AUXÍLIO-MORADIA
Há pouco tempo, jornais, entre os quais a Folha, mostraram uma foto do juiz Marcelo Bretas ostentando um fuzil, cena mais adequada a traficantes. Agora, ele aparece defendendo auxílio-moradia para ele e para a mulher, que moram juntos, o que pode até ser legal, mas não é justo. Para um juiz federal, acho que essas cenas e atitudes não caem bem.
VALERIANO DUQUE DE OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG)
Funcionários públicos, que já têm a prerrogativa de estabelecer seus altos proventos e são apenas alguns milhares, se unem e obtêm o benefício do auxílio-moradia. Por que nós, os demais brasileiros, que somos centenas de milhões, não nos unimos para que esse auxílio igualmente nos seja concedido?
ANTONIO CARLOS ORSELLI (Araraquara, SP)
DOAÇÃO
Causa perplexidade a informação de que Rodrigo Maia, no comando interino do Palácio do Planalto, doou R$ 792 mil dos cofres públicos para a restauração da Basílica da Natividade, na Cisjordânia. Isso me leva a pensar que, na hora de se sentar na "cadeira" principal do país, todos agem da mesma forma.
ANA MARIA CASTAGNA (São Paulo, SP)
INDEPENDÊNCIA
Irretocável o artigo de Flavio Rocha ("Brasil 200, pela independência do país"). Corajoso também ao reconhecer, como empresário, que há muitos pares que tomam de assalto o Estado brasileiro, ajudando a compor uma elite que é corresponsável pela corrupção que consome o país.
YUSSIF ALI MERE JR., presidente da Federação dos Hospitais do Estado de São Paulo
ÁGUA
Os autores do texto confundem gestão hídrica e serviços públicos de água e esgoto, desviando as finalidades da Sabesp e da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos ("Certeza líquida"). As consequências certas serão que não teremos nem serviços de qualidade nem gestão hídrica adequada.
YVES BESSE ( São Paulo, SP)
GILMAR MENDES
Por mais errada que a atitude de uma autoridade possa parecer, não podemos desrespeitá-la dessa forma ("Caça a Gilmar". Atitudes como essa, demonstram a intolerância e a falta de educação de um país inteiro.
JACQUELINE LIMA TOLEDO (Maceió, AL)
Não somos talibãs, somos, sim, cidadãos cansados de ver os colarinhos-brancos zombarem de nossa paciência, à medida que são beneficiados e colocados em liberdade pelos senhores do poder. Por isso, quando surge a oportunidade, colocamos a boca no trombone.
FLÁVIO GOMES DE LIMA (Paulínia, SP)
FUTURO DE LULA
O correto de quem pratica crimes contra o patrimônio público deveria, sim, ser a prisão longa e duradoura e a restituição aos cofres públicos do dinheiro roubado ("O lugar de Lula é a cadeia?"). Como sabemos que o governo não consegue na maioria das vezes a restituição nem de 20% do que foi roubado, resta a prestação de contas para a sociedade, retirando o sujeito do meio comum para evitar a prática de crimes.
VICTOR SCOTTON LEAL (São Paulo, SP)
Comungo com a opinião de Hélio Schwartsman: cadeia só para crimes violentos –a meu ver, seja maior ou menor de idade. Aos demais, trabalhos comunitários, prisão domiciliar e, no caso dos corruptos, confisco de todo o dinheiro roubado.
JOSÉ LUIZ CARVALHO (São Paulo, SP)
A entrevista da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, caracteriza-se por contradições e desespero. Antes do julgamento do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, como meio de intimidação, instigou a violência com a frase "vai ter que matar gente", caso o ex-presidente fosse preso. Após perceber que não houve a reação esperada pelos simpatizantes convocados, pede clemência ao Supremo, afirmando que a corte não permitirá "uma barbaridade dessas". É o desespero de quem comanda um partido agônico.
MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)
PPP DE ILUMINAÇÃO
A Alumini Engenharia esclarece que não foi condenada na Operação Lava Jato ("PPP de iluminação em SP avança após 2 anos de disputa judicial", "Mercado", 30/1). Não há nenhuma condenação na esfera judicial, uma vez que restou comprovado que a Alumini não participou de ilicitudes. A declaração de inidoneidade pela CGU está sendo contestada na Justiça justamente por se basear em menções sem comprovação. Cabe lembrar que a Alumini não participa da referida PPP. A empresa integra o grupo Quaatro Participações, assim como outras empresas.
MAURICIO KHALIL, assessor de imprensa da Alumini Engenharia
FEBRE AMARELA
O Ministério da Saúde esclarece que o Brasil é endêmico para a doença ("Ministro errou feio, e doença volta para local onde entrou no país"). O surto de 2017 foi encerrado, o que não significa a eliminação do vírus. Preparativos: redução do tempo de análise de carcaças de macacos; estocagem de vacina para toda a população não imunizada; aquisição de 20 milhões de seringas; e estratégias para novas áreas de risco. Como um dos resultados, realiza-se uma das maiores campanhas mundiais de vacinação.
RENATO STRAUSS, chefe da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde
Em 26/1, Patrícia Campos Mello afirmou: "Em Davos, Trump e Temer vendem peixe que ninguém quer comprar". A coluna exercita o jornalismo impressionista e a reportagem-vidência, que ignora noticiário da própria Folha. Quem esteve lá relatou o otimismo dos empresários e viu o contrário: "O presidente Michel Temer vendeu reformas em seu discurso (...) em Davos, e os empresários estrangeiros compraram – ao menos por ora". Foi o que escreveram em 24/01 as enviadas especiais Maria Cristina Frias e Luciana Coelho.
MÁRCIO DE FREITAS, secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Brasília, DF)
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