Eleição
Lamentável a manchete "Siglas confirmam Lula, Marina e Alckmin para a Presidência". O sr. Luiz Inacio é virtualmente inelegível, mas é o primeiro a ser destacado e o candidato Alvaro Dias é absurdamente omitido. O viés partidário é repugnante em um jornal que se diz neutro.
Arthur Antonio Mondin (Guarapuava, PR)
Gleisi Hoffmann, presidente do PT, confirmou a candidatura de Lula. Lula está preso em Curitiba, condenado em segunda instância, é réu em diversos processos e se encaixa perfeitamente como ficha suja.
José Carlos Saraiva da Costa (Belo Horizonte, MG)
"Ave, Lula, os que vão morrer te saúdam." Assim pode ser resumido o fanatismo desequilibrado e inconsequente dos petistas, ao lançar uma candidatura impossível, ou seja, de um presidiário. Equivale a um suicídio em massa.
Milton Córdova Júnior (Vicente Pires, DF)
Se a defesa de Lula retirar o pedido de habeas corpus já pautado no STF, será para evitar que o tema de sua inelegibilidade seja discutido antecipadamente. Isso deixaria claro que a verdadeira intenção de seu representado não é de participar, mas, sim, de tumultuar o processo eleitoral deste ano.
Luís Roberto Nunes Ferreira (Santos, SP)
Equilibrado o artigo "Bolsonaro não é Trump", de Paula Cesarino Costa. Tomara que seja lido pelo diretor de Redação desta Folha e obrigatório para a Redação do jornal, que insistentemente, de maneira infantil e jocosa (às vezes vil), tenta desqualificar Bolsonaro e, não raramente, desumanizá-lo. Melhor que entrar em negação em relação ao candidato, o ideal seria que o jornalismo da Folha compreendesse e admitisse que Bolsonaro é, sim, um fenômeno popular das massas, tratando-o com mais respeito.
Paulo Boccato (São Carlos, SP)
Bancada da bala é o nome pejorativo que dão aos deputados que apoiam o direito de defesa do cidadão. Não uso arma, nunca usarei, mas defendo o direito de quem queira tê-la legalmente. Portanto, apoio a bancada da autodefesa, pois a arma em si não mata ninguém, mas, sim, a mão que a empunha.
Mara Montezuma Assaf (São Paulo, SP)
Deselegante e preconceituoso o modo como Luiz Weber classifica a vice de Alckmin: uma "planta ornamental frondosa , que não atrapalha". Ana Amélia é uma senadora brilhante com uma carreira impecável e que deveria, ela própria, estar disputando a Presidência. Ela vai, sim, atrair muito mais votos para a chapa.
Márcia Penteriche Menucelli (São Bernardo do Campo, SP)
Está na hora de os brasileiros e os paulistas cobrarem o PSDB e seu candidato. O que fizeram nos últimos 24 anos no estado que não combateram eficientemente as inundações da Grande São Paulo? Alckmin gastou nosso dinheiro com empresas suspeitas de propinas. Como posso acreditar nele?
Benone Augusto de Paiva (São Paulo, SP)
Ministério Público e PF
Digno de registro na reportagem "Outro professor da UFSC é intimado após criticar ação da PF" é a figura da servidora cuja ação engendrou tudo isso, a delegada Érika Mialik Morena. Sendo isso verdadeiro, estamos diante de escalada vertiginosa do arbítrio com viés totalitário protagonizado por agentes públicos da PF. Quem controla essa gente?
Marcelo Pedro de Arruda (São Paulo, SP)
Brilhante o artigo de Demétrio Magnoli "Cancellier, eu e você" sobre os abusos do Ministério Público e da Polícia Federal. Esse autoritarismo precisa mudar. Não seria conveniente estabelecer uma punição rigorosa a procuradores e delegados que acusam levianamente um cidadão sem "provas" cabais, em claro abuso de poder?
Paulo Roberto dos Santos (São Paulo, SP)
Desmatamento
Enquanto o país se diverte e chora com as trapalhadas eleitorais, o governador de MT, Pedro Taques, vai chancelar lei com mudanças de texto que permitem desmatamento. Não bastasse o sem número de desmatamentos ilegais, vem um governador de estado, totalmente contra uma realidade ambiental, e causa um estrago deste tamanho.
Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)
Desigualdade social
A coluna do sr. Drauzio Varella ("Irresponsabilidade") é perfeita. Traz pontos importantes sobre a desigualdade social. Acrescento alguns pontos: o sistema prisional está falido no mundo inteiro, a prisão não reduz criminalidade e é necessário rever o sistema penal, buscando um sistema de penas alternativas, reduzindo a população carcerária.
Valter Francisco Angelo (São Paulo, SP)
Educação
O currículo do ensino médio no Brasil deveria incorporar duas matérias imprescindíveis na nova economia: conhecimento de economia com foco em empreendedorismo e tecnologia com foco em inovações. É gritante a distância da realidade de um currículo que aprisiona o aluno em um mundo analógico enquanto ele, portando smartphone, aprende mais com o Google do que com seus professores.
José Tadeu Gobbi (São Paulo, SP)
Sarampo
Considerando o exemplo mais recente da recidiva do sarampo entre nós, trazida pela imigração venezuelana, constata-se que houve uma falha estatal no quesito prevenção. Nossas crianças não estavam convenientemente protegidas para evitar a disseminação da doença em nosso território. O ECA determina que a vacinação é obrigatória e a negligência tanto do Estado quanto da família impõe as sanções já definidas em lei.
Ângela Luiza S. Bonacci (Pindamonhangaba, SP)
Emicida
A afirmação de Emicida de que a "princesa Isabel era o Michel Temer" é um dos momentos mais embaraçosos e deprimentes já registrados pela Ilustrada. A sublime parvoíce, embalada em frase de efeito, é um monumento à ignorância e à tolice.
Diogo de Castro (Belo Horizonte, MG)
Por que a Folha dá tanto espaço para pessoas que tem pouco ou quase nada a acrescentar?
Dani Lindenbaum (São Paulo, SP)
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