CRISE NA CAIXA
Temer, se prezasse mais por valores morais e menos por interesses políticos, já teria, há tempos, destituído os 12 vice-presidentes da Caixa. Seu governo, além de baixar juros e taxa inflacionária, deveria, sobretudo, acabar com essa escabrosa e escandalosa corrupção.

TOYOMI ARAKI (São Paulo, SP)


ESCOLAS DE MEDICINA
Profunda e oportuna a análise feita pelo médico Raul Cutait. Não faltam médicos no país. Faltam condições de trabalho e de crescimento para esses profissionais. As políticas públicas na área da saúde devem garantir a segurança da assistência prestada ao cidadão. E a boa formação do médico está diretamente ligada a isso e depende de bons professores, da existência de hospitais-escola e de vagas para residência médica.

YUSSIF ALI MERE JR., presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)


TRIBUTAÇÃO

Ao contrário da sensacionalista reportagem desse jornal e do UOL, não existe débito consolidado ou execução fiscal, mas apenas um procedimento administrativo em relação ao pagamento de contribuição patronal e a Igreja Renascer cumpre as suas obrigações, nos termos das alterações introduzidas pela lei 13.137/2015, que incluiu o § 14 ao artigo 22 da lei 10.170/2000, e caso os jornalistas tivessem entrado em contato com a entidade religiosa teriam recebido as necessárias explicações.

DR. CARLOS EDSON STRASBURG E DR. ROBERTO RIBEIRO JR, responsáveis pela defesa da Igreja Renascer (São Paulo, SP)

RESPOSTA DOS REPÓRTERES JULIO WIZIACK E MAELI PRADO - A Igreja consta na lista de devedores da União. São oito inscrições na Dívida Ativa no valor de R$ 10,3 milhões. Duas são referentes a débitos previdenciários. As informações foram prestadas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional via Lei de Acesso à Informação.


Crédito: Laerte Charge Laerte

JULGAMENTO DE LULA
Não sei se a leitora Christina Pinheiro avalia que o "estardalhaço" dos simpatizantes do PT supera o protagonizado pelos manifestantes pró-impeachment, com suas panelas, camisetas da CBF e máscaras do Japonês da Federal. O "delírio coletivo" de agora talvez simbolize direito de defesa, perante o "delírio coletivo" de acusação, representada por pixulecos simulando Lula e Dilma presos.

JOSÉ ZIMMERMANN FILHO (São Paulo, SP)


PAPA NO CHILE
Não basta ter vergonha, o papa Francisco ainda tem muito o que fazer quando o assunto é a mazela social que a Igreja causou à América Latina. São séculos de estupros, discriminação e extermínio de povos originários. A Igreja precisa agir em direção à justiça social e reparadora de danos.

NELSON NETO, pós-graduando em Direitos Humanos na América Latina (Foz do Iguaçu, PR)


HABEAS CORPUS
A busca desenfreada no combate à impunidade não pode ensejar o desrespeito à lei. Daí a importância do alerta do ministro Gilmar Mendes. Como já lembrou Elio Gaspari citando Raymundo Faoro: "O habeas corpus não é só uma reclamação da sociedade civil, mas uma necessidade do próprio governo, pois a boa autoridade só pode vigiar a má autoridade pelo controle das prisões, proporcionado pelo habeas corpus.

ALBERTO ZACHARIAS TORON, advogado (São Paulo, SP)

Depois da leitura do artigo de Gilmar Mendes... Sem comentários! Apenas que além da náusea, basta que evoquemos um nome: Roger Abdelmassih, o ex-médico estuprador que teve um habeas corpus concedido por Gilmar Mendes.

MARCIO D'OLNE CAMPOS (Rio de Janeiro, RJ)

COLUNISTAS

Crédito: Kevin Lamarque/Reuters U.S. President Donald Trump and speaks during his meeting with Kazakhstan President Nursultan Nazarbayev at the White House in Washington, U.S., January 16, 2018. REUTERS/Kevin Lamarque ORG XMIT: WASW211
O presidente americano Donald Trump durante pronunciamento na Casa Branca

O texto "O poder do palavrão", de Hélio Schwartsman, é um pequeno tratado fantástico sobre o uso dessas palavras-tabu. Nunca aprendi tanto sobre os palavrões como nessas duas colunas do jornal. O Trump deveria ler e avaliar melhor a área do cérebro a ser usada em seus discursos.

PAULO BEDAQUE, professor e físico (Vinhedo, SP)

Ao referir-se a uma nação como "país de merda", Trump reduziu cada um de seus cidadãos à mesma categoria! Muito deselegante a sua fala.

CAETANO ESTELLITA PESSOA (São Paulo, SP)

Lamento a saída de Bernardo Mello Franco da página A2 da Folha. Com a perda de Cony, me sentia contemplado com suas crônicas honestas e contundentes. Apesar dos outros bons articulistas, vou sentir saudade do texto instigante de Mello Franco. Que tenha sucesso nos portos aonde irá com sua caravela.

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

Comecei a leitura do texto pensando estar diante de mais uma de suas brilhantes análises, que tanto nos ensinou. No entanto, sugeria que se tratava, sim, de mais uma ótima reflexão, mas infelizmente, a última. É... A caravana partiu, levando, a meu ver, um inquiridor político. Que pena. Muito obrigado e boa sorte, Bernardo.

VANILDO SANTOS (São Paulo, SP)

Lamentável a saída do colunista Bernardo Mello Franco, sempre brilhante e preciso em suas análises. Vai fazer muita falta a todos os leitores que amam a verdade.

NILTON NAZAR (São Paulo, SP)

Se fosse jornalista, gostaria de ser Bernardo Mello Franco, talentoso profissional de imprensa de sua geração. Inteligência, cultura e elegância de estilo resumem um dos mais categorizados colunistas da Folha, herdeiro de alguns de seus ídolos, como Janio de Freitas e Clóvis Rossi. Estou saudosa desde já.

MARIANA CAPPARELLI DE ALMEIDA PASSOS (Teresópolis, RJ)

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