Lula e o STF
Eu sempre soube que aquela faixa existente nos olhos do símbolo da Justiça serve para impedir que sejam vistas as pessoas que estão sendo julgadas. Parece que no Brasil ou a faixa é transparente ou equânime é uma palavra que não existe no dicionário dos nossos magistrados. Ou então nem todos são iguais perante a lei.
Roque Menucelli Junior (São Bernardo do Campo, SP)
Instituição máxima da Justiça, o Supremo se transformou em um grupo de bandoleiros do sertão. Triste fim, tirando alguns ministros, para uma instituição que deveria mostrar uma dignidade ímpar.
Creusa Colaço (Monte Alegre, MG)
A Folha acerta mas também erra no editorial “Desgaste em série” ao considerar correta a concessão pelo Supremo de liminar que proíbe a prisão de Lula. Quantas centenas de cidadãos estão trancafiados for falta de “prestação jurisdicional” (para usar a expressão de Lewandowski)? Para essa justiça molenga, covarde, ineficaz, perdulária, milionária e desconectada da realidade, Lula é mais cidadão que todos os cidadãos deste país.
Nuno M. M. Martins (Barueri, SP)
Não adianta criticarmos os três Poderes. Ao elegermos os políticos, estamos dando uma procuração ou cheque em branco para eles fazerem o que quiserem. Eles são aqueles que nomeiam ministros, membros dos tribunais superiores e outros postos chaves. Apenas nós poderemos mudar esse quadro, votando com critérios melhores.
Paulo Henrique Coimbra de Oliveira (Rio, RJ)
No passado, o ministro Marco Aurélio Mello ganhou lamentável evidência quando deu liberdade condicional a um banqueiro, sem exigir o passaporte. O homem tinha cidadania italiana e fugiu do país. Agora, em plena quinta-feira, saiu antes do final da sessão do STF para viajar. Menosprezou o cargo que exerce e o povo brasileiro, responsável pelo seu alto salário. Apequenou ainda mais o STF.
Alfredo Sternheim (São Paulo, SP)
Está fadada ao insucesso a caravana de Lula. Entre vaias e protestos, ele continua sem o apoio civil, escondendo-se como um condenado em segunda instância. O o único pilar que lhe resta é o STF, ocupado por ex-advogados do seu partido e de legendas aliadas, parentes de ex-governantes e velhos companheiros, uma situação promíscua que enche o Judiciário de vergonha.
Thiago Andrade (Recife, PE)
Michel Temer
Senhor presidente, não seria covardia não ser candidato. Seria sim, um ato de lucidez e de bom senso não concorrer. Com apenas 6% de aprovação, qualquer candidato estaria jogando dinheiro fora ao fazer a sua campanha. E correria o risco de cair no ridículo.
Ricardo Pedreira Desio (São Paulo, SP)
Previdência municipal
Os argumentos de Caio Megale e Paulo Uebel para justificar o aumento surreal na contribuição previdenciária dos funcionários da Prefeitura de São Paulo não se sustentam sobretudo a partir do relatório do próprio Tribunal de Contas do Município. Na verdade, trata-se de um confisco, já que a taxação saltaria de 11% para 19% do salário. Enquanto isso, o “gestor” Doria cria cargos de confiança (231 de uma vez só) e, na base da moeda de troca, validou o aumento de 26,3% no recebimento dos vereadores. Será realmente que é o vergonhoso salário de professores, enfermeiros, agentes de saúde e varredores de rua que compromete as finanças da cidade?
Haroldo Arruda(São Paulo, SP)
Anvisa
Sugiro ao ex-ministro Antônio Britto que batalhe por uma coisa mais nobre (“Pelo menos aqui, não”, Tendências / Debates, 25/3) . Que a Anvisa libere por completo remédios e produtos que tenham registro no FDA.
Luiz Gornstein (São Paulo, SP)
Ilustríssima
Otavio Frias Filho dá um tom diferente em sua comparação entre Getúlio Vargas e Lula, ao reconhecer a oposição reacionária a ambos. O Estado brasileiro ganhou muito com o governo de cada um deles, com todo o direito a críticas e faltas republicanas havidas —ditadura de um e omissão à corrupção de outro. O que resta é a herança política. O trabalhismo foi desmontado no último ano e o impedimento à ascensão social está em curso no momento. Veremos ainda a quais supremas soluções e condutas assistiremos.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)
Ricardo Bonalume Neto
Foi com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento de Ricardo Bonalume Neto. Como jornalista, ele sabia empregar as palavras e apresentar temas complexos de forma simples e clara. Suas matérias mostraram ao país os meios da Marinha, nossos programas estratégicos e a relevância do trabalho diário de nossos militares. Sua partida prematura representa uma grande perda para o jornalismo e para o Brasil. Nossos mais sinceros pêsames aos seus familiares e amigos.
Eduardo Bacellar Leal Ferreira, comandante da Marinha (Brasília, DF)
Bonalume vai deixar saudades em muitos leitores que “choravam de rir” de seu humor incrivelmente irônico. Descanse em paz, velho repórter.
Marco Antonio Parmejano (Santa Cruz das Palmeiras, SP)
Fiquei muito triste com o falecimento do excelente jornalista científico Ricardo Bonalume Neto, assim tão cedo na vida. Seus artigos sempre foram didáticos e instrutivos. Com certeza deixa saudades na maioria dos leitores.
Radoico Câmara Guimarães (São Paulo, SP)
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