressão moral para não ficar no caminho de uma condenação ao ditador sírio, Bashar al Assad, devido à repressão aos protestos contra o seu governo. Segundo a Organização das Nações Unidas, as manifestações deixaram ao menos 2.700 civis mortos.

"Eu considero que seis meses de protestos e nenhum sinal de um fim da violência contra manifestantes em grande parte pacíficos significam que eles não irão bloquear uma tentativa de incrementar uma abordagem mais proativa", disse o diplomata.

A resolução, que foi elaborada pela França em cooperação com Reino Unido, Alemanha e Portugal, é uma versão diluída de esboços anteriores que ameaçaram a Síria com sanções se o país não cumprir as exigências internacionais para que suspenda a repressão contra manifestantes pró-democracia.

A última versão pede possíveis "medidas" contra Damasco se continuarem as operações militares contra civis. Versões anteriores, também obtidas pela Reuters, ameaçavam explicitamente Damasco com "sanções".

"Ainda é uma resolução difícil", disse um diplomata. "Se for aprovada, irá enviar uma mensagem forte para Damasco."

Se o projeto de resolução for submetido à votação na terça-feira, como os quatro membros europeus do Conselho esperam, os Estados Unidos devem apoiá-lo, de acordo com as fontes, apesar de sua decepção com compromissos feitos para ganhar o apoio de Rússia, China, Brasil, Índia e África do Sul --os cinco países dos "Brics".

 

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