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Leitores comentam intervenção federal na segurança pública do Rio

Com a decisão, as Forças Armadas assumirão as atividades de segurança do Estado

O presidente Michel Temer durante anúncio sobre o decreto de intervenção no Rio
O presidente Michel Temer durante anúncio sobre o decreto de intervenção no Rio - Adriano Machado/Reuters

Intervenção no Rio

Intervenção tardia. O Rio de Janeiro vem sendo castigado há muito tempo, desde que o antigo PMDB (hoje, MDB), partido do Temer, assumiu o Estado e a prefeitura e sempre recusou a intervenção. Taparam o sol com peneira. Só agora, depois do caos instalado, resolveram tomar uma atitude. O Carnaval foi apenas o auge da desgraça que assola o Rio nas ruas, nos hospitais e nas escolas. Além disso, há as quadrilhas instaladas nas administrações estadual e municipal e no Legislativo.

Eliton Rosa (Rio de Janeiro, RJ)

 

A reforma da Previdência pode ser considerada aprovada após o decreto de intervenção federal. Ficou clara a barganha. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do Rio, exigiu a adoção da medida extrema, mas populista e midiática, para se promover, bem como seus colegas de Câmara, já que a intervenção exige a ratificação do Legislativo. Em troca, Temer teria o empenho dele para a aprovação da badalada reforma.

Aluísio Iunes Monti Ruggeri Ré (Ribeirão Preto, SP)

 

Se for para fazer intervenção militar no Rio de Janeiro, poder-se-ia aproveitar a ocasião e estendê-la para o combate ao crime em Brasília, inclusive na praça dos Três Poderes.

Aeramiz Alves (Belo Horizonte, MG)

 

O decreto do presidente da República, Michel Temer, sobre as desordens no Rio de Janeiro lembra-me o início da ditadura.

Luiz Ernesto M. Kawall (São Paulo, SP)


CNA E PT

Embora o PT esteja distante do CNA, tanto por sua história como por sua atuação, deveria seguir o exemplo do partido da África do Sul. Ou seja, dirigente corruto deve ser afastado, e não endeusado com uma versão de inocente e perseguido.

Fernando Sobral da Cruz (São Paulo, SP)


Etimologia

Sensacionais as colocações sobre suceder e sucesso no texto de Noemi  Jaffe. Deixou a vontade [de ler] sobre mais interpretações e paradoxos.

Selma Feldman, advogada (São Paulo, SP)


Semáforos

A reportagem, ao falar da licitação de manutenção dos semáforos, omite que ela foi autorizada pela Justiça e o serviço está em funcionamento. O pregão seguiu rigorosamente os trâmites previstos na Lei de Licitações. O texto não informa ainda que empresas que fizeram doações participaram do pregão e não obtiveram vitória no certame. A CET volta a esclarecer que os problemas enfrentados em 2017 foram provocados pela falta de contrato deixada pela gestão anterior.

Eduardo Guedes, coordenador de imprensa da Companhia de Engenharia de Tráfego


Exploração de madeira

A reportagem omitiu dados sobre a gestão da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso. O jornalista não levou em consideração as informações repassadas e, ao contrário do que informou, houve um aumento significativo no número de autuações no período em que o secretário Carlos Fávaro esteve à frente da pasta. Comparando o mesmo período de 2014/2015 e de 2016/2017, o aumento de autuações foi de 22,4%, enquanto que o de termos de embargos e interdições foi de 74%.

Andréia Sversut, coordenadora de Comunicação da Vice-Governadoria de Mato Grosso

 

Resposta do jornalista Fabiano Maisonnave - Não houve omissão, os números citados na carta foram enviados após a publicação da reportagem.


Eleições

O modo como o meio político mais tradicional reagiu à mera possibilidade de candidatura de Luciano Huck me parece preocupante. Ele nem chegou a ser a minha primeira opção de voto, até porque nunca se anunciou pré-candidato, mas entendo que o simples descarte como opção eleitoral se deu de forma autoritária, antidemocrática e preservacionista da mesmice que reina na política e nos partidos.

Mauricio Rudner Huertas (São Paulo, SP)


Obesidade

Sobre o editorial "Saúde e Liberdade": tirar o tigre não é tirar a liberdade de expressão, mas proteger as crianças do marketing. A venda dos produtos não é proibida. Pode-se consumir ultraprocessado (UP), mas com a devida informação isso é liberdade. O selo é só um alerta, fácil de entender. Alimentos são essenciais à vida, mas não os UPs. Alimentos embalado têm excesso de açúcar e sódio. O consumo de refrigerantes é alto e associado com obesidade e diabete. Isso não é alarmante?

Ana Carolina Feldenheimer da Silva, professora da UERJ, Ana Carolina Fernandes, professora da UFSC


Carnaval

As escolas Beija-Flor, campeã do Carnaval do Rio, e Paraíso do Tuiuti, vice, tiveram como temas dos seus desfiles problemas socioeconômicos do país. Chega de exclusão e má distribuição de renda. As eleições são em outubro, vamos todos participar.

Paulo Roberto Girão Lessa (Fortaleza, CE)

 

Em respeito à leitora Fábia Regina de Britto W., a prefeitura esclarece que não autorizou a cobrança de ingressos no bloco promovido pelos clubes. Os organizadores se cadastraram como bloco junto à administração municipal e estão proibidos de condicionar a entrada no espaço público à cobrança de qualquer taxa dos participantes. A Prefeitura Regional alertou os responsáveis pelos blocos para que cumpram as regras e fiscalizará o evento.

Fábio Santos, secretário especial de Comunicação da Prefeitura de São Paulo


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