Supremo
Tenha razão ou não o jornalista, é certo que a atual composição da corte está conseguindo desmoralizar o Supremo Tribunal Federal perante a população (“STF, a hipótese alucinógena”, de Hélio Schwartsman). O Judiciário era a última barreira moral no sistema político vigente. O que virá no futuro, ninguém sabe, mas temo que este país se desintegre aos poucos.
Eduardo de Lima (São Paulo, SP)
Concordo em gênero, número e grau com a tese do articulista de que alguém deve investigar a água servida aos ministros do Supremo. A cada dia que passa, a corte deixa de ser suprema e se autodesmoraliza.
Pedro Gomes de M. Neto (Fortaleza, CE)
A leitura do artigo leva à conclusão de que o Supremo, com as decisões pendulares de alguns de seus ministros, está levando mais sombras que luz ao mundo jurídico, o que é um desastre para a imagem da corte e um perigo iminente para a, agora, frágil democracia do país.
Sebastião Feliciano (Taubaté, SP)
Nesta sexta (27), leia-se o editorial “A regra da incerteza”, os textos “STF, a hipótese alucinógena”, de Schwartsman, e “O delator e o ‘Amigo’”, de Bruno Boghossian. Acrescente-se uma visita rápida ao hilário Renato Terra (“Supremo muda entendimento sobre pochete”) e às pinceladas de Mônica Bergamo em sua coluna e concluímos: o Supremo transformou-se na mais autêntica das peladas de várzea.
Carlos Alberto Bellozi (Belo Horizonte, MG)
Governos petistas
No poder, o projeto da esquerda chegou a desfrutar de uma aprovação de mais de 80% e, ainda assim, naufragou estrepitosamente, abrindo caminho para a volta do que há de mais retrógrado na política. Contribuíram para isso o aparelhamento do Estado, a insistência em uma prática política rancorosa do “nós” e “eles”, o personalismo soviético de seus dirigentes e a falta de políticas para a classe média progredir como vinham progredindo os muito pobres e os muito ricos.
Luiz Roberto Numa de Oliveira (São Paulo, SP)
Com o PT no poder, tivemos um atraso muito grande, eivado de más intenções. Agora, caso Joaquim Barbosa venha a ser candidato e seja eleito (diante de suas últimas declarações à imprensa), muito provavelmente teremos continuidade do atraso.
Ulysses F. Nunes Jr. (São Paulo, SP)
Salário de professores
Como sugere Claudia Costin, para que alunos de ensino médio queiram cursar licenciatura é preciso um salário adequado. O que se vê hoje, após a reforma trabalhista e a compra de escolas por grandes conglomerados financeiros, é uma perda total de direitos dos professores. Em Belo Horizonte, estudantes de escolas particulares assistem e participam de uma greve de proporções inéditas. Aguardamos uma cobertura mais atenta da Folha, que preza tanto a educação.
Adjalma Rodrigues da Silva, professor (Belo Horizonte, MG)
Quem manda no Brasil não é o presidente nem o juiz e muito menos parte da Segunda Turma do Supremo. Quem manda no país é o povo. É só dar uma olhada nas pesquisas para saber o que o povo quer. Nossos representantes é que não entendem isso, fingem-se de mortos e olham só para os próprios interesses.
Maria Efigenia Bitencourt Teobaldo (Belo Horizonte, MG)
Reações a acusações
O fortalecimento das instituições democráticas no país passa pelo respeito que seus dignitários lhes dedicam. Alvos de processos judiciais, o presidente Temer e o ex-presidente Lula não contribuem para essa consolidação quando tratam como vilões agentes da justiça como policiais, promotores e juízes.
Luís Roberto Nunes Ferreira (Santos, SP)
Efeitos das operações
Uma das grandes expectativas que temos é saber qual será o efeito das operações, que apuram irregularidades entre a gestão pública e setores da iniciativa privada, na política. Se forem positivos, com a condenação de lideranças corruptas de todos os seguimentos partidários, terá valido a pena todo o sofrimento que tais apurações estão produzindo na sociedade.
José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)
Lucro de bancos
Enquanto o Brasil discute Lava Jato, Lula, Supremo, eleições, Temer e seus amigos e prisões de políticos, bancos fazem a festa com juros exorbitantes e lucros indecentes.
Carlos Gaspar (São Paulo, SP)
Compliance
Não há programa de compliance que resista a uma diretoria corrupta. Conformidade funciona muito bem na base da pirâmide, não no topo.
Angelo Santos Alvarenga (Dracena, SP)
O futuro contrato entre o município e as concessionárias de ônibus deveria ser simples, didático e claro para favorecer o entendimento e a interpretação de quem o utiliza e o fiscaliza. Isso não apenas em razão de seu valor e importância, mas também para que o cidadão comum possa checar se as obrigações das empresas (horários, qualidade, lotação, valores etc) estão sendo cumpridas.
Alessandro Mauro Thomaz de Souza (São Paulo, SP)
Geriatra
Em resposta ao dr. Antonio Carlos Lopes, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia esclarece que o geriatra é o médico responsável por promover o envelhecimento ativo e acompanhamento até o fim da vida. Ela é reconhecida pela AMB e mundialmente, com instituições internacionais de geriatria assessorando a ONU e a OMS. O cuidado com o idoso é essencial para a humanidade. Com o envelhecimento populacional, será preciso cada vez mais geriatras para lidar com a complexidade do envelhecer (“Campeões do estetoscópio”, revista sãopaulo, 22/4).
José Elias Soares Pinheiro, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
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