Quando o assunto é mortadela, paulistano escolhe Ceratti

A Ceratti foi mencionada como melhor marca de mortadela por 38% dos paulistanos das classes A e B, segundo pesquisa do Datafolha

O líder fascista Benito Mussolini tornou-se primeiro-ministro da Itália em 1922. Dois anos depois -e não por acaso-, era hora do sindicalista Giovanni Ceratti se mandar. Ele decidiu, então, emigrar para o Brasil antes que fosse preso.

Recebido por amigos da colônia italiana em São Paulo, Ceratti, então com 27 anos, foi trabalhar em uma marcenaria. Em seguida, abriria o açougue onde funcionou por mais de 70 anos a sede do frigorífico Ceratti.

Sinônimo de mortadela, a marca se especializou em embutidos. Com 38% das menções na pesquisa Datafolha, sua linha hoje inclui itens como picanha defumada, lombo tipo canadense e fiambre.

Em agosto de 2017, a família dos fundadores decidiu vender o negócio à Hormel Foods, dona de mais de 50 marcas nos Estados Unidos.

Mas ainda que a Ceratti seja controlada por uma empresa americana e que sua receita seja tipicamente italiana, da Bolonha, o hábito de mandar para dentro um sanduba de mortadela é mais do que paulistano.

Ainda mais se ele vier com 300 g do embutido -como no famoso Bar do Mané, no Mercado Municipal. Cheio de Ceratti, o que o lanche tem de menos é só o pão.

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