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'Ministros do STF derretem garantias constitucionais', afirma leitor

Supremo negou o pedido de habeas corpus de Antonio Palocci, preso em caráter preventivo  

O ex-ministro Antonio Palocci deixa o IML em Curitiba; ele está preso desde 2016
O ex-ministro Antonio Palocci deixa o IML em Curitiba; ele está preso desde 2016 - Rodolfo Buhrer - 26.set.16/Reuters

Palocci

A era da complacência não se coaduna mais com o país passado a limpo que desejamos ter (“Supremo nega pedido de habeas corpus de Palocci”). Nossos presídios estão repletos não em razão da mão pesada dos togados, mas pelo estado de degradação moral provocado pelas equivocadas opções de valores que fizemos ao longo de mais de 30 anos.

George Hobert Oliveira Lisboa (Brasília, DF)

 

Alvissareiro ler a opinião da Folha externada no editorial (“Risco de retrocesso”). Alguns ministros do STF derretem garantias constitucionais voltadas à salvaguarda de liberdades públicas. Na mesma edição, veio ao encontro do editorial o texto de Reinaldo Azevedo (“Lula e o bolivarianismo verde-amarelo”). Com acerto, ele chama o STF de Supremo Legislador, que arbitrariamente investe contra a estabilidade constitucional que deveria conservar. 

Glauco Gumerato Ramos, presidente para o Brasil do Instituto Pan-americano de Direito Processual e diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Direito Processual


Lula

Sobre a fiscalização que a Comissão de Direitos Humanos do Senado fará no “apart-cela” de Lula, gostaria de sugerir isto: uma vez que estarão lá, que tal visitarem as celas dos outros presos? E que tal fazerem o mesmo em cadeias de outros estados?

Luciano Nogueira Marmontel (Pouso Alegre, MG)

 

Um fundador do PSDB nunca admitiria que houve perseguição política a Lula (“É ilusão acreditar em perseguição contra Lula e PT”). O cientista político Bolívar Lamounier tenta desqualificar os erros do processo de condenação dizendo que os militantes não reconhecem que houve corrupção no governo do PT. Lula não foi condenado pelo conjunto da obra, mas por um processo no qual as provas de posse ou de propriedade do tríplex não foram apresentadas. Isso é o que deixa as pessoas inteligentes e pensantes deste país indignadas.

Renata Freitas (Ouro Preto, MG)

 

Boa a entrevista. A questão de fechar os olhos em relação aos malfeitos do PT é uma escolha consciente de fanáticos. Talvez seja até mesmo algo que façam para não se sentir tão mal em relação a votos passados.

Rodrigo Campos (São Paulo, SP)

 

Fui ler a entrevista esperando uma análise menos tendenciosa e me deparo com uma propaganda indireta de valores caros à direita. Há um único objetivo: respaldar como verdade absoluta as teses liberais como solução política no Brasil.

Afonso Celeste Neto (São Paulo, SP)

 

É estarrecedor que alguns leitores não tenham compreendido o texto de Francisco Daudt (“Drama e culpa, armas de manipular”). O problema evidenciado pelo autor é a propaganda manipuladora.

Ivani Cunha Di Sarno (São Paulo, SP)


Alckmin

Lula foi submetido à condução coercitiva para depor às vésperas de manifestações pró-impeachment. Geraldo Alckmin  depôs no Superior Tribunal de Justiça em sigilo sobre suspeita de caixa dois. Bolívar Lamounier diz, em entrevista, que “é ilusão acreditar em perseguição contra Lula e o PT”. Preciso rever meu conceito de equidade.

Amauri Alvares (Marília,  SP)


Foro privilegiado

O foro é a grande questão de fundo de toda a impunidade que temos visto. Por isso, insistem em derrubar a prisão em segunda instância. Uma coisa é ficar recorrendo preso, gastando com advogado à toa. Outra é ir procrastinando até a prescrição. Precisamos das duas coisas: restrição do foro especial e prisão em segunda instância. Aí a impunidade levará um duro golpe

Eduardo de Oliveira Cavalcanti (Campo Grande, MS)


Polícia Civil

O governador Márcio França pretende inovar na área da segurança (“SP estuda tirar Polícia Civil da pasta de Segurança”). Sua ideia não parece ruim, mas está longe de ir ao cerne das causas da violência, que é a sensação de impunidade. Sem falar que, se não forem resolvidas outras questões, como salários e efetivos defasados, deficiência na formação e nas condições de trabalho dos policiais, pouco adiantará. Por fim, uma pergunta: os representantes dos policiais serão ouvidos? Seria bom... 

Jarim Lopes Roseira, presidente da seção de São Paulo da International Police Association


Liga dos Campeões

A maioria dos jornalistas dava como certa a classificação do Barcelona e do Real Madrid, de uma forma tranquila, após o primeiro jogo. Ficou uma grande lição para todos: não existe jogo ganho, e a determinação e a raça podem reverter placares.

Vinicius Onofre Mota (Rio de Janeiro, RJ)


Queijo

Gostaria de parabenizar a Folha pela volta da página do Comida. No entanto, temos a infelicidade de ler do jornalista Marcos Nogueira que “o verdadeiro artesanal é o queijo vendido em beira de estrada —sem licença e cheio de coliformes fecais”. Aproveito a oportunidade para convidá-los a conhecer o que os “artesanais” queijeiros brasileiros têm produzido para que numa próxima oportunidade não se escreva um texto tão falacioso em algumas afirmativas em um espaço que nos é tão caro.

Veridiana Mott (São Paulo, SP)


Mogi-Bertioga

O DER lamenta o tom sensacionalista da Folha no título da reportagem “Instável, rota do litoral de SP vive roleta-russa”, como se trafegar pela rodovia Mogi-Bertioga levasse necessariamente ao risco de morte configurado no procedimento com arma de fogo a que o jornal faz alusão. O órgão estadual sempre prioriza a segurança dos usuários. Esse é, aliás, um dos motivos cruciais das interdições adotadas diante da imprevisibilidade do solo da serra do Mar.

Márcio Cava, assessoria de imprensa DER


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