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'A melhor contribuição ao país é apoiar a decisão final do STF', diz leitor

Supremo julga nesta quarta (4) o habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente Lula

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Sessão do Supremo durante votação de pedido do habeas corpus da defesa do ex-presidente Lula, em 22 de março
Sessão do Supremo durante votação de pedido do habeas corpus da defesa do ex-presidente Lula, em 22 de março - Carlos Moura/STF

Supremo

O que está em jogo no julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula não é apenas se ele será preso ou não, mas se o STF (Supremo Tribunal Federal) manterá a corajosa e correta interpretação do artigo 5º da Constituição, de 2016, de permitir a prisão após a confirmação da sentença condenatória pela segunda instância ou se vencerá o lobby dos grandes escritórios de advocacia, que ganham milhões defendendo clientes ricos e corruptos.

Eliseu Rosendo Nuñez, advogado (São Paulo, SP)

 

A melhor contribuição que nós, cidadãos, podemos dar ao país neste momento é apoiar qualquer que seja a decisão do STF, dando cumprimento ao entendimento final da corte. O apelo da presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, é oportuno e deve ser ouvido por todos (“Há que se respeitar opiniões diferentes, diz Cármen”). 

José Roberto M. de Melo (Belo Horizonte, MG)

 

Não há interpretação com a finalidade de “preservar direitos individuais”. Isso só existiria se a Justiça no país não fosse dicotômica: uma para quem tem dinheiro e outra para o restante da população. Nenhum ministro dito “garantista” tem o direito de ignorar e abstrair esse fato. Portanto, os direitos que eles visam preservar são seletivos. Ninguém é tolo para não perceber esse viés.

José Renato M. Grisi (Ubatuba, SP)


Lula

Nunca esperava um intelectual ter tanta perspicácia quanto Joel Pinheiro da Fonseca teve em sua coluna. O Lula só engana intelectual que não pensa.

Neli Aparecida de Faria, advogada (São Paulo, SP)


Trem para Guarulhos

Ao escrever sobre a linha 13-jade, Nabil Bonduki ignora o benefício às 150 mil pessoas que todos os dias viajam de Guarulhos à capital. Além disso, em vários aeroportos de grandes cidades do mundo é preciso, na estação final, tomar um transporte para o terminal desejado, seja em ônibus ou sobre trilhos. Para uma estação mais próxima, deveria ter sido o governo da então presidente Dilma o responsável pela negociação, pois a área é federal. E são 35 minutos do Brás até o aeroporto, não 1h30.

Euzi Dognani, coordenadora de imprensa do Governo do Estado de São Paulo

 

A STM empregou todos os esforços para construir a estação Aeroporto-Guarulhos perto do terminal de embarque, mas não teve êxito com a GRU Airport, que ganhou a concessão em 2012 no governo Dilma, do partido do ex-vereador. Isso reforça a opinião de especialistas de que durante o governo do PT foram realizadas as piores concessões de aeroportos, ferrovias e rodovias, que geraram um volume de obras e obrigações não cumpridas devido aos cálculos errados sobre demandas de usuários e veículos.

Carlos Alberto Silva, assessor de comunicação da Secretaria dos Transportes Metropolitanos


Contribuição sindical

Será um brutal retrocesso se houver o retorno do imposto sindical obrigatório que, a duras penas, se tornou democraticamente opcional, para ser decidido por cada operário (“Ministério do Trabalho dá aval a imposto sindical”).

Humberto Schuwartz Soares (Vila Velha, ES)

 

A exoneração de Carlos Cavalcante Lacerda tem relação direta com a sua corajosa atitude de reconhecer o direito das assembleias de trabalhadores de decidir o sistema de custeio das entidades sindicais. Ele foi um defensor dos direitos trabalhistas e crítico da reforma que desorganiza as relações de trabalho. Lacerda merece os parabéns pelo posicionamento. Em que pese o fato de que ele já deixaria o cargo para disputar as eleições, ele caiu porque discordou deste governo impopular e isolado.

Sergio Luiz Leite, presidente da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo)


Religião

Sobre o texto “Religião, ficção ou realidade?”, não está “cientificamente” comprovado que o papa Francisco tenha dito: “O inferno não existe”. Com certeza, é fake. Ademais, a pretensão de reduzir a “realidade” apenas àquilo que for verificável de acordo com certo método científico seria reduzir a mesma realidade à medida do homem. Os verdadeiros cientistas não concordariam com isso. Se o inferno existe? Melhor manter aberta essa possibilidade, mesmo quem não crê que ele exista... 

Dom Devair Araujo da Fonseca, bispo auxiliar de São Paulo e vigário episcopal para a Pastoral da Comunicação


‘Nada a Perder’

Uma simpática vizinha tocou a campainha da minha casa para me oferecer, gratuitamente, ingresso com acompanhante para um sessão do filme sobre a vida do bispo Edir Macedo, para um determinado horário (“Filme de Edir Macedo tem bilheteria inflada”). Ela também pediu que eu lhe indicasse pessoas que pudessem ter interesse por tão talentoso personagem. Agradeci, com delicadeza, a fim de não magoar a mocinha, que se mostrava empolgada com a tarefa que lhe fora atribuída. Certamente, o filme será um grande sucesso. Mas quem não for não perderá nada.

Roberto Antonio Cêra (Piracicaba, SP)

 

Os textos sobre temas evangélicos sempre passam uma conotação negativa. Dia desses, havia um tom jocoso na entrevista com Magno Malta. Nesta terça (3), a reportagem sobre o filme “Nada a Perder” teve o trabalho de verificar se de fato o número de pagantes era inflado ou não —o tom não é de informação. O mesmo se dá na análise (“Com estilo eficiente de novelão, filme prega aos convertidos”). Ou seja, a impressão é de que os evangélicos são tratados como se não tivessem nada a oferecer e como se não pudessem ter democraticamente opinião contrária e diferente.

Marco Andrade (Lorena, SP)


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