​ Para leitores, Carnaval de São Paulo sobrepõe dinheiro ao bem-estar da população

Secretário quer dobrar receita da festa em 2019 e planeja flexibilizar lei Cidade Limpa

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Medicamentos
Parabéns por trazer ao conhecimento do público a questão dos medicamentos biológicos e biossimilares (“Remédio com vida própria”, “Especial”, 24/2). Interessante é ter sido lembrada a necessidade de exercícios na água, fisioterapia, acompanhamento psicológico, além do atendimento médico por equipe multidisciplinar. 

Sônia Vieira (Piracicaba, SP)

Mercado otimista
O Brasil é sem dúvida o país das fantasias. Com duas notas de rebaixamento e sem perspectiva de implementar as reformas que tanto necessita, vê no desempenho da Bolsa de Valores um otimismo sem precedentes. Dizem, e eu não acredito, que a Bolsa reflete e antecipa bons dados econômicos. Vejo a Bolsa como um cassino, pura especulação patrocinada por bancos e grandes investidores.

Paulo Henrique Coimbra (Rio de Janeiro, RJ)

Carnaval paulistano
Espantosa a desfaçatez com que o secretário diz que tudo funcionou e não houve reclamação sobre o Carnaval, porque foram centenas de todos os cantos da cidade até na página oficial do prefeito no Facebook. O mais assustador é dizer que não houve queixa e em seguida dar uma amostra de sua truculência contra quem vai ao Ministério Público defender os direitos que a Prefeitura decidiu não respeitar mais (“Maior Carnaval do país tem que ter o maior patrocínio”, “Cotidiano”, 25/2).

Saul Nahmias (São Paulo, SP)

 

Uma frase na entrevista do secretário Claudio Carvalho expõe até o osso como foi feita a organização do Carnaval. Depois que a Folha mostrou que os blocos da 23 de Maio tremiam as janelas da UTI pediátrica da Beneficência Portuguesa, ele confessa que baixar ou não o volume do pancadão ficou “a critério deles [o bloco da Cláudia Leitte]”. O lema da administração Doria mudou de “acelera São Paulo” por “Topa Tudo por Dinheiro”.

Marta Lilia Porta, presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro da Consolação e Adjacências (São Paulo, SP)

Exército no Rio
O Comando Militar do Leste afirma que o fichamento de moradores de comunidades pobres do Rio é um procedimento legal. Se assim é de fato, deveria então também começar a fichar moradores de outras áreas da cidade, tais como Leblon e Ipanema, visto que possíveis criminosos não são encontrados apenas em favelas (“Ação do Exército no RJ para ‘fichar’ morador de favela é alvo de críticas”, Cotidiano, 23/2).

Ary Braz Luna (Sumaré, SP)

Bolsonaro
Entrevista lúcida pelo enfoque sobre privatização e posicionamento em relação a candidatura de Bolsonaro à Presidência da República. Corajosa por dizer com clareza de quão obscena é a nossa carga tributária e defender sem meias palavras sua posição (“O governo é muito grande, bebe muito”, “Poder”, 25/2).

Maria de Lourdes Campos (Belo Horizonte, MG)

Drogas
Sou farmacologista como o professor Elisardo Carlini (“Especialista em maconha medicinal é intimado a depor por apologia às drogas”, “Cotidiano”, 23/2). A vida inteira ele se dedicou a pesquisa das drogas ditas “entorpecentes” para ajudar a comunidade a conhecer melhor essas substâncias e traçar estratégias para lidar com elas. O Estado, representado na pessoa da magistrada que o intimou a depor por apologia, se mostra extremamente autoritário e ignorante.

Janetti Nogueira De Francischiprofessora titular do Dep. de Farmacologia - UFMG

Supremo
O caderno “Ilustríssima” presta grande serviço à cultura brasileira. O artigo do ministro Luís Roberto Barroso (“Nós, o Supremo”, “Ilustríssima”, 24/2) em que, com linguagem elegante, clara e precisa, respondeu às críticas recebidas também pelo caderno, é uma contribuição otimista e nutre a esperança de todos os brasileiros de que podemos construir um país melhor. Deveria ser lido não só por militantes da área jurídica. Cumprimentos efusivos à Folha e ao ministro Barroso.

Marly A. Cardone, presidente  do Instituto Brasileiro de Direito Social  Cesarino  Jr. (São Paulo , SP) 

 

O artigo do ministro Barroso expõe, de maneira cabal, a personalidade prepotente e arrogante de um verdadeiro tiranete que se julga —à revelia das instituições— o motor da história e do progresso humano. Não lhe passa pela cabeça que esse poder conferido apenas a 11 “iluminados” também pode servir para a institucionalização das mais variadas abominações de outra matiz ideológica que venham a predominar amanhã?

Wagner Marchiori (São Paulo, SP)

Colunistas
As afirmações de Otavio Frias Filho (“Mal necessário”, “Ilustríssima”, 24/2) nos fazem admirar ainda mais iniciativas do jornal como a discussão e a divulgação do seu “Manual da Redação”. Gostei muito da definição sobre jornalismo de verdade. Segundo ele, tal jornalismo, que apura, investiga e debate, é sempre elitista. Assim, o “Painel do Leitor” é o espaço mais nobre do jornal, pois é nele que se estabelece o contraditório entre os personagens envolvidos na construção de cada edição. 

José Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)

 

Parabéns à Folha pelo reconhecimento de que o jornalismo é um mal necessário. Eu, como um modesto leitor, entendo assim também. O jornalismo, assim como o Judiciário e a polícia, é sim um mal necessário e por isso precisa ser criticado em vez de bajulado. Só assim podemos ter um jornalismo, um Judiciário e um policiamento justos e democráticos.

Adenor Dias (Guarulhos, SP)

 

Maravilha iniciar o domingo lendo Marcos Lisboa! Uma aula de História com magistral finalização. (“Carta Magna, “Opinião”, 25/02).

Maria Ângela Pimentel Mangeon (Itu, SP)

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