Denunciado há 11 longos anos, o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) ainda não será preso, apesar de ter tido recurso negado em segunda instância. Desculpem, mas é tanto tempo que eu já esqueci: para que serve mesmo a Justiça?
Ricardo C. Siqueira (Niterói, RJ)
E pensar que a Justiça demorou anos para tomar essa decisão... Além de caolha e, por isso, seletiva, a Justiça brasileira deve ter algum problema de mobilidade.
Gildázio Garcia (Ipatinga, MG)
PSDB
FHC não tem vocação para caudilho, do contrário teria se empenhado para fazer o seu sucessor (“O PSDB está desunido e desorientado”, de Elio Gaspari). Assim como nos outros partidos, no PSDB há diferentes correntes de pensamento e os conflitos são inevitáveis. Uma vez escolhido o preferido as coisas se acalmarão e será instalada a ordem.
Cloves Oliveira (Valinhos, SP)
Lula
A legislação atribuiu poderes extraordinários aos ministros do Supremo Tribunal Federal para que protejam a sociedade (“Supremo tira de Moro trechos de delações que citam Lula”). E quando esses poderes são utilizados contra ela?
Maria Edna de Abrantes Fernandes (Sousa, PB)
Ruy Castro é sempre genial! Realmente, se Lula era uma ideia, agora é apenas uma lenda...
Antônio Luiz Gomes (Jundiaí, SP)
Entendo que, para o cronista, não é fácil encontrar assunto para sua coluna. É o que deve ter ocorrido com Ruy Castro nesta quarta (25). Não tinha assunto e preencheu seu espaço sem nada dizer.
José R. Piacezzi (S. Bernardo do Campo, SP)
Cadastro Positivo
Com o Cadastro Positivo, o país se juntará aos modelos internacionais bem-sucedidos ao reduzir a assimetria de informações nas operações de crédito. Sem informações sobre o histórico de pagamentos, o bom pagador é penalizado pelo inadimplente, fazendo com que os juros sejam elevados para todos, independentemente de seu comportamento financeiro. É incompreensível a oposição de certos setores a uma medida que favorece o desenvolvimento do país e do mercado de crédito, que é o motor da economia.
Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito)
BNDES
Sobre o texto “Com nova política, BNDES vende R$ 21 bi em participações de empresas”, o banco esclarece que não enfrenta falta de recursos. Os aportes do Tesouro no BNDES foram para políticas públicas como o PSI, sem relação com a BNDESPar. Esta se financia com o giro da própria carteira, opera a condições de mercado e não mudou sua lógica de atuação, que é “investir, acompanhar o crescimento e a governança e sair depois que nosso papel estiver cumprido”, como disse a diretora Eliane Lustosa.
Helena Tenório Veiga de Almeida, superintendente de Comunicação e Relacionamento Institucional do BNDES
Muro de vidro
Os R$ 15 milhões doados à USP por 45 empresas para a construção do muro de vidro ao lado da raia olímpica teriam sido mais bem investidos se tivessem sido aplicados no Hospital Universitário, na Escola de Aplicação e em moradia estudantil, entre outros setores da universidade que passam por falta de funcionários, necessidade de manutenção e de melhorias na infraestrutura (“Muro de vidro da USP tem quebradeira misteriosa e manutenção ainda incerta”).
Gilberto Paula (São Paulo, SP)
Uma cidade que já “matou” dois rios —o Tietê e o Pinheiros— agora inventa de botar esse absurdo muro de vidro para matar suas aves, que se chocarão nele. Ela merece isso?
César Murilo Jacques (Florianópolis, SC)
Esperamos que a nova rede de ônibus anunciada pela prefeitura ponha veículos menores para fazer o transporte intermediário entre o miolo de bairros e corredores. Atualmente, na Vila Madalena, por exemplo, ônibus enormes transitam por ruas estreitas e íngremes, causando todo tipo de dano e transtorno.
Jope Louis (São Paulo, SP)
Impeachment
Otavio Frias Filho, ao citar as razões para o impeachment de Dilma, dá grande realce à queda da economia por dois anos, citando “en passant” a falta de apoio parlamentar. Ele, uma pessoa certamente muito bem informada, esqueceu-se de citar a campanha de boicote que ela e os projetos enviados ao Congresso sofreram por parte de Eduardo Cunha. Isso associado a muitos outros políticos agindo na sombra para derrubá-la para obter cargos e vantagens.
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)
Senti profundamente a morte de Nelson Pereira dos Santos, com quem convivi intensamente no meu período de Embrafilme. Eu o conheci ainda jovem quando eu ajudava na continuidade dos “Cafajestes” e ele generosamente se dedicava à montagem de “Barravento”, de Glauber Rocha. “Vidas Secas” é um dos maiores filmes brasileiros e “Memórias do Cárcere” constituiu, no final da ditadura, um hino à liberdade. Nelson era pessoa de admiráveis qualidades humanas, que fazem dele uma fonte permanente de inspiração.
Celso Amorim (Rio de Janeiro, RJ)
Preocupado com as muitas reações negativas de leitores, decidi endossar explicitamente as mudanças. Tenho 64 anos. A leitura ficou mais leve, fácil, agradável e limpa. Parabéns. Nem pensar em voltar ao que era.
Mauricio Fabbri (Itatiba, SP)
O jornal conseguiu manter a identidade e ainda assim melhorar e facilitar a vida do leitor. A escolha correta da fonte, que melhorou a legibilidade sem mudar de tamanho, deixou a leitura mais leve e prazerosa. Parabéns a toda a equipe de profissionais da Folha.
Daniela Fontinele Botelho (Brasília, DF)
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