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Maria Celina Christiani

Um jornal e muitas descobertas

Folha é minha companheira no café: leio, anoto, recorto artigos e repasso a amigos

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Maria Celina Christiani

Aposentada (licenciada em matemática e psicopedagoga), é assinante da Folha há 30 anos e leitora há quase 60

Surpreendida com o convite para participar deste espaço e compartilhar com os leitores a minha história com a Folha, fiz o inevitável exercício de memória: "ligue os pontos", "descubra os sete erros"... Quem se lembra da Tia Lenita, da Folhinha?

Comecei a decifrar as primeiras palavras na Folha. E hoje, mais de meio século passado, se fosse para resumir em uma palavra minha relação com este jornal, escolheria, sem dúvida, "descoberta".

A descoberta dos sete erros, da figura que aparecia ligando os pontos e, pasmem, que existia uma Casa Branca fora do Brasil! Até então a única que eu conhecia era aquela cidade (vizinha da minha, São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo) do leitor Marcos Barbosa, assíduo colaborador do Painel do Leitor e que já escreveu neste espaço.

Meus pais assinaram a Folha durante muito tempo e não me lembro quando e por que cancelaram a assinatura. Nos anos 1990, estabelecida em São Paulo por duas décadas, assinei e nunca mais parei.

Ao organizar as ideias para escrever este artigo, pensei nas minhas preferências dos temas veiculados. Alguns são de leitura obrigatória, outros nem tanto, e há aqueles que, pelo assunto ou autor, não leio de modo algum. Assim posso fazer o precioso exercício da escolha.

Lendo as resenhas descobri, e continuo descobrindo, autores e livros maravilhosos. No Painel do Leitor, espaço aberto para opiniões tão divergentes, já dei os meus pitacos, e com a mediação da extinta seção A Cidade é Sua, resolvi pendengas com prestadoras de serviços. É espantoso quando relembro das notícias veiculadas no Acervo Folha.

Coincidência ou não, a oportunidade para esta participação aconteceu na semana em que fiz um "test drive" para me adaptar à forma digital. Viajei por uma semana e não transferi a assinatura. Confesso que não gostei. Resisti bravamente no primeiro dia, joguei a toalha no segundo e comprei exemplares avulsos até o fim da estadia. Prefiro o modo impresso, aquele mesmo que eu buscava nos anos 1960 na caixa postal dos Correios (a nossa era a de número 22), que vinha dobrado e amarrado com uma corda de sisal. Ainda não me curvei à dependência de tablet e similares.

A Folha é a minha companhia na primeira xícara de café do dia: leio, anoto, recorto artigos que me interessam, releio-os de tempos em tempos, repasso para amigos. As mãos sujas de tinta de jornal não me incomodam.

Cumprimento a nossa querida centenária, assim como o time que a mantém viva. Saúde e coragem para todos, incluídos aqui leitoras e leitores.

TENDÊNCIAS / DEBATES
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.​

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