Com pesquisas realizadas desde 2012, o monitoramento do Datafolha sobre os melhores bares e restaurantes de São Paulo cria repertório para análise de um dos principais setores da cidade sob a ótica do consumidor. O histórico do levantamento revela um segmento dinâmico, com alto grau de pulverização das menções, surgimento de novos nomes ao longo do tempo e variações nas taxas de frequência com que os paulistanos mantêm o hábito de ir a esses estabelecimentos.
Quanto aos restaurantes, principalmente, nota-se queda importante de frequência a alguns tipos de cozinha no último ano, como casas árabes e italianas, além de diferentes tendências no comportamento desse universo considerando-se o saldo dos cinco anos de estudo.
Em 2012, por exemplo, 48% dos entrevistados costumavam ir a restaurantes japoneses. Ao longo do tempo, essa taxa chegou a crescer 20 pontos percentuais e hoje oscila para 66%. Por outro lado, no mesmo período, o hábito de ir a churrascarias e restaurantes especializados em comida brasileira caiu 10 e nove pontos, respectivamente.
O que não mudou, no entanto, é a frequência a pizzarias, costume mantido há cinco anos por cerca de 85% desses paulistanos de classe A/B.
Em relação aos estabelecimentos citados, a quantidade de menções reflete o grau da diversidade. Além do grande número de nomes que aparecem com 1% ou mais, há elevado índice de bares e restaurantes que também são lembrados pelos entrevistados mas que, no total da amostra, não alcançam esse patamar.
Entre os mais citados ao longo do tempo, há tanto locais tradicionais, que se firmam no imaginário dos frequentadores, inclusive entre os mais jovens (menções ao Terraço Itália ocorrem especialmente entre os que têm de 18 a 25 anos), como também surgem novos players de importante alcance.
Destaques para Coco Bambu que em 2012 nem aparecia na pesquisa e que agora disputa com nomes como D.O.M., Figueira Rubaiyat e Fasano a liderança do ranking de melhor restaurante da cidade.
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