Descrição de chapéu

'Forças Armadas estão servindo de massa de manobra', diz leitor

Decreto de intervenção na segurança pública do RJ foi aprovado pelo Congresso

Intervenção no Rio

O presidente Michel Temer, sabendo do desgaste pela não aprovação da Previdência, mudou o foco para a área da segurança, para agradar aos brasileiros. Só que a dose foi amarga demais, com a intervenção no Rio de Janeiro.

Alfredo José Salviano (Jales, SP)

 

Com a intervenção, nenhuma PEC (proposta de emenda constitucional) poderá ser aprovada, inclusive a que dava fim ao foro privilegiado. Iludido está quem acreditou que o objetivo é resolver a questão da segurança pública, que é complexa, tem razões sociais históricas e passa pela completa reformulação das polícias. Se as Forças Armadas patrulhassem as fronteiras para impedir a entrada de drogas e armas, cumpriria seu papel com louvor, mas estão servindo de massa de manobra.

Cristiano Penha (Campinas, SP)

 

Não se pode apenar mais a população do Rio de Janeiro com essa medida esdrúxula e inconstitucional [de vasculhar as casas de bairros]. Basta, a meu ver, que o governo ou o Judiciário aplique a lei, apenando quem esconde bandidos em suas casas.

Antenor Baptista, advogado (São Paulo, SP)

 

Pode até ser que Temer tenha outras razões para decretar a intervenção federal no Rio de Janeiro, que não exclusivamente a insegurança pública insustentável. O fato é que a medida já deveria ter ocorrido há muito tempo, o que seguramente teria poupado vidas.

Luciano Harary (São Paulo, SP)


BNDES

Ao afirmar que o BNDES atua "sem ter de se preocupar com competidores", a Folha ignora que 40% dos créditos do BNDES são com micro, pequenas e médias empresas, disputadas por bancos públicos e privados ("Caixas-pretas"). No comércio exterior, o Banco concorre com cerca de 70 instituições e, no longo prazo, com mercado de capitais, bancos regionais e crédito internacional. Quanto às remunerações, o banco as dispõe no site e seu custo operacional (13,3%) é um terço da média dos maiores bancos brasileiros (46,9%).

Marcelo Augusto Kieling, assessor da Presidência, e José Alan Luna, chefe do departamento de relacionamento público do BNDES


Auxílio-moradia

O auxílio-moradia pode ser um direito adquirido, mas é um privilégio, uma imoralidade caso se considerem os altos valores pagos ao lerdo e dispendioso Judiciário e a desigualdade social e salarial do Brasil.

Alfredo Sternheim, jornalista, cineasta e professor (São Paulo, SP)

 

Um juiz é transferido ou promovido para uma comarca onde ele não tem moradia própria. Se não há o imóvel funcional para ele se alojar com a família, nós —os contribuintes que pagam a conta— podemos até entender que lhe seja pago um auxílio-moradia. Mas jamais compreenderemos que se pague ao juiz para morar no imóvel de sua propriedade.

Simão Pedro Marinho (Belo Horizonte, MG)


Educação

Que tal se os políticos e juristas do país dividissem seus fartos salários com os professores e se os gastos e desvios de verba das obras públicas fossem aplicados na infraestrutura de escolas e no gasto com alunos? Certamente teríamos mais alunos nas escolas e uma educação de melhor qualidade.

Maria Angela Barbato Carneiro, professora titular de políticas públicas de educação da PUC-SP (São Paulo, SP)

 

A qualidade da aplicação dos recursos [no ensino] é essencial e penso que a formação de gestores é peça fundamental dessa equação, mais importante que a remuneração dos professores. Agora, falta um estudo para saber quanto, de fato, chega aos alunos.

Andre Elias Morelli Ribeiro (Assis, SP)


Reforma da Previdência

Havia tanta pressa por parte do presidente da República, Michel Temer, e de sua equipe em votar a reforma da Previdência e de repente, por razões misteriosas, ela passa a ser retomada, segundo o ministro Carlos Marun, só em novembro, quando a eleição já estará definida. Coincidência ou teoria da conspiração?

Áurea Roberto de Lima (São Paulo, SP)

 

Melhor mesmo seria deixar a reforma da Previdência para o ano que vem, depois da eleição. Por ora, é mais urgente aprovar uma lei contra a corrupção, pois é dos desvios de verbas públicas que surgem os principais problemas do país, entre os quais a violência.

Jaime Pereira da Silva (São Paulo, SP)


Venezuela

O Itamaraty participa do grupo de trabalho sobre acolhimento de refugiados venezuelanos no país, especialmente em Roraima, Estado visitado pelo ministro Aloysio Nunes e por funcionários do órgão, como noticiado pela imprensa profissional, caso da Folha ("Painel do Leitor"). O ministério colabora na provisão de alimentos para refugiados em Pacaraima e na viabilização do programa de interiorização. O governo tem oferecido à Venezuela alimentos e medicamentos para mitigar a situação dramática de sua população.

Cláudio Garon, chefe da assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores


Música

Quem é Quincy Jones? Atormentado pela inveja, dispara sua metralhadora de calúnia e difamação sobre artistas consagrados como os Beatles.

Luiz Antonio B. da Silva (São Carlos, SP)


Folha, 97

A Folha agradece as mensagens pelos seus 97 anos recebidas de Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (São Paulo, SP), Maria Inês de Araújo Prado (São João da Boa Vista, SP), Claudir José Mandelli (Tupã, SP), Honorio S. Lopes, físico nuclear (São Carlos, SP), Pedro Valentim (Bauru, SP) e Cirilo Braga, assessor de imprensa (São Carlos, SP).


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