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'Doença' não se restringe à segurança pública no Rio, diz leitor

Presença do Exército no Estado, que está sob intervenção, é comentada por leitores 

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Rio de Janeiro

A Folha traz a notícia de que há mais sargentos do que soldados na PM do Rio de Janeiro, o velho “muitos caciques para poucos índios”. A questão é saber qual braço da administração pública fluminense não está doente. Se a doença se restringisse à segurança pública, seria sério, mas pontual. Porém, não é. 

Andrea Metne Arnaut (São Paulo, SP)

 

A questão da segurança pública não pode ser entendida por troca de peças de comando, compra de armamento e viaturas e aumento de efetivo. A melhor “decisão técnica” pode ser repensar os motivos pelos quais a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Dona Marta deu certo durante alguns anos e como se deu a aproximação com os moradores. 

Antonio G. Silva Jr. (Duque de Caxias, RJ)

 

Todo gestor público, como é o caso do presidente Michel Temer, quando propõe medidas, a exemplo da intervenção federal no Rio de Janeiro, espera que deem certo, inclusive para que ele seja reconhecido como bom gestor. E o reconhecimento público de qualquer gestor é medido nas eleições em número de votos.

Luís Roberto Nunes Ferreira (Santos, SP)

 

As Forças Armadas não são massa, menos ainda de manobra. A intervenção na área de segurança no Rio de Janeiro levará para o Estado a força da verba federal, que é forte. Além disso, há uma tropa engajada, que conhece o território em que trabalhará e os problemas que lá existem. As metas devem ser desarmar, desencorajar a violência e pacificar. Boa sorte, Rio.

Henrique Nelson Calandra, advogado e desembargador aposentado (São Paulo, SP)


Paralisação

Servidores públicos, os juízes federais poderiam ter dado o exemplo demonstrando que se importam com o dinheiro público, com o qual são regiamente remunerados. Foram, porém, previsíveis: optaram por pressionar e espernear contra a possível perda do famigerado auxílio-moradia. Apequenaram-se como servidores da própria causa. 

Márcio Peixoto Lauretti (Socorro, SP)

 

Sempre achei que a greve fosse um instrumento da classe trabalhadora destinado à conquista e/ou preservação de direitos. Descobri, para minha surpresa, que também pode ser utilizada como recurso para a manutenção de privilégios injustificáveis e descabidos. Do jeito que a Justiça é lenta, os egrégios doutores correm o risco de entrar em greve e ninguém perceber.

Marcus Vinicius Farbelow (Araras, SP) 


Educação

Por que o Ministério da Educação resolveu censurar a disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”? Isso não é a prova de que o que houve foi um golpe? Em nosso tempo, a primeira atitude de ditadores é proibir que se mencione o caráter autoritário de seus regimes.

Vanderlei Vazelesk, professor de história da América da Universidade Federal do Rio de Janeiro


Paulo Preto

Nada contra tucanos prospera na Justiça, principalmente na de São Paulo. Arquivam documentos em pasta errada, esquecem uma coisa ou outra, providências não são tomadas ou são tomadas de forma errada (“Inquérito sobre ex-diretor ligado a PSDB tem lacunas”).

Nicola Granato (Santos, SP)

 


Vemos que quando a corrupção envolve tucanos, ao contrário do que ocorre com os petistas, de nada adianta haver uma profusão de provas. O que importa são as “convicções”. E ainda há quem acredite que a Lava Jato não é uma grande farsa, com objetivo e prazo para acabar bem definidos.

Celso Balloti (São Paulo, SP)


Eleição

Deixar a prefeitura para encarar uma nova disputa eleitoral, como quer João Doria, teria efeito corrosivo para Geraldo Alckmin e o PSDB. Esse movimento somente daria ao prefeito um pretexto para dissimular sua aparente inaptidão para a gestão pública. Se o PSDB não refrear essa fuga, o tucanato cairá na vala comum do fisiologismo. Hoje, Doria representa risco de implosão da sigla.       

Fernando Dourado Filho (São Paulo, SP)


Fernanda Torres

A coluna de Fernanda Torres é um bálsamo para a inteligência do leitor. Tivesse mais colunistas desse jaez, a Folha brilharia ainda mais no mundo da cultura.

Tabajara Novazzi, advogado (São Paulo, SP)


Folha, 97

Gostei muito do 2º Encontro Folha de Jornalismo. Participar dos seminários foi uma experiência enriquecedora. Mas fiquei com uma pergunta: considerando o quanto ganha um repórter iniciante que ingressa na Folha e a quantidade de horas semanais que trabalha, qual a possibilidade real de que sejam razoavelmente cumpridos os preceitos tão elevados do Manual da Redação

André Simões, jornalista (São Paulo, SP)

 

A Folha agradece as mensagens pelos seus 97 anos recebidas de Fernando Vieira de Mello, diretor de Relações Institucionais do Grupo Globo em São Paulo (São Paulo, SP), Vicente Limongi Netto (Brasília, DF) e Uriel Villas Boas (Santos, SP).


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