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'Não consigo entender a teimosia da presidente do STF', diz leitor

Cármen Lúcia sofre cobrança para incluir na pauta ações sobre prisões após segunda instância

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Prisão após 2ª instância

Não consigo entender a teimosia da presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, em não pautar o reexame da prisão após condenação em segunda instância. Na última votação, o resultado foi 6 a 5. Não acho correta a criação de uma jurisprudência com base nesse placar. O que se seguiu foi tratar todo habeas corpus como uma loteria, em que um sorteio é feito e o pedido é atendido de acordo com a banca sorteada. Está claro que isso não pode continuar.

Manoel Messias Borges de Araújo Filho, engenheiro eletrônico (Rio de Janeiro, RJ) 


Geraldo Alckmin 

Destaco dois aspectos na entrevista de Alckmin: a prioridade para a reforma da Previdência e a menção à qualidade da educação. Pela entrevista, os trabalhadores já sabem em quem não votar. Se eleito, ele vai tirar o direito à aposentadoria, o que Michel Temer não conseguiu fazer. Quanto à educação, o governador não tem autoridade para falar em qualidade, depois de destruir a rede de ensino e deixar o governo com planos de privatizar escolas, por meio do contrato de impacto social.

Maria Izabel Azevedo Noronha, presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)


Márcio França

A direita dizendo de modo objetivo o que fará, em favor da população, e a esquerda destilando a sua demagogia de que trabalhará no social, o que, ao final, resulta apenas em populismo (“Será que João Doria vai faltar com a palavra de novo?”).

Manoel Passos (Brasília, DF)


Lula

Lamentável o bloqueio de ruralistas e simpatizantes de Jair Bolsonaro à peregrinação de Lula. Violência só gera violência, sendo sagrados os direitos de ir e vir e da expressão livre do pensamento. Mas o pré-candidato petista deveria aprender com José Mujica como se governa um país. O ex-presidente do Uruguai deixou o exemplo de honestidade e não se aproveitou dos benefícios do poder. Deixou o cargo com o mesmo Fusquinha com o qual iniciara o mandato.

Salvatore D’ Onofrio (São José do Rio Preto, SP)


Paulo Preto

Não convenceu a defesa que Deltan Dallagnol fez dos procuradores de São Paulo, que não pediram a prisão de Paulo Vieira de Souza. Citar a possibilidade de a “Suíça ainda não ter autorizado o uso das informações” soa estranho. Se fosse assim, a Suíça não teria divulgado as informações [sobre a existência das contas]. E mais estranho ainda é o fato de o Ministério Público Federal não se manifestar, conforme cita a reportagem.

Pedro Valentim (Bauru, SP)


Terapias alternativas

O viés ideológico da crítica de Hélio Schwartsman ao Ministério da Saúde aparece no título (“Camarada Barros”) e prossegue na citação às “melhores” revisões científicas acerca dos efeitos daquilo que ele denomina “pseudomedicinas”. Sua argumentação, no entanto, está condicionada, como ilustra a frase “a crer nas memórias de Li Zhisiu…”. Sugiro ampliar sua leitura, pois, como ilustra Thomas Kuhn, nem sempre a autoridade científica ou o pensamento majoritário combinam com os fatos.

Mauro Lopez Rego (Rio de Janeiro, RJ)

 

Drauzio Varela, ao elogiar o SUS e a medicina da família e criticar terapias alternativas, incluiu a apiterapia no rol de “medicina de mil anos atrás”. O que é antigo é lixo? Isso não é adequado. A terapia larval, por exemplo, não está na lista do ministério, mas é uma técnica séria, bem testada e muito utilizada em países atrasados como Inglaterra e Alemanha —infelizmente, ainda é incipiente no Brasil. 

Carlos Brisola Marcondes, professor titular da UFSC (Florianópolis, SC)


Marielle Franco

 

A desembargadora Marília de Castro Neves, autora da afirmação que Marielle Franco estava “engajada com bandidos” e que teria sido eleita com a ajuda do Comando Vermelho, pode comprometer e envergonha seus pares na magistratura, possibilitando que a eles injustamente se impute a leviandade e a maledicência de sua mordaz e covarde manifestação.

Carlos Eduardo Pellegrini Di Pietro (São Paulo, SP)


Intervenção

Após um mês da intervenção no Rio de Janeiro, visto de longe, não houve qualquer evolução que se possa dizer eficaz no combate à violência. Em ano de eleições, não seria negativo ao conceito que o glorioso Exército desfruta junto ao povo seguir nessa missão? 

Rodolpho Odair Sverzutti (Cafelândia, SP)


Livro

“Quarto de Despejo” é uma obra essencial para quem quer saber das entranhas da vida em uma favela. Mesmo tendo sido escrito há tanto tempo, continua atual. 

Simone Rodrigues Martino (Cascavel, PR)


Previdência

Tive uma grande decepção com o editorial “Mais uma batalha”. A batalha é dos funcionários públicos municipais, que ano após ano recebem correção salarial de 0,01% e que sofrem com a precarização dos serviços e de suas carreiras e, ainda assim, são responsabilizados pelos custos da Previdência.

Deolinda Parra (São Paulo, SP)


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