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Leitor critica proibição de perguntas não eleitorais em pesquisas

Medida está prevista em resolução do TSE publicada na segunda-feira (5)

Luiz Fux, presidente do Tribunal Superior Eleitoral; segundo a assessoria dele, novas normas para divulgação e registro de pesquisas foram aprovadas por unanimidade pelo plenário da corte
Luiz Fux, presidente do Tribunal Superior Eleitoral; segundo a assessoria dele, novas normas para divulgação e registro de pesquisas foram aprovadas por unanimidade pelo plenário da corte - Pedro Ladeira - 8.fev.2018/Folhapress

Pesquisas

A sanha regulatória do Estado é um câncer em metástase que mantém a sociedade brasileira na UTI do atraso (“TSE veta pergunta não eleitoral em pesquisa”). Agora, o Tribunal Superior Eleitoral resolveu que nas pesquisas eleitorais “são vedadas indagações a respeito de temas não relacionados à eleição”. Qual o sentido disso senão o de dar poder discricionário absoluto à Justiça Eleitoral, dada a abrangência subjetiva da norma? Segundo o texto, qualquer juiz poderá vetar uma pesquisa que tenha uma pergunta que não lhe agrade.

José Tadeu Gobbi, publicitário (São Paulo, SP)


João Doria

Fui eleitor do prefeito João Doria, já que acreditei na possibilidade do “novo”. Porém, o “novo” que estou encontrando a cada dia é o mesmo de sempre: nada para a população e tudo para a classe política. Será um absurdo ele utilizar a Prefeitura de São Paulo como escada para o governo do estado. Até agora, ele não mostrou a que veio (“De saída, Doria cria lei que estende segurança pessoal para ex-prefeitos”).

Fábio Leandro Costa (São Paulo, SP)


Sigilo bancário

Ao determinar a quebra de sigilo bancário do presidente Michel Temer, ou o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, pretende mostrar trabalho, ou não quer achar nada de errado. Dinheiro desviado se acha longe de contas conhecidas do Banco Central.

Carlos Gaspar (São Paulo, SP)


Porte de arma

Tem gente falando mais do que deveria sobre a necessidade de porte de armas, fingindo que ninguém pensa que isso só servirá para projetar o que temos de mais anacrônico na política brasileira. É preciso entender que a melhor arma de um ser humano é o seu caráter, o respeito à ética e ao direito do outro.

Humberto Mendes (São Paulo, SP)


Militares no governo

O importante é pôr pessoas competentes nas funções. Colocar militares para lidar com segurança me parece muito bom, assim como escolher pessoas com domínio em saúde (médicos, enfermeiros etc.) para lidar com saúde. Precisamos de pessoas competentes, não de apadrinhados políticos ou quem quer que seja (“Temer dá a militares controle sobre áreas sensíveis do governo”).

Jonathan André Ferlin Dambros (São José dos Pinhais, PR)


Eleições

Sempre tive respeito pelo PSOL, muito mais em razão de o partido não ter se envolvido com corrupção do que por sua ideologia. Mas soa no mínimo estranho ver Ivan Valente fazendo apologia de Boulos e creditando a ele protagonismo na defesa da democracia, a não ser que ele também acredite, assim como Boulos, que seja democrático queimar pneus em vias e fazer com que trabalhadores não tenham o seu direito de ir e vir.

Pedro Monteiro (Carapicuíba, SP)


Febre amarela

O governo fez pouco para prevenir a doença e convencer a população de que a vacina é confiável e própria para o uso (“Febre amarela deixou de ser surto e veio para ficar, diz governo de SP”). A febre amarela é uma doença grave. O governo poderia investir em propagandas para incentivar a população a perder o medo de se vacinar.

Yasmin C. B. Novoa (São Paulo, SP)

 

Fiquei indignada com a situação que o governo permitiu que ocorresse, pois não houve o cuidado necessário para a prevenção do vírus e ele se alastrou drasticamente. As pessoas, talvez por medo, falta de confiança, preguiça ou teimosia, não tomam a vacina. 

Gabriela Varjabedian (Santos, SP)

 

Uma sugestão para a reabertura de parques em São Paulo: solicitar ao frequentador, no ingresso, a carteirinha de vacinação contra a febre amarela. É tão simples. Aqui na zona sul, por exemplo, as crianças e os adultos sentem falta de ir ao Severo Gomes e ao Cordeiro, ambos fechados.

Aurora Bernardini (São Paulo, SP)


Salmonela

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, minimiza o problema da salmonela, porque “ela desaparece quando cozida ou quando frita a 60ºC”.  Esse é o problema do país: estamos sempre sendo cozidos por trapaças dos poderosos de carne fraca.

Paulo Tarso J. Santos (São Paulo, SP)


Castigos físicos

Infelizmente, hoje as mães não têm tempo ou disposição para conversar com os filhos (“Contra a palmada”). Como consequência, temos crianças sem limites que causam tumulto em restaurantes, correndo entre mesas, ou adolescentes maldosos que torturam animais. Há que se estudar mais a fundo qual é a forma de educação ideal.

Jane de Vidal (Jundiaí, SP)

 

O adulto tem que ser muito covarde e irracional para erguer a mão para uma criança. Essa mentalidade forjada no Brasil durante décadas seguramente é uma das causas de adultos problemáticos.

Altair Ferreira de Andrade (Campo Mourão, PR)


EBC

Mônica Bergamo erra ao afirmar que o contrato entre a EBC e a Agência Nacional de Águas é “publicitário”. É de prestação de serviços, amparado na lei da EBC. Erra mais com a versão de que a EBC faz jornalismo “favorável” ao Fórum Mundial da Água, ignorando nossos conteúdos sobre a temática água. A coluna despreza a verdade de que houve erro de informação em reportagem que motivou a demissão na EBC. Erro que fere a credibilidade da Agência Brasil e que também não seria tolerado pela Folha.

Fernanda Melazo, gerente de comunicação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC

Resposta da jornalista Bruna Narcizo, da coluna Mônica Bergamo - O contrato de prestação de serviços feito pela EBC é de produção de conteúdo multimídia.


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