Defesa de Lula
Sepúlveda Pertence honrou o Supremo Tribunal Federal enquanto lá esteve. Agora, enquanto advogado, cabe-lhe proporcionar a melhor defesa para o seu cliente. É o que exige a democracia. Esperamos que a corte suprema julgue com imparcialidade. O combate à corrupção não prescinde de regras.
William Charley C. de Oliveira (Brasília, DF)
Sepúlveda Pertence está no exercício da sua profissão de advogado e, nesta condição, defende a presunção de inocência que vige na Constituição, em seu artigo 5°.
Paulo Sérgio Ribeiro Varejão (Jaboatão dos Guararapes, PE)
João Doria
Triste saber que o novo mostre agora que é o mesmo de sempre. Doria não governou, não conseguiu fazer sequer a Prefeitura Regional Itaquera funcionar —vivemos em um bairro abandonado desde o início de seu mandato. Esperava ao menos que ele permanecesse no cargo, trabalhando, andando nas ruas e ouvindo o povo, não que se lançasse ao governo estadual para satisfazer a sede de poder. É triste, mas traz um aprendizado: promessas de campanha são todas iguais —ou seja, não se cumprem.
Luiz Claudio Zabatiero (São Paulo, SP)
Gente nova, com nova visão. Resta-nos saber quem são seus companheiros e quais são as suas ideias. Ele me pareceu sempre firme e corajoso em suas afirmações e seus posicionamentos.
Roberto Ferreira (Fortaleza, CE)
Michel Temer
Solicitar a quebra do sigilo bancário de Michel Temer para detectar suposto valor de corrupção é dar atestado de idoneidade ao presidente. Político experiente jamais faria tal imprudência. Porém, se todos os seus rendimentos se tornassem públicos, serviria apenas para humilhar o honesto trabalhador brasileiro que acredita estar sendo bem remunerado.
Melchior Moser (Timbó, SC)
Kim e Trump
O possível encontro entre Kim Jong-un e Trump endossa o que analistas já comentaram anteriormente: não se trata de dois malucos, e sim de líderes com egos inflados, que jogam para a torcida e fazem muito teatro. Ambos têm consciência das perdas que teriam numa atitude mais drástica. O teatro do acordo cai bem para os dois: um recuo estratégico, para mostrar ao mundo que são sensatos.
Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)
Dia da Mulher
Parabéns à Escola Politécnica da USP por escolher a engenheira Liedi Bernucci para ser a sua primeira diretora em 124 anos. Essa faculdade ímpar combina de forma brilhante tradição e modernidade.
Mario Morio Isa (Bauru, SP)
Tribunal de Contas
O TCM-SP tem que mudar para bem servir à sociedade. Um ministério público de contas deve ser instalado; os conselheiros devem ser indicados entre os técnicos auditores da casa; as decisões devem ser céleres; a auditoria deve aproximar-se da sociedade, ter autonomia, priorizar o que é relevante e avaliar a efetividade das políticas públicas; e a instituição deve ser transparente e prestar contas. Apesar de “incomodar”, o controle é necessário para construir uma sociedade justa, livre e solidária (“Ou o Tribunal de Contas muda ou ele será extinto”, Cotidiano, 9/3).
Emílio Lang, auditor concursado (São Paulo)
Judiciário
A Justiça não tem o direito ao tal trânsito em julgado. O trânsito na última instância está sempre congestionado. Por isso, o trânsito em julgado deve ser dado na segunda instância, em que o trânsito flui mais rapidamente, pois há mais desembargadores do que ministros do Supremo Tribunal Federal. Aliás, a corte precisa multiplicar por dez o número de seus ministros. Se não fizer isso, no século 22 ainda estarão julgando a Lava Jato.
Ney José Pereira (São Paulo, SP)
Os recursos jurídicos brasileiros da alta classe política me fizeram refletir: se todo brasileiro tivesse as mesmas “oportunidades jurídicas” das quais outros desfrutam, realmente seríamos um país de igualdade para todos.
Diogo Molina Gois (Itajubá, MG)
Erro em processo
Imagino o sofrimento do pai que foi injustamente acusado, preso e condenado sob acusação de abusar sexualmente dos filhos, que haviam sido forçados pela mãe e uma amiga dela a mentir. Fica a pergunta: o que acontecerá com a mãe e a amiga que causaram todo o sofrimento ao pai e aos filhos?
Alexandre Luiz Tambasco (São Paulo, SP)
Oscar
A charge de Jaguar com velhos cineclubistas comentando o Oscar foi genial. Retratou o pensamento de cinéfilos que, como eu, percebem que os últimos ganhadores da estatueta mais cobiçada do mundo não foram lá essas coisas. Logo ao abrir a Folha e encontrar a charge de Jaguar meus olhos se dirigiram para a estante em busca de “O Pasquim - Antologia - 1972 - 1973”. E um sorriso tomou conta dos meus lábios, por reencontrar, na Folha, a genialidade dos velhos cartunistas.
José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)
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