Integração da rede pública, acompanhamento pedagógico de cada aluno, fortalecimento das escolas em tempo integral, recursos públicos para que a própria unidade administre, parcerias com a iniciativa privada e reforço nas disciplinas. O resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2019 evidenciou os esforços de Goiás ao alcançar a maior nota na avaliação do ensino médio em todo o Brasil, com 4,8. O estado foi o único a bater a meta individual estipulada.
Ampliamos o ensino de língua portuguesa e de matemática. São duas aulas a mais por semana em todas as etapas do aprendizado, com o emprego de técnicas, métodos modernos e uso de experiências exitosas. O desempenho de cada estudante é acompanhado de perto pela Secretaria de Educação, que define a melhor estratégia para impulsionar a evolução do aprendizado.
Para evitar a evasão, implantou-se o Painel de Monitoramento, que controla a frequência em meio ao regime não presencial. Goiás também desenvolveu uma ferramenta de envio de SMS para alertar sobre as aulas remotas.
Um fato que trazia grande constrangimento no processo educacional em Goiás era o chamado quarto turno, situação em que as crianças não possuíam horário escolar nem alimentação como nos períodos normais. Tratava-se de uma realidade inaceitável, que já perdurava por 12 anos. Em 2019, botamos fim a essa chaga.
O governo estabeleceu parcerias, como a Plataforma do Saber, voltada ao aprendizado de alunos do ensino fundamental; incentivo à leitura de clássicos da filosofia, com o professor Clóvis de Barros; mapeamento da educação integral em todo o estado pelo Instituto Sonho Grande e cursos para o desenvolvimento socioemocional de educadores, com o Instituto Vivescer.
Desde janeiro de 2019, foram mais de R$ 114 milhões para a melhoria do ambiente escolar, incluindo a substituição definitiva das escolas de placas. Outros R$ 85 milhões em reformas médias e ampliações, com benefícios a 221 unidades, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PPDE). Já o Programa Reformar permitiu obras de pintura e reparos em 909 escolas, com investimentos de R$ 29 milhões. Foram liberados, ainda, R$ 15,7 milhões do Pró-Escola, para pequenos reparos. Todo esse aporte de recursos fomenta as economias locais.
Dessa forma, em minhas agendas no interior, faço questão de visitar escolas estaduais para acompanhar de perto as obras e verificar o andamento de nosso projeto pedagógico. Além de requalificar as escolas, o Estado tomou a iniciativa de fornecer uniformes, tênis e mochilas com material escolar a todos os alunos. Esse conjunto de ações fez com que houvesse um engajamento de educadores e estudantes no sentido de lutar pela melhor classificação no Ideb, o que fomentou uma disputa sadia.
Com a suspensão das aulas presenciais em função da pandemia de Covid-19, o governo disponibilizou toda a estrutura de comunicação para veicular conteúdo. Os estudantes se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com o programa “Goiás Bem no Enem”, na TV Brasil Central.
O GoiásTec usa tecnologia para levar aprendizagem aos lugares mais remotos. O Seduc em Ação fornece videoaulas para o ensino fundamental e médio. O governo também garante material impresso aos alunos que não possuem acesso à tecnologia e, para isso, utiliza o transporte escolar.
Para o próximo ano, implantaremos o ICMS da Educação. Trata-se de direcionar mais recursos desse imposto às localidades que obtiverem os melhores resultados no Ideb —uma ferramenta para incentivar a melhoria na qualidade do ensino nos municípios.
O segredo, portanto, está na consolidação, dia após dia, do vínculo entre escola e aluno, com ações estratégicas que fazem toda a diferença no processo ensino-aprendizagem. Os desafios são grandiosos, mas estamos certos de que, com educadores valorizados e motivados, Goiás se manterá no pódio do Ideb e servirá como referência para todas as unidades da Federação.
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