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Execução de Marielle foi crime de ódio contra as mulheres, diz leitora

A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos a tiros no Rio de Janeiro 

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Marielle Franco

Auxiliares do presidente da República expressarem temor de que a morte da vereadora Marielle Franco comprometa os benefícios políticos que se esperava com a intervenção federal no Rio de Janeiro escancara a farsa da medida de Michel Temer. Novamente o fator humano é subjugado por um governo impopular, marcado por escândalos de corrupção e que busca, a qualquer custo, uma vitrine para as próximas eleições ("Assassinato de vereadora no Rio pressiona interventores federais", Cotidiano, 16/03).

Éder Garrido (São Paulo, SP)

 

O chocante assassinato da vereadora Marielle prontamente mobilizou autoridades que, como de costume, destilaram imediatas (e vãs) promessas para acalmar os corações ("Balas usadas em ataque a vereadora são de lote de 2006 da Polícia Federal", Cotidiano, 17/03). Não seria o caso de rever a estrutura da falida segurança pública brasileira e agir em prol de uma mudança efetiva, aprimorando os setores de investigação e inteligência, em vez da ilusória tática de coibir violência com mais violência?

Rene Sampar (Curitiba, PR)

 

O chargista Claudio Mor (Opinião, 16/3) conseguiu de maneira brilhante e sensível fazer um paralelo, unindo uma crítica ao auxílio-moradia a uma belíssima homenagem à vereadora Marielle Franco. Parabéns pela competência e criatividade.

Sônia Maria Baccari de Godoy (São Paulo, SP)

 

Lamentável a morte da vereadora, mas agora é a hora do PSOL parar com a mensagem hipócrita de "Fora, Temer" e fazer algo para mudar as leis, em especial as que protegem traficantes, milicianos, policiais militares corruptos, black blocs, vândalos e bicheiros que lavam dinheiro no Carnaval.

Antonio José G. Marques (Rio de Janeiro, RJ)

 

Não acho que a execução de Marielle Franco tenha sido um crime com intenções políticas. Acho que foi um ato de ódio contra as mulheres que ousam se levantar, falar alto e apontar o dedo, e que se atrevem a não sentir medo, a assumir a sua sexualidade e posições de liderança. Já vi esse ódio no olhar de homens brutos que não toleram ver mulheres fortes, que assumem suas vidas sem lhes pedir licença.

Maria Cecilia Sá Porto (Embu das Artes, SP)


Mando de campo

Perfeita a análise do presidente do Bragantino: a curta duração dos Estaduais está minando a torcida dos clubes do interior ("Por dinheiros, clubes pequenos cedem arquibancada a rivais, Esporte, 17/03). Com isso, eles têm dificuldades crescentes para sua manutenção financeira. Consequência direta: teremos cada vez menos Carecas, Netos, Amorosos e até Gylmares dos Santos Neves. Apoio integralmente a decisão de ceder mais espaço para as torcidas dos adversários grandes. Pelo futebol de verdade.

Fabíola Salani de Souza (São Paulo, SP)


Auxílio-moradia

Gostaria de apelar para o bom senso dos magistrados. Senhores, com todo respeito, coloquem a mão na consciência. Sabemos que estudaram muito, se dedicaram, mas precisam ser o exemplo. Se não pudermos confiar nem na Justiça, o que será de nós? Auxílio-moradia e tantos outros auxílios são um murro na cara da sociedade, que já está cansada de tanto trabalhar para bancar a máquina pública ("Criticados, juízes dizem que greve não foi só sobre auxílio, Poder, 16/03).

Leuza Rodrigues (São Paulo, SP)

 

Durante grande parte de minha vida recebi esse tipo de auxílio, e achando justo. Como era: a partir de uma primeira transferência da cidade onde se começou a trabalhar faz-se jus ao auxílio por um período de até quatro anos, que era o tempo que se entendia como plenamente adaptado ao novo local. Havendo outra transferência, antes de findar esse tempo, começava nova contagem, inclusive se fosse para a cidade de origem, mas sempre por no máximo quatro anos. Assim parece bastante justo.

Valeriano Duque de Oliveira (Belo Horizonte, MG)


Colunista

Em nome da moralidade administrativa, o respeitado ministro Luís Roberto Barroso, do STF, suspendeu, por inconstitucionalidade, diversos tópicos do decreto de indulto natalino editado por Michel Temer. O colunista Reinaldo Azevedo publica um artigo antidemocrático, altamente ofensivo ao Poder Judiciário, chegando ao desplante de propor o impeachment do ministro ("Barroso, candidato ao impeachment", Poder, 16/3). O que Folha está esperando para decretar o impeachment do colunista?

Zelmo Denari (Presidente Prudente, SP)


Presidente do STF

Na última terça-feira (13), em evento da Folha, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal, ministra Cármem Lúcia, demonstrou seu caráter ao dizer que não se submete a pressões. A fala dela é uma demonstração das mulheres guerreiras que ainda vão mudar este país.

TURÍBIO LIBERATTO (São Caetano do Sul, SP)


E-mails

Em vez de enviar remessas periódicas de emails contidos em seu computador à Lava Jato ("Enviar", Ilustrada, 16/3), o recluso domiciliar Marcelo Odebrecht não deveria já ter enviado a própria máquina?

Antonio Carlos Orselli (Araraquara, SP)

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