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13/10/2012 - 06h00

Chefe da Fundação Palmares comenta reportagem da Ilustrada

NUNO COELHO
CHEFE DA REPRESENTAÇÃO DA FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES EM SP
DE SÃO PAULO

Na reportagem "Ministério da Cultura lançará editais só para criadores negros" ("Poder"), pareceu que apresentei argumento contrário aos critérios de edital anunciado pelo MinC, o que não corresponde à verdade. Por telefone, falei por instantes com um jornalista e, como ainda não conhecia o conteúdo do release recebido pela Folha, sugeri que entrasse em contato com nossa assessoria de imprensa. Foi grande a minha surpresa ao descobrir a inclusão de expressões creditadas a mim, entre aspas, fora do contexto em que foram proferidas e subvertendo o sentido da declaração.

Como representante da Fundação Cultural Palmares em São Paulo e militante da luta por igualdade de direitos, comemoro o trabalho para realizar todas as ações afirmativas e de combate e luta contra o racismo. A iniciativa apresentada pelo MinC é mais uma das ações que seguem no caminho de reconhecer o valor e a importância da contribuição dos negros e negras ao longo da história deste país, em conformidade com os direitos expressos no Estatuto da Igualdade Racial. Mais do que louvável, essa é uma tarefa necessária e urgente.

NUNO COELHO, chefe da representação da Fundação Cultural Palmares em SP (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA MATHEUS MAGENTA - Questionado, em entrevista gravada, se seria legalmente possível que um edital do MinC estabelecesse como critério de seleção que o postulante fosse negro, o missivista afirmou que não: "Não pode porque isso fomenta o preconceito racial".

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