'Aliança entre Campos e Marina não causou o impacto político esperado', diz leitor
A pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial de 2014 demonstra, a princípio, que a tal aliança Campos-Marina não causou o impacto político esperado e, além disso, produziu desconforto em parte dos apoiadores de Marina em virtude de sua filiação ao PSB. O partido de Campos tem um histórico de fisiologismo pois, até então, seu apoio ao PT sempre foi marcado pela barganha política de cargos. E a união dos "ambientalistas" com políticos ligados à bancada ruralista será de difícil justificativa e convencimento no eleitorado.
MARCELO REBINSKI (Curitiba, PR)
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O artigo "Uma alternativa para o Brasil", de Eduardo Campos (Tendências/Debates, ontem), é uma contribuição importante para o debate político. No entanto, sua colocação de que é necessário remover o "velho arranjo político", para a construção de uma nova agenda, é fora de propósito, pois como governador de um importante Estado, Campos não teve, até aqui, uma postura verdadeiramente comprometida com a derrubada do modelo político tradicional e conservador.
Da aliança entre o PSB e a Rede espera-se que possa resultar, de fato, numa via política alternativa ao desgastado modelo PSDB X PT.
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JOSÉ TARCIZO TEIXEIRA DA SILVA (Vitória, ES)
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Lula, Dilma, Serra, Aécio, Campos e Marina são seis personagens à procura de um enredo para as eleições de 2014. Todos estão realizando os seus ensaios para garantir o papel de protagonista. A melhor interpretação levada ao palco no teatro da política receberá os aplausos da maioria dos espectadores.
LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)
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Se engana quem acredita que a questão da chapa Eduardo Campos-Marina Silva está fechada. Quando for percebido que as alianças e principalmente as pesquisas não estiverem correspondendo, não há dúvida de que a vice-líder nas pesquisas assumirá a cabeça de chapa. Esse projeto é sim um grande laboratório que está longe de definições e até as eleições muita coisa pode acontecer.
ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)
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O artigo"Jogada perigosa", de José Afonso da Silva (Tendências/Debates, ontem) revela a situação crítica de Marina Silva, caso consiga se eleger como vice na chapa de Eduardo Campos. O governador já avisou que não abrirá mão de sua candidatura à Presidência. É uma pena porque dificilmente os votos de Marina serão transferidos para ele. Somente ela tem esse mérito. Se Eduardo Campos tivesse mais desprendimento, ofereceria a candidatura a Marina.
Afinal, entre ser vice e perder a eleição, a primeira escolha é melhor do que nada.
RICHARD ZAJACZOWSKI (Francisco Beltrão, PR)
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