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Fidel condena 'assassinato' de Gaddafi e 'papel genocida' da Otan
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O líder cubano Fidel Castro condenou nesta segunda-feira o "assassinato" do ditador líbio Muammar Gaddafi e o "papel genocida" da Otan, a aliança militar do Ocidente, que classificou como "o mais pérfido instrumento de repressão" da história, segundo um artigo publicado na imprensa local.
Em sua coluna "Reflexões", o ex-mandatário afirmou que a Otan é uma "brutal aliança militar" que atua como "o mais pérfido instrumento de repressão da história".
Segundo ele, Gaddafi "foi ferido com gravidade pelos mais modernos aviões de caça da Otan, que interceptaram e inutilizaram seu veículo, capturado ainda vivo e assassinado pelos homens que essa organização militar armou".
"Seu cadáver foi sequestrado e exibido como troféu de guerra, uma conduta que viola os mais elementares princípios das normas muçulmanas e crenças religiosas que prevalecem no mundo", sustentou Fidel, afastado do poder desde julho de 2006 por uma crise de saúde.
O ex-presidente ainda disse que a organização "assumiu esse papel repressivo global" depois da queda da União Soviética, "que tinha servido aos Estados Unidos como pretexto para criá-la". Para ele, a Otan é uma "brutal aliança militar" que "se tornou o mais pérfido instrumento de repressão que a história da humanidade já conheceu".
Em um destes artigos, publicado no dia 28 de abril, Castro advertiu que os bombardeios da Otan na Líbia atiçavam "um fogo" que poderia "queimar todos" e que, se Gaddafi resistisse, passaria "para a história".
No final de semana, uma nota publicada pela Chancelaria da Venezuela também repudiou de forma "enérgica" o que classificou como "política de barbárie conduzida pela Otan e seus aliados na Líbia".
O órgão venezuelano ainda tratou o "assassinato" de Gaddafi como o mais "emblemático dos crimes perpetrados" contra o povo do país africano, onde foi conduzida uma "política violenta de mudança de regime com a violação dos mais básicos princípios do Direito Internacional".
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