Descrição de chapéu

'Lula ganhou uma sobrevida, e os brasileiros, uma decepção', diz leitor

STF adiou para 4 de abril o julgamento do habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente 

Sessão do STF durante votação de pedido de habeas corpus da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Sessão do STF durante votação de pedido de habeas corpus da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Carlos Moura/STF

Lula no STF

O nosso escritório tem recursos parados no STF (Supremo Tribunal Federal) há quatro, cinco anos, com os clientes aguardando ansiosamente por uma decisão judicial final sobre os seus processos. Contudo, os “supremetes” não encontram espaço na agenda para apreciá-los. Mas gastarão dois dias inteiros (22/3 e 4/4) para julgar um único caso, de uma única pessoa.

José Cretella Neto, advogado (São Paulo, SP)

 

Quando eu estou fazendo um trabalho importante, mesmo cansado, eu só vou para casa depois que termino.

Walter Barretto Jr., arquiteto (Salvador, BA)

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado por Sergio Moro em um processo para lá de controverso, baseado nas convicções do magistrado. Na segunda instância, o processo correu célere, e os juízes —todos— chegaram à mesma conclusão: culpabilíssimo. Excesso de competência? Hum.... E agora ele não merece a chance de recorrer aos tribunais superiores em liberdade? 

Mara Chagas (São Paulo, SP)

 

Lula ganhou do Supremo Tribunal Federal uma sobrevida, e os brasileiros de bem, mais uma superdecepção.

Carlos E. Barros Rodrigues (São Paulo, SP)

 

No passado, uma cidadã brasileira apropriou-se de um xampu em um supermercado e foi presa imediatamente. Lula já está condenado em segunda instância, tem vários processos a caminho, deixou o Brasil em uma situação caótica e pode não ser preso. Pois é, a venda da Justiça deve ser transparente no Brasil.

Wagner José Callegari, professor de inglês (Limeira, SP)

 

Que esperança podemos ter de colocar o país no rumo certo quando o STF se escuda em “compromissos externos” para não aplicar a decisão que ele mesmo definiu como regra? O Executivo está emparedado. O Legislativo, cuidando de seus interesses. As Forças Armadas, imobilizadas. A comunidade internacional, indiferente. A população, apática. E os pré-candidatos à Presidência se dividem entre os que têm vontade de mudar, mas não têm competência, e os que têm competência para mudar, mas não têm vontade.

Richard Dubois (Brasília, DF)


Bate-boca

As constantes divergências entre os ministros do Supremo, que  inclusive apresentam um comportamento incompatível para uma corte suprema, mostram que há dois grupos: aqueles que defendem a Constituição e aqueles que defendem interesses particulares.

Carlos Alberto de Melo Franco dos Santos (Belo Horizonte, MG)


TCM

Vícios há e devem ser combatidos (“As contas do tribunal”). A fiscalização e a independência devem ser fortalecidas. “Gestores” públicos, salvadores, dissimuladamente afastam a governança, que envolve mecanismos de estratégia e controle para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade, o cliente dos tribunais.

Emílio Lang, auditor de controle externo (São Paulo, SP)

 

A Folha só pode estar de brincadeira ao sugerir cautela no movimento que pretende extinguir o TCM. Ora, o tribunal já é uma excrescência por natureza, uma vez que não cabe aos municípios dispor dessa estrutura. A fiscalização deveria ficar a cargo do Tribunal de Contas do Estado. O ato de suscitar dúvidas sobre a iniciativa para a extinção de um órgão que nunca deveria ter existido e de lançar dúvidas sobre a honra dos autores da iniciativa só desanima quem quer mudar este país.

Airton Reis Júnior (São Paulo, SP)


Bruno Covas

Ao ler a reportagem sobre Bruno Covas, fiquei feliz e esperançosa (“Covas prevê gestão menos liberal que Doria”, Cotidiano, 23/3). Ele mostra que é uma pessoa sensível aos problemas da cidade. Cita a saúde, a educação e a segurança como prioridades. Também o incomoda a desigualdade social e ver tanta gente largada nas calçadas. Será que podemos mesmo confiar no novo prefeito? Covas, sucesso na sua gestão e que não tenhamos mais uma decepção.

Rosangela Dias Cruzato Berg (São Paulo, SP)


João Doria

A carta de Mauro de Sousa Penido merece importante correção em relação a João Doria. O prefeito enganou o eleitor da capital: apresentou-se como executivo, e não político, e afirmou categoricamente que cumpriria os quatro anos de mandato. Agora, demonstra falta de ética, de honestidade e de transparência na gestão pública. Muito grave para se tornar governador do estado. 

Moacyr da Silva (São Paulo, SP)


Redes sociais

Genial a charge de Jaguar, representando o paciente de 86 anos no divã do analista, confessando que nunca usou Twitter ou Facebook. Remeteu-nos à lembrança da ficção de Aldous Huxley, em seu “Admirável Mundo Novo”, e o personagem do Selvagem. Esse livro deveria ser lido e apreciado em todas as escolas.

Antônio Luiz Amadesi Gomes (Jundiaí,  SP)


Segurança pública

Oportuna a subscrição da entrevista de Alba Zaluar (“Por que a população aceita menino andando com fuzil?”). O missivista só deveria atentar para o fato de que essa bandeira dos direitos humanos é quase exclusivamente levantada pelos partidos de esquerda.

José Geraldo F. de S. Maciel, médico (Belo Horizonte, MG)


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