'Lei da oferta e demanda não funciona a favor do consumidor', diz leitora
CONTA DE LUZ
O Brasil é o único país onde a lei da oferta e demanda nunca funciona a favor do consumidor. Estamos em plena crise, com baixa demanda de energia, e o preço sobe. Quando a economia voltar a crescer, a energia subirá mais ainda. Hilário!
MARA MARQUES (São José dos Campos, SP)
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Piscadelas e apagões quase que diários são a norma. A cereja do bolo: na noite de Natal, três horas sem luz. Está na hora de trocar de concessionária.
THOMAS HAHN (Cotia, SP)
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Feliz Natal e próspero ano chuvoso. Esses devem ser os votos dos brasileiros depois do levamento feito. Mais uma vez, estamos diante de uma situação energética com matrizes ultrapassadas, desabastecimento e repasse de valores ao consumidor final. É inconcebível atravessarmos a história com falta de água e com preços absurdos para a energia elétrica. Isso num ano de eleição em que, teoricamente, deveríamos renovar os quadros congressuais de forma drástica. Nem uma coisa nem outra. Os bandidos continuarão legislando e a luz subindo.
ARLINDO C. NETO (São Paulo, SP)
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COLUNISTAS
Ótima a chamada de capa da Folha desta segunda-feira (25) para a coluna de Celso Rocha de Barros. Certamente, a melhor de fim de ano da imprensa brasileira: "Mesmo sem o 'P', MDB é bando de icaretas ilhando o atrimônio úblico". Só faltou usar no lugar de "bando" a "atota" (patota), do texto original do colunista.
CARLOS ANTONIO BARROSO MOURÃO (Belo Horizonte, MG)
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Darei uma caixa de bombom ao leitor da Folha que entendeu alguma coisa do artigo "Terapias imaginárias" ("Opinião", 25/12) assinado por Marcos André Melo. Sei que escrever de uma forma fácil é muito difícil, mas os articulistas deveriam entender que a função da imprensa é informar e formar uma massa de cultura média, e não se exibir para especialistas.
SALVATORE D'ONOFRIO, professor da Unesp (São José do Rio Preto, SP)
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Na sua gelatinosa coluna desta natalina segunda-feira, Luiz Felipe Pondé poderia ter citado, como um exemplo real e atual dos mentirosos por cujas pobres vítimas diz verter as sua preces, a crescente confraria dos dublês de filósofos que, com seus sofismas, tenta demonizar as esquerdas e tornar virtuosa a direita do "deixa como está para ficar melhor para quem já está com tudo". Mas isso seria lidar com a verdade e, aí, a coisa se complica, não é mesmo?
CELSO BALLOTI (São Paulo, SP)
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Como salientou Bernardo Mello Franco em sua coluna "Café com bobagem", arrisco dizer que o presidente Michel Temer chegou ao ápice de acreditar na própria mentira.
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)
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PERU
O indulto humanitário concedido pelo presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, a Alberto Fujimori foi fruto evidente e esperado de negociação política. Que não nos iludamos por aqui: esse recurso poderá (e provavelmente, será ) usado como moeda de troca, já que, atualmente, prisões de Brasília e Curitiba estão abarrotadas desse valioso metal.
LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)
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FUTEBOL
Naief Haddad demonstra não ter entendido uma questão crucial da controvérsia sobre [o Campeonato Brasileiro de] 1987. As resoluções 16 e 17/86 do CND estabeleciam um rito solene para a aprovação do regulamento do campeonato (conselho arbitral). Esse rito não poderia ser contornado pela aprovação prévia de Eurico Miranda (sobretudo porque este atuou excedendo os poderes de seu mandato). Juridicamente, a assinatura citada não tem a menor importância, tanto que os advogados do Sport jamais a suscitaram ao longo do processo.
PABLO DUARTE CARDOSO (Brasília, DF)
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TEATRO OFICINA
Tocante o modo como escreveu Monique Gardenberg. Fico na torcida para que Silvio Santos leia seu texto. Monique Gardenberg, uma pacificadora, pessoa de bem!
VALTER LUIZ DA SILVA (Guarulhos, SP)
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Atenda, querido Silvio Santos, à recomendação de Monique Gardenberg, sua admiradora desde menina, que, em comovente artigo de quem conhece tão bem o valor histórico do Teatro Oficina, conclama-lhe a dar o parque do Bexiga de presente para São Paulo. Você respeitará o conselho dos maiores atores do teatro brasileiro e de João Carlos Martins, que lhe pediu: não manche sua própria história ao insistir em querer construir quatro torres em torno da tão bela obra de Lina Bo Bardi. Faça o entendimento com Doria e Zé Celso.
EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, vereador (PT) (São Paulo, SP)
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QUADRINHOS
Leio a Folha há 44 anos, tendo começado pela coluna de esportes e pelos quadrinhos da época. Hoje, vendo o "Quadrão" do genial Angeli, apesar de entender o sentido e a perspicácia do seu desenho, ouso sugerir que as crianças iniciem o gosto pela leitura diária do jornal a partir de outros cadernos.
CARLOS C. BALARÓ, advogado (São Paulo, SP)
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PARTICIPAÇÃO
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