Há muito que os brasileiros se apropriaram da cozinha árabe. O paulistano, em particular, adotou o Almanara como um de seus representantes preferidos há décadas. E lá vai história: a casa abriu em 1950 e se mantém como referência ancorada na tradição.
Eis ali garçons trajados à moda antiga, uma sede impávida, na rua Basílio da Gama —o salão, por si só, já vale a visita—, e os pratos já incorporados ao nosso paladar.
Itens como pastas clássicas (a láctea coalhada seca, o baba ganoush com leve defumado e um homus cremoso) e saladas (a fatuche, com alface, rabanete, tomate, cebola, croûtons, pepino e pimentão, ganha frescor do hortelã, acidez do summac e doçura da semente de romã) abrem o apetite.
Em seguida, há cafta grelhada no espeto, abobrinhas recheadas com arroz e carne moída e charutinhos de uva.
Para os mais famintos, esses exemplares também podem ser provados em sequência e à vontade, no rodízio, servido exclusivamente na matriz da Basílio da Gama.
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Almanara. R. Basílio da Gama, 70, República, tel. 3257-7580