Descrição de chapéu

Penduricalhos e salários de servidores deveriam ser revistos, diz leitor

Julgamento no STF de ações que tratam de auxílio-moradia está marcado para o dia 22

Auxílio-moradia

É desperdício de tempo fazer barulho com auxílio-moradia (“Farra federal”). Ele é só mais um. Comecemos pela revisão completa de salários, penduricalhos e aposentadoria de toda a burocracia federal, estadual e municipal. Tudo com transparência. Depois disso, a reforma da Previdência, tão necessária, passa a ter alguma chance de ser aprovada pela sociedade.

Carlos Dranger (São Paulo, SP)

 

Se uma medida é obsoleta, impopular, injusta —favorece uma parcela ínfima da população—, o benefício gerado por ela constitui despesa de recursos públicos sem retorno e é uma afronta a necessidades básicas de miseráveis, por que a demora em torná-la legalmente desnecessária? Não há noção de urgência neste país?

Mario Borges Gomes (Brasília, DF)


Militares no governo

A meritocracia independe de ter farda ou não. Se os preparados para uma função pública estão fardados, que ajudem o país (“Temer dá a militares controle sobre áreas sensíveis do governo”).

Marcus Reis (Brasília, DF)

 

Espero que o presidente não pense que as Forças Armadas sejam as chaves para a manutenção do poder.

Wanderlei Pontes (Piracicaba, SP)

 

Trata-se de uma consequência natural da fragilidade do sistema político e da contaminação do processo eleitoral. Quando os próprios partidos desacreditam a democracia, elegendo postes e marionetes com passado de radicalização, colhem os frutos de suas escolhas e reacendem as mazelas do passado. Não existe meia democracia, mas infelizmente os políticos se esqueceram disso.

Flávio Vinícius de C. Campos (Rio de Janeiro, RJ)


Debate sobre armas

Armadas, pessoas de bem apenas têm a falsa sensação de segurança. Armar civis só aumentará a quantidade de tragédias nos lares e no trânsito, sem contar as decorrentes de episódios de intolerância e ódio (“Debate sobre armas racha presidenciáveis e projeta Bolsonaro”). 

José Alves (Irecê, BA)

 

Acredito que a solução seja uma polícia treinada, honesta, com bons salários e desenvolvida na área de inteligência. E suponho que todos queiramos isso. Mas quando esse cenário se tornará realidade? Enquanto isso não ocorre, devemos ficar à mercê de criminosos que matam mesmo quando não há reação? Acredito que a decisão de ter ou não porte de arma seja individual, consciente e regulada por lei. Dizem que estamos em uma democracia. Devemos ser tutelados?

Marcos Serra (Porto Alegre, RS)

 

Se estar armado evitasse assalto, não haveria ataque a carro-forte. A presença de mais armas é igual a mais violência. Simples assim.

André Barreto (Campinas, SP)


Maluf na Papuda

O fato de Paulo Maluf ter chorado mostra quanto as pessoas acreditam que sairão impunes (“Visita para doutor Paulo”). Qualquer brasileiro que cometa crimes deve ter em mente que um dia poderá ser preso em condições péssimas —o que não é o caso do ex-prefeito— e humilhantes para si e para sua família. Ele, como tantos, mostrou que nunca imaginou que seria preso, mas a realidade está mudando e precisamos de uma Justiça forte e de um Ministério Público independente para quebrar de vez o círculo vicioso da impunidade.

Patricia Aude, funcionária pública (São Paulo, SP)


Recapeamento 

Já vi quem, em véspera de eleição, inaugurasse escolas e hospitais —ou até mesmo pontes ou viadutos. O prefeito João Doria inovou: vai inaugurar recapeamento —o que, convenhamos, não é diferencial para nenhum administrador público, mas uma mera providência de rotina. Que tempos vivemos...

Paulo Leme (São Paulo, SP)

 

A gestão Doria é uma decepção. A imagem de gestor que ele quis passar transformou-se em imagem de político carreirista. Agora, prestes a abandonar o barco, prepara um programa de pavimentação, enquanto as coisas mais prosaicas, como praças e calçadas, estão deterioradas e moradores de rua constroem barracas nas vias. Enfim, prometeu muito e, ao sair, nada terá feito e não deixará saudade.

Roberto Mortari Cardillo (São Paulo, SP)


Colunista

O  jornal ficou menos inteligente e perdeu pontos irrecuperáveis [com o fim da coluna de 
Lira Neto
]. Ele é um brilhante jornalista com alma de historiador. A biografia definitiva que ele escreveu de Getúlio Vargas, em três alentados volumes, é um prodígio de pesquisa honesta e de rigoroso sentido histórico.

Gilberto de Mello Kujawski (São Paulo, SP)


Saúde e saneamento 

Primeiro a dengue, depois zika, chikungunya e febre amarela. Agora, a Folha informa acerca de leishmaniose e malária. O saneamento e a saúde pública neste pobre país retrocederam ao século 19.

Rubem Prado Hoffmann Junior (São Paulo, SP)


Proposta de mudança

Murilo Medeiros apresenta propostas ao Brasil. Só que, em vez de falar em remodelar o quadro eleitoral, ele deveria ter a coragem de propor a mudança do viciado e falido sistema “representativo” em Constituinte exclusiva e soberana.

Sérgio Polistezuq (Juiz de Fora, MG)

 

Não há dúvida de que a agenda apresentada tiraria o Brasil do seu atual estágio de atraso ideológico e subdesenvolvimento, alimentado pelo gigantismo estatal que absorve grande parte dos recursos e não presta serviços decentes. Entretanto, mudar é tarefa hercúlea.

Marcos Guedes (Brasília, DF)


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