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04/10/2011 - 01h41

Oposição venezuelana nega plano desestabilizador e confirma via eleitoral

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DA EFE

A aliança de oposição ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, negou o plano desestabilizador atribuído a ela pelo governista PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), e confirmou que usará a via eleitoral para tentar tomar o poder no ano que vem.

O secretário-geral da MUD (Mesa da Unidade Democrática), Ramón Guillermo Aveledo, ressaltou que o antichavismo trabalha visando às eleições de outubro de 2012 e que é o primeiro interessado "em manter a Constituição e as leis da República em sua efetiva vigência".

Aveledo respondeu assim à denúncia do vice-presidente do PSUV, Aristóbulo Istúriz, que a oposição planejou realizar neste mês ações violentas, planificadas junto a "fatores internacionais".

"Internamente, os fatores da oposição, dirigidos pela grande oligarquia internacional, tentam promover a desestabilização e prepararam para o mês de outubro uma onda de ações", acrescentou Istúriz em entrevista coletiva do PSUV.

Para o dirigente do partido presidido por Chávez, "a oposição vem tentando impulsionar o isolamento internacional da Venezuela".

"Querem que se levante um expediente a partir de supostas violações aos direitos humanos", além de envolver pessoas próximas a Chávez e outras autoridades em supostos delitos de narcotráfico e terrorismo, e de acusar o governo de atentar contra a liberdade de imprensa e, inclusive, a de culto, acrescentou Istúriz.

Nesse sentido, disse que na próxima sexta-feira a ONU (Organização das Nações Unidas) realizará uma reunião em Genebra sobre direitos humanos que terá a "Venezuela como o centro dos ataques".

Na própria sexta-feira, replicou Aveledo à emissora privada "Unión Radio", a MUD realizará um ato "com todos os pré-candidatos para lembrar ao mundo que falta um ano para a mudança", em alusão às eleições presidenciais de 7 de outubro de 2012.

"Queremos o caminho constitucional, o caminho democrático", disse, e lembrou que a oposição realizará em fevereiro eleições primárias para escolher o "candidato unitário" que enfrentará Chávez, que aspira seguir na Presidência no período 2013-2019.

 

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