Boca de Ouro vence categoria bar, na opinião do júri d'O Melhor de sãopaulo
MELHOR BAR - JÚRI
Para quem não conhece o endereço, encontrar o Boca de Ouro é quase como descobrir um tesouro: o local fica em um trecho residencial e bem tranquilo de Pinheiros, numa casinha discreta, sem letreiros ou indicações de que ali está um bar.
E não é qualquer bar. Sem firulas ou carão, o Boca, desde 2013, faz o bê-a-bá botequeiro de maneira elegante e eficiente.
Lá dentro há um balcão, poucos lugares, uma mesa de sinuca, menu resumido, rock no som e dois sócios sempre presentes.
Mesmo quando a clientela se aglomera sobre o disputado balcão, o olhar atento de Renato Martins não deixa ninguém escapar sem ser atendido. Ao seu lado, o também sócio e bartender Arnaldo Hirai prepara, pacientemente, os primorosos coquetéis servidos por ali.
Há uma ou outra influência asiática no cardápio de comes -pode aparecer, por exemplo, uma barriga de porco assada e servida com legumes braseados. Mas quem brilha mesmo no menu é outra dupla, com pinta de boteco, que virou marca do local: o bolovo e o drinque Macunaíma.
O primeiro é um bolinho frito em que a carne moída, com miolo rosado, envolve um ovo cozido. O segundo, um coquetel que combina cachaça, limão e Fernet, criação do bartender Arnaldo. Juntos, petisco e bebida custam R$ 29. Ah, e a casa também funciona às segundas.
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Boca de Ouro
R. Cônego Eugênio Leite, 1.121, Pinheiros, tel. 4371-3933