CNHs CASSADAS
Fica claro que a lei é equivocada, excessivamente rigorosa e desproporcional ("SP tem uma carteira de motorista suspensa ou cassada a cada minuto", "Cotidiano", 12/1). O mesmo se diga sobre a Lei Seca: milhares de motoristas que sempre dirigiram de forma correta estão com suas CNHs suspensas ou cassadas, de forma injusta e descabida. Enquanto isso, uma minoria de delinquentes que violam todas as regras de trânsito, matam e ferem, segue impune. É uma total inversão de valores, claro retrato do Brasil de hoje.

RENATO KHAIR (São Paulo -SP)

INFLAÇÃO
O governo deveria anunciar: "Redução de 25% no litro da gasolina: um litro passaria a ser 750 ml".

HUMBERTO TREBBI (Mogi das Cruzes, SP)

COLUNISTAS
A Associação dos Advogados de São Paulo, citada no artigo ("Covardes e 'argumentum ad Lulam'", "Poder", 12/1), esclarece:
1.A AASP considera ilegal a prática da condução coercitiva e interveio como "amicus curiae" na ADPF 444, proposta pela OAB perante o STF.
2. A AASP divulgou a decisão do Min. Gilmar Mendes, elogiando-a (aasp.org.br/em-pauta/conducao-coercitiva).
3. Portanto, se houve omissão de alguém sobre a matéria, é certo que a pecha não cabe à AASP. Íntegra da nota em aasp.org.br.

LUIZ PÉRISSÉ DUARTE JUNIOR, presidente da Associação dos Advogados de SP (São Paulo, SP)

Ao contrário do publicado na Folha, o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais não apenas se posicionou, mas também habilitou-se como "amicus curiae" na ação judicial que discute os limites e contornos do instituto da condução coercitiva.

CRISTIANO MARONNA, presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (São Paulo, SP)

Parabéns à Folha e ao novo colunista Rodrigo Zeidan. Com a clareza e o preparo, já demonstrado nas matérias interessantíssimas sobre a China, ganhamos todos. Já na primeira o colunista foi assertivo quanto ao que veio ("Mobilidade social e desenvolvimento", "Mercado", 13/01).

CARLOS DRANGER (São Paulo, SP)

Ruy Castro disse que assistiu ao vídeo de "Vai Malandra", mas não ao de "Despacito". Deveria. A música é melhor e as mulheres são mais bonitas ("Em busca de Anitta", "Opinião", 13/08).

MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

PRÉVIAS DOS PARTIDOS
Independentemente de suas ideias, ninguém pode negar o direito de Arthur Virgílio exigir a realização de prévias no PSDB ("Um guerrilheiro do PSDB", "Opinião", 12/1). Quem deveria escolher os candidatos são os filiados, convocados em assembleias gerais. Precisamos acabar com o autoritarismo dos chefões de partidos. Se a exigência das prévias fosse cumprida no Brasil, como acontece nas democracias desenvolvidas, não precisaríamos ter engolido a Dilma, preposta do Lula, evitando-se tanto atraso político e social.

SALVATORE D' ONOFRIO, professor da Unesp (São José do Rio Preto, SP)

REBAIXAMENTO
A importância da perda do grau de investimento é amplamente subestimada pelo governo, mas certamente é uma das causas da enorme dificuldade do país em colocar a cabeça para fora da lama e respirar um pouco ("S&P rebaixa nota do Brasil por atraso na Previdência", "Mercado", 12/1). O país joga agora na terceira divisão do lixo especulativo. A inoperância do governo em combater sua corrupção sistêmica vai manter o Brasil no limbo das nações pelas próximas décadas.

MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

O ministro Henrique Meirelles pareceu muito fora da realidade na entrevista para comentar o rebaixamento do Brasil. É seu dever minimizar a horrorosa situação das contas públicas, mas aparecer rindo e dizendo que a situação é facilmente reversível, quando não será nos próximos anos, me pareceu inadequado. É conversa de candidato.

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

NEUTRALIDADE DA REDE
A maioria dos leitores certamente não entendeu a opinião de Artur Barrionuevo favorável à quebra da neutralidade da rede adotada pelos EUA. Isso porque não há argumentos sérios a favor de medida tão danosa à maioria. É ridículo, no entanto, Barrionuevo sugerir que os pobres tubarões da comunicação não querem mais investir em internet por falta de lucratividade.

TÂNIA C. M. CUNHA (São Paulo, SP)

PAIS E FILHOS
Admirável a postura da filha de um militar argentino, reconhecendo as atrocidades cometidas pelo pai, o condenando e reivindicando justiça. Os argentinos devem ter esperança nas gerações que estão por vir. Já no Brasil o que evidenciamos, na maioria das vezes, é o contrário: o nome dos filhos atrelados as acusações aos pais. Vide denúncias a Bolsonaro, Lula, Maluf...lastimável! ("Filhas de represssores se unem contra eles", "Mundo", 13/01).

MAÍSA FABRI MAZZA (São Paulo, SP)

CANDIDATOS DO PSOL
A coisa está ficando excessivamente psicodélica para o meu gosto. Parem esse trem que eu quero descer ("PSOL do Rio aposta em pastor e delegado", "Poder", 13/08").

JOAQUIM ROSA (São Paulo, SP)

É uma satisfação e uma surpresa ver posições políticas e sociais tão avançadas, defendidas por um pastor evangélico. De outra sorte, o PSOL representa a esperança da recriação de uma esquerda vigorosa no país, após a decepção com o PT.

MÁRIO PIRES DE ALBUQUERQUE (Lavras, MG)