Descrição de chapéu

Leitora afirma que ministros do STF não têm 88 dias de folga por ano

Atividade em viagem é lazer ou aprimoramento do juiz?, questiona

Folgas no STF

A grande discussão que se formou com a prisão após a segunda instância ou, corretamente chamada, a execução provisória da pena só se dá pela falta de celeridade do Judiciário. Trabalhassem todos os juízes, 11 meses por ano, cinco dias por semana e oito horas por dia, não seria necessário atropelar a Constituição. Não haveria nenhum risco de prescrição.

 

Ricardo Romanelli Filho, economista e advogado (Pinhais, PR)

 

Quem lê a manchete "Ministros do Supremo têm 88 folgas a cada ano" pode achar que eles não trabalham durante folgas, recessos, finais de semana e outros "dias de folga". Muitos ministros trabalham durante os finais de semana, outros viajam falando sobre jurisdição constitucional, corrupção etc., outros ainda vão concluir pós graduações lato e stricto sensu. Isso é lazer ou é aprimoramento do juiz? Definitivamente não são 88 dias de folga.

Andrea Metne Arnaut (São Paulo, SP)

Ministros do Supremo

As decisões de Dias Toffoli concedendo prisão domiciliar a Paulo Maluf  e uma liminar que suspende a inelegibilidade de Demóstenes Torres demonstram a postura do futuro presidente do STF. Ele tem uma relação muito próxima ao PT, de quem foi advogado por muito tempo. Além disso, foi indicado por Lula, que com certeza vai cobrar esse favor.

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

 

A provável condição de voto minerva da ministra Rosa Weber sobre a prisão em segunda instância não a colocará numa situação difícil, como muitos supõem. Se os demais ministros se posicionarem de forma igualitária por uma das duas alternativas, ambas estarão tecnicamente corretas antes do seu voto. E ela estará livre para tomar a decisão que considere mais adequada ao remédio que este enfermo país hoje mais precisa: o combate eficaz ao câncer da impunidade e da corrupção.

João Paulo Viana Magalhães (Brasília, DF)


Caravana de Lula

Lamentáveis a afirmação de "tirinhos na carroceria" do sr. Valdemar Kuniy e a publicação neste espaço que sempre foi criterioso em sua edição. A Folha deve desculpas a seus leitores.

João Montanha (Recife, PE)


1964

Passados exatos 54 anos do golpe militar de 1964, não podemos admitir tamanhos retrocessos e atentados à democracia. Foram 21 anos de chumbo, com desparecidos, mortos, exílio, tortura, censura, total violação dos direitos humanos e das liberdades individuais e corrupção. É uma data que deve sempre ser lembrada para que nunca mais se repita. Trágico e assustador ver Bolsonaro com chances nas eleições. É um ultraje aos que lutaram pela redemocratização do país.

Renato Khair (São Paulo, SP)


"O Mecanismo"

Quando José Padilha insinua, sem nenhum argumento, que só "pode ser por falta de traquejo" que Dilma sancionou a lei que permitiu a delação premiada, mostra que o único mecanismo que lhe interessa é o da bilheteria. O da ética, por exemplo, ele ignora ou nem conhece.

Alex Fabiano Nogueira (São Paulo, SP)

 

Para Antonia Pellegrino, Padilha faz pirotecnia, enquanto o real mecanismo "das oligarquias e do rentismo" captura o Estado para seus interesses. Ou seja, o Estado, pobre coitado, é vítima, enquanto o mecanismo de Padilha é ficção. Realmente, é difícil a esquerda acordar do estupor ideológico.

Eva Stal (São Paulo, SP)

 

"O Mecanismo" foi duramente criticada não só pelo público, mas por especialistas em audiovisual. O motivo não tem nada a ver com o que Padilha expõe em seu artigo. Sobre ter atribuído a um determinado personagem a fala de outro que é seu adversário político, ele não comenta. Se por corrupção entendemos o trato desonesto com a "coisa pública" —e a informação é coisa pública—, Padilha mostra-se parte do mesmo mecanismo que jura criticar.

Léo Bueno (Santo André, SP)

 

Você já reparou que todos que criticam "O Mecanismo" são de esquerda? A sensação é que, se a série apontasse as roubalheiras da política, sem entrar na era Lula/Dilma, todos os esquerdistas a estariam aplaudindo. É inacreditável como artistas e jornalistas "engajados", como Antonia Pellegrino, não suportam a ideia de que o PT fez exatamente o que os políticos faziam há anos.

Edgard Soares (São Paulo, SP)

 

Márcio França (PSB), que vai assumir o posto de governador de São Paulo - Avener prado/Folhapress
 

Vices

Hélio Schwartsman pede que se acabe com a figura dos vices. É melhor acabar com a reeleição. E o empossado não poderá licenciar-se para concorrer a nenhum outro, somente ao término do seu mandato. Assim acabaríamos, um pouco, com a balbúrdia no mundo político.

Luis Coutinho (Valinhos, SP)


Envelhecimento

Tenho 55 anos e pratico atividades físicas pelo menos há 15 anos. Faço musculação, corrida e pedalada. Qual não foi minha surpresa quando comecei a ler a coluna de Drauzio Varella neste domingo. Mas, como sempre, Drauzio foi brilhante no desenrolar do tema.

Valter Angelo (São Paulo, SP)


Pedro Bial

Lamentável a entrevista com Pedro Bial. Desde asneiras como "prefiro confundir do que explicar" e "favela não é problema, é solução" até expressões chulas do tipo "opinião e bunda dá quem quer, ?". Muito triste, para um formador de opinião, com 60 anos.

Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)


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