Lygia Maria, 41, e Preto Zezé, 45, estreiam na próxima semana como colunistas da Folha. Seus textos estarão disponíveis em todas as plataformas do jornal.
Paraense, moradora de São Paulo há oito anos, Lygia Maria, doutora em comunicação pela PUC-SP, escreverá aos domingos no site da Folha; no jornal impresso, seus textos serão publicados às segundas-feiras, na página A2. O cearense Preto Zezé, presidente global da Central Única das Favelas (Cufa), escreverá às segundas no site (com as colunas sendo publicadas na página A2 da versão impressa às terças).
Catarina Rochamonte e Guilherme Boulos deixam de escrever porque serão candidatos a cargos no Legislativo nas eleições de outubro.
A estreia de Lygia Maria se dará no próximo domingo (23). A coluna será voltada a temas ligados à política, à comunicação e ao comportamento. Jornalista, ela já trabalhou na TV Cultura tanto do Pará quanto de São Paulo. Em seus textos, vai abordar a política "a partir da perspectiva liberal, com foco no debate público sobre identitarismo, polarização ideológica e legalização das drogas", afirma.
O escritor e empreendedor Preto Zezé estreia na próxima segunda-feira (24). Criado na favela das Quadras, em Fortaleza (CE), ele é hoje presidente da Cufa, organização internacional que reúne mais de 28 países no combate à desigualdade social.
"A coluna vai trazer um pouco do olhar das favelas. Tem muita gente falando sobre as favelas, mas ninguém ouve o pensamento elaborado que a favela está praticando, produzindo", explica. Sua coluna falará de economia e cultura, observando "a potência, a criatividade e a inovação das favelas".
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