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Auxílio-moradia fere os princípios da moralidade, diz leitor

Ajuda a juízes, deputados e senadores para moradia recebe críticas

Auxílio-moradia

Os auxílios penduricalhos nos salários de parlamentares e juízes podem até ser legais, mas são de uma imoralidade acintosa ("Congressistas têm imóvel e auxílio-moradia"). Além do mais, o exercício do mandato é um ônus público, e não um meio de enriquecimento às custas de trabalhadores mais preparados e mal-remunerados.

Juliana Fajardo Silveira (Juiz de Fora, MG)

 

Em países civilizados, a opção pela carreira pública afasta a pessoa da pobreza e, também, da riqueza. No Brasil, ao contrário, é natural que servidores desfrutem de benesses próprias da iniciativa privada, às custas do contribuinte ("Privilégios da casta").

Cirilo Augusto Vargas (Belo Horizonte, MG)

 

O auxílio-moradia fere os princípios da moralidade e da razoabilidade. E, se é para complementar salários, por si só já altíssimos, aí é desvio de finalidade

Maria Efigênia Bitencourt Teobaldo (Belo Horizonte, MG)

 

Diplomacia

Em entrevista à Folha, Thorsten  Benner especulou que a China influenciaria as eleições no Brasil, afirmações que, com ignorância e arrogância, carecem da devida seriedade. A China insiste em desenvolver parcerias com os demais países sem interferir nos assuntos internos. O investimento chinês no Brasil é feito sempre de acordo com as regras do mercado e as leis brasileiras. O destino do Brasil está nas mãos do seu povo. De forma alguma iremos influenciar o processo eleitoral brasileiro.

Qu Yuhui, ministro conselheiro da Embaixada da China no Brasil


Municipal do Rio

Fernando Bicudo põe em questão meus conhecimentos musicais eu, que sou professor da escola de música da UFRJ com mestrado em canto ("'Municipal tinha preço de teatro de shopping'"). Dizer que desconheço balé? Sou frequentador assíduo, embora não seja profissional, da dança, mas por isso há diretor-artístico do balé (Ana Botafogo e Cecilia  Kerche) e o teatro conta ainda com maestro da orquestra e divisões de música. Não sei o motivo de Bicudo perder comigo o precioso tempo que deveria usar para montar uma programação alternativa à que deixei.

André Heller-Lopes, professor da escolade  música da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-diretor-artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro


Projeto de lei

A proposta do senador Roberto Requião é interessante, mas nada vale se o respeito se limitar somente ao discurso, quando o povo é diuturnamente vilipendiado em todos os aspectos ("Você mesmo, Excelência"). Ao menos o projeto parte corretamente da esfera federal e não se coaduna com os rompantes do alcaide paulistano, que achou que pode regular as formas de tratamento oficiais por decreto municipal.

Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)


Previdência

É muito estranho o posicionamento do presidente da Câmara pela retirada da pauta da reforma da Previdência. Não me parece saudável para a economia que essa seja a alternativa. Neste momento, há sinais de melhoria nos níveis de emprego, nas exportações, nos investimentos internos e externos, além da baixa da inflação e da queda nos juros. O adiamento indefinido criará aumento do deficit fiscal, diminuição da credibilidade institucional e mais dificuldades para os desempregados.

Hélio Pilnik, economista (Santos, SP)

 

Esse governo não tem apoio popular para promover essa importante reforma. Melhor deixar para 2019.

Paulo Cesar Martins Menck (Itapetininga, SP)

 

Péssima notícia para o país. Vamos expor ao mundo, mais uma vez, o corporativismo de nossas instituições e o total desprezo de nossos políticos pelo futuro do país. Além de inúmeras aposentadorias concedidas a quem nunca contribuiu ou pouco o fez, o combate permanente à corrupção e o fim de privilégios são fundamentais para tentar equilibrar nosso orçamento, hoje deficitário. Todos sabemos disso e algo tem de ser feito agora. Caso contrário, os ajustes serão muito mais penosos.

Marcos Serra (Porto Alegre, RS)


Boeing e Bombardier

O artigo de Manuela DÁvila vai bem ao chamar a atenção para que os governantes entrem nas brigas no lado dos nossos verdadeiros interesses industriais e comercias. Cai na chanchada política quando acusa o governo de desindustrialização do país. Quem cometeu esse desastre foi o câmbio sobrevalorizado dos últimos 12 anos, que serviu para financiar o consumo, somado à ausência de reformas que fizessem do Brasil um país competitivo e que estão sendo propostas. Torcer a realidade não muda os fatos.

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur


Combate ao Aedes

Sobre a carta de Ricardo de Macedo a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo explica que não houve redução nas ações de combate a mosquitos em 2017. O corte de gastos da Vigilância em Saúde ocorreu devido à renegociação de contratos de aluguel de imóvel e de veículos. As ações de rotina de combate a mosquitos se mantiveram. Não é correto relacionar o combate ao Aedes com a febre amarela, já que a circulação da doença se dá, hoje, pela transmissão silvestre, em locais de mata e não urbana.

Shirley Nara, coordenadora de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo


Conteúdo da Folha

Tenho percebido a Folha mais investigativa e denunciando fortemente os fatos. É disso que precisamos. Quanto mais chamar a atenção das pessoas, maior será a conscientização.

Cristina Reggiani (Santana de Parnaíba, SP)


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