Michel Temer

Das histórias em quadrinhos protagonizadas pelos Irmãos Metralha, inscritas em nossa dura realidade com Lula, José Dirceu e Antonio Palocci, escreve-se novo capítulo com Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco. Hegel observou que fatos e personagens de importância na história ocorrem, pelo menos, por duas vezes. Ácido, Marx complementou: a primeira vez como tragédia; a segunda, como farsa. Eis, neste país do faz de conta, a ocorrência tangível dos princípios de Hegel e Marx ("Fachin inclui Temer em inquérito sobre propina").

CARLOS ALBERTO BELLOZI (Belo Horizonte, MG)


Edson Fachin, sempre firme em suas decisões e sem parcialidades, trata a sua toga como um símbolo de caráter e honestidade, algo que falta aos políticos brasileiros. O ministro agiu coerentemente ao incluir o presidente Michel Temer no inquérito da Odebrecht relativo à Operação Lava Jato. Ainda bem que temos no Brasil uma pequena parcela que ainda acredita no nosso Poder Judiciário e na fragmentada lei.

ABÍLIO SABINO DA SILVA (Juarina, TO)


Lula

Luiz Inácio Lula da Silva ainda acredita que o PT está por cima e quer comandar as eleições de 2018. O ex-presidente não percebeu que ele é uma carta fora do baralho e que o seu partido perdeu força. Há outros candidatos que estão fortes para disputar o pleito. Ele também precisa saber que pode se defender e fazer acusações se quiser passar por inocente, mas acabará preso ("Não vou me matar nem fugir do Brasil. Eu vou brigar até o fim").

GABRIEL BERTATO (Araraquara, SP)


Parabéns à jornalista Mônica Bergamo pela entrevista realizada com o ex-presidente Lula. Muito rica em detalhes, só fortalece meu sentimento de que Lula será o presidente do Brasil.

RENATO SILVA (São Paulo, SP)


Polícia Federal

Desejo boa sorte ao novo diretor da Polícia Federal, Rogério Galloro. Espero que ele não se deixe influenciar por políticos ou partidos e que a PF continue a investigar, doa a quem doer ("Novo diretor da PF monta time ligado à gestão Daiello").

EDELSON BESERRA RESENDE (Brasília, DF)


Registro civil

O Supremo Tribunal Federal atuou como guardião da Constituição e a unanimidade de votos só reforçou o óbvio, já firmado desde 1988: preconceito não tem vez em nossa Carta Magna ("Sexo poderá mudar no registro sem cirurgia"). Direitos existem para serem reconhecidos. Que aos intransigentes reste o direito de reclamar, mas não o de reprimir. É isso o que se espera de um Estado democrático de Direito.

FERNANDO ALVES (Natal, RN)


Imposto aos bancos

O texto é importante e trata de assunto pertinente ("Exemplo húngaro para sair da crise"). Mas seja pelo imposto aos bancos, caso húngaro, seja por empréstimo, caso grego, ambos aparentemente tratam de ações paliativas. O texto não esclarece as etapas seguintes em relação às medidas para a resolução do problema estrutural. O cerne da questão é o governo não gastar o que não tem, para não gerar déficits orçamentários que penalizam toda a sociedade.

CARLOS F. DE ARAÚJO CALADO (Recife, PE)


Colunistas

Demétrio Magnoli acha que insultar acadêmicos irá reescrever a história. Para saber que o golpe foi golpe basta notar que hoje o Brasil tem um presidente denunciado criminalmente e que também "pedala", como Dilma, Lula ou FHC --e ninguém fala em impeachment. O STF também coonestou o golpe de 1964. Censura ou deboche não lograrão esconder a verdade das gerações futuras.

TANIA C. DE MAURO CUNHA (São Paulo, SP)


Nenhuma crítica à disciplina tresloucada abordou o seu programa. Eu o li. Mistura grandes nomes da ciência política com textões de Facebook escritos no calor do "golpitman" por intelectuais perdidos. Mais interessante é a não existência de contraditório em relação às teses. A disciplina é tão disciplinada que só abordou a versão dos companheiros.

CAIO CARVALHO BARROS (Brasília, DF)


Respondendo a Hélio Schwartsman ("Por que Maduro ainda não caiu?"): não caiu porque, para o ditador, não há outro mundo a se apresentar no futuro. É o seu próprio mundo que se avulta como o único possível. Perdê-lo seria destruir a si próprio, esfarelando todas as suas pretensões e convicções. Afinal, nada que não se espere de um ditador.

GESNER BATISTA (Rio Claro, SP)


Política se faz agregando opiniões ("Nada novo no front"). Quanto mais um partido se define em diferentes questões, mais afasta quem não concorda com um ou outro ponto.

JOSÉ CLÁUDIO (Rio de Janeiro, RJ)


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