Descrição de chapéu

Fala de Doria sobre barulho na avenida 23 de Maio é criticada

Prefeito afirmou que 'faz parte da novidade' ruído causado por megablocos

Carnaval

Lamentável a postura de João Doria —que, a meu ver, vem fazendo um bom trabalho na prefeitura— quando ele diz que o barulho dos blocos na avenida 23 de Maio, que atingiu hospitais, faz "parte da novidade" ("Balanço da folia"). Se o prefeito tivesse um parente em alguma UTI afetada pelo barulho, ele pensaria da mesma forma?

Angelo Scarlato (São Paulo, SP)

 

O Carnaval no Rio de Janeiro já foi uma festa popular com muita alegria e brincadeiras, mas tornou-se a materialização da desordem total, com arrastões, vandalismo e desrespeito aos turistas que nos visitam. Ninguém é poupado. A covardia impera, com marginais perseguindo as suas vítimas.

Luiz Felipe Schittini (Rio de Janeiro, RJ)

 

Hélio Schwartsman defende as liberdades públicas pelo avesso, ao condenar o fechamento do miolo da Vila Madalena no Carnaval. Essa medida foi tomada há três anos, atendendo ao apelo dos moradores participativos, com apoio e supervisão do Ministério Público. Ela surgiu para preservar o direito de ir e vir dos moradores, que, antes dela, durante o Carnaval, ficavam encarcerados em suas casas, em uma inversão total do mandamento da democracia de que a liberdade de um acaba onde começa a do outro.

José Luiz (São Paulo, SP)

 

Equivoca-se Marcelo Arbix  Nascimbem ao comparar o bloqueio de ruas durante o Carnaval com o AI-5. Já estive em Nova York durante o Réveillon e, ao voltar para o apartamento que ficava dentro da área interditada, a polícia pediu um comprovante e me acompanhou até a porta do prédio. Isso é praxe por lá. Os EUA são o maior exemplo de democracia e liberdade. É preciso não exagerar, há muita histeria no ar.

Nuno M. M. Martins (Barueri, SP)


Mães encarceradas

Ilona  Szabó de Carvalho começa seu artigo com um apelo: "Por favor, pensem nas crianças". A autora não esconde sua angústia ao abordar o tema. Entretanto, se pela lei todos nós somos iguais, como conduzir de maneira justa essa desigualdade que ela propõe na aplicação dessa mesma lei? Que pena foi ninguém ter dito a essas mães, hoje encarceradas, que pensassem nas suas crianças antes de cometer os delitos que as levaram ao cárcere.

João Manuel Carvalho Maio (São José dos Campos, SP)


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Inimaginável um escritório de advocacia infringir a Lei Cidade Limpa —e ainda usando a bandeira como produto. Nas faixas, a frase Eu amo o Brasil, com o pronome na primeira pessoa do singular, é bem reveladora do tipo de patriotismo que os advogados alegam ter. A prefeitura sempre atuando com a máxima: "Para meus amigos, tudo".

Marcy Junqueira (São Paulo, SP)


Eleições

Faço eco às palavras de Marcelo Coelho. É triste não termos horizonte político. Quem poderá nos representar? O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso junta-se à classe privilegiada e à conveniência do momento. É a sedução das aparências.

Mariza Bacci Zago (Atibaia, SP)

 

O PSDB está debatendo sobre um falso dilema ("As prévias e o PSDB"). Só há um candidato: Geraldo Alckmin. Mesmo com todas as suas limitações, incluindo a falta de carisma, ninguém no partido tem mais cacife para ser o candidato [à Presidência], ainda que com poucas chances de vitória. A seu favor, ele tem a vantagem de governar São Paulo, o que não é pouco.

Cloves Oliveira (Valinhos, SP)

 

De certo modo, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), reconhece que o mais importante é a pacificação do país e que as pessoas com ideologias opostas possam dialogar e construir um projeto de Estado. Hoje, não vejo nenhum dos nomes postos na mesa com capacidade de liderar um diálogo nacional. O mais próximo disso, na minha opinião, é o de Nelson Jobim. Por que não colocá-lo na mesa?

Manuel Ribeiro Filho (Salvador, BA)

 

Esqueceram-se de perguntar ao governador Rui Costa (PT), que defende com veemência a candidatura de Lula à Presidência, quem seria o nome mais indicado para compor a chapa como candidato a vice. Certamente ele manifestaria a opção pelos nomes de Sérgio Cabral ou de Fernandinho Beira-Mar.

Joaquim Arthur Pedreira Franco de Castro (Salvador, BA)


Venezuela

É triste constatar que em pleno século 21 ainda existam fome e desnutrição ("Maioria dos venezuelanos até 5 anos está desnutrida, diz comissão").

João Antonio Micheletti, médico (Santos, SP)


Auxílio-moradia

Seria melhor que a Folha, na sua campanha contra o auxílio-moradia, não enxovalhasse pessoalmente cada um dos juízes que têm se destacado na mídia, principalmente combatendo a corrupção. Se já sabe que quase toda a magistratura recebe o benefício, para não ser seletivo, redundante e não cansar o leitor, deveria o jornal fazer reportagens sobre juízes que declinaram do benefício, em vez de denegrir aqueles que passaram a recebê-lo, com base em lei complementar à Constituição.

Jorge Alberto Quadros de Carvalho Silva, juiz de direito (São Paulo, SP)


Nizan Guanaes

Lendo a coluna de Nizan  Guanaes ("Julio Ribeiro"), pensei o mesmo que o leitor Rodrigo Levino: qual foi a importância do trabalho de Julio Ribeiro? Confesso que queria saber mais sobre ele. Mas o que li foi um resumo da trajetória do autor da coluna. Estranha homenagem.

Márcia Gonçalves, jornalista (São Paulo, SP)


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