A agenda da visita do presidente Jair Bolsonaro (PSL) à Ásia, que começou na segunda-feira (21) e vai até 31 de outubro, sinaliza a valorização por parte do Brasil com o fortalecimento dos laços com alguns de seus mais importantes parceiros asiáticos, como Japão, China, Emirados Árabes, Qatar e Arábia Saudita.
Enquanto presidente da Frente Parlamentar Brasil-China, a visita a este país terá uma razão especial de ser. Maior parceiro comercial do Brasil, e de interações crescentes nas mais variadas áreas, a República Popular da China demonstra, como já o disse uma vez, sintonia com o interesse recíproco pela harmonização das duas nações —sempre prezando por crescimento econômico, inovação e segurança jurídica.
A busca por soluções claras, pelo estabelecimento e uso de mecanismos, canais e práticas do "estado da arte"’ é de irrefutável fundamento. E isso aplicado com o conhecimento das peculiaridades que caracterizam cada país, de forma a obter sempre os melhores e mais confiáveis resultados.
Vem à mente também a 11ª Cúpula dos Brics, a ser realizada novamente em Brasília, entre os dias 13 e 14 de novembro, com o seguinte lema: “Crescimento econômico para um futuro inovador”. A presença dos cinco chefes de Estado atesta o peso do encontro.
Sobre a temática circunscrita à cúpula estarão entre as prioridades a cooperação em matéria de inovação e uma maior interação do Novo Banco de Desenvolvimento com as questões de interesse empresarial. Mais uma vez, ressalta-se a primazia de soluções ótimas, seguramente embasadas, cientes das particularidades de cada situação, holisticamente desenvolvidas.
É nesse contexto que, enquanto presidente da Frente Parlamentar Brics, integrarei a cimeira num caráter singular. O foco no aprimoramento das relações bilaterais com os demais membros —Rússia, Índia, China e África do Sul— se fará na visão de que estas sejam cada vez mais práticas, construtivas e sólidas. São países que, sem dúvida, têm muito a contribuir entre si, fortalecendo-se mutuamente.
Visando invariavelmente o desenvolvimento do Brasil e de seus pares, como presidente da Frente Parlamentar Brics trabalharei para que também o Congresso integre o esforço para a expansão, o amadurecimento e a potencialização das relações entre cada um dos participantes da cúpula e o Brasil, em todas as áreas da vida econômica, social, cultural e humana.
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