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Partidos de esquerda devem se unir em prol de um candidato, segundo leitora

Leitores comentam texto do escritor Bernardo Carvalho e resultado da pesquisa Datafolha

Urna eletrônica utilizada em votações no Brasil
Urna eletrônica utilizada em votações no Brasil - Diego Herculano - 26.set.16/Folhapress

Eleições

Como bem disse Bernardo Carvalho (“Esclarecimento básico”), ao que tudo indica não teremos uma alternativa plausível nas próximas eleições, nem mesmo a do voto útil. Há que se pensar em uma recomposição dos partidos da esquerda em prol de um candidato capaz de nos tirar dessa triste enrascada.

Anete Araujo Guedes (Belo Horizonte, MG)

 

Raramente traído por suas palavras, Geraldo Alckmin mereceria um estudo detalhado, como observou Bernardo Carvalho. Por estratégia calculada ou real inexpressividade, o ex-governador de São Paulo é o que menos demonstra suas convicções, exceto ao menosprezar o atentado a tiros contra a caravana do ex-presidente Lula. Ou, em pensamento semelhante, quando explicou a morte de pessoas numa ação da polícia com a frase “Quem não reagiu está vivo”.

Haroldo Souza de Arruda, professor (São Paulo, SP)

 

“Mesmo preso, Lula mantém dianteira e seria eleito presidente”. Essa deveria ser a manchete da Folha neste domingo. Na pesquisa, o ex-presidente tem o dobro das intenções de votos dos segundos colocados e ganharia no segundo turno em qualquer cenário.

 

Felipe de Moura Lima (Amparo, SP)

 

Bruno Boghossian traz a opção Joaquim Barbosa, com o aposto “juiz do mensalão”, como uma possibilidade para a corrida à Presidência da República. Mesmo que ele tivesse todo o “notório saber jurídico” (que não tem), existem razões de ordem médica que justificaram suas expressivas faltas às sessões do Supremo Tribunal Federal e o mantiveram em pé durante os julgamentos que contaram com a sua sempre irada, ressentida presença. Deve-se, portanto, pensar num bom vice.

Andrea Metne Arnaut (São Paulo, SP) 

 

Engana-se o colunista André Singer quando diz em sua coluna publicada na Folha que a inexistência de um candidato viável de esquerda significa que a democracia está anulada. Demonstra apenas a incapacidade de articulação de uma esquerda que colocou todas as suas fichas num político condenado por corrupção e agora não tem mais opções viáveis. Colocar a culpa na democracia (ou na falta dela) só demonstra o quanto a esquerda brasileira carece de autocrítica.

Luiz Daniel de Campos (São Paulo, SP)

 

Singer afirma que a “direitização” continuará caso Lula não participe da eleição. Ele não percebe que a “direitização”ocorre exatamente pela desmoralização da esquerda provocada pelo PT durante o período em que governou o país.

José Loiola Carneiro (São Paulo, SP)


Síria

A França do iluminismo apoiando o “trumpismo” (“‘Missão cumprida!’, diz Trump sobre Síria”). Qual será a explicação científica desta vez? Eleitos democraticamente bons e puros, os políticos são moldados pela sociedade com o passar do tempo?

Isabel T. Ferronato (Blumenau, SC)


Grécia

O colunista Marcos Lisboa traz-nos da Grécia politeísta uma história de desavenças entre heróis e deuses que nossos “políticos” deveriam ler como lição de casa. 

Aluísio Dobes (Florianópolis, SC)

 

Bom ler uma coluna extraordinária como a de Lisboa. Por que nos digladiarmos por pequenos heróis ou anti-heróis? Precisaremos ter um Heitor morto ou um Aquiles destroçado? A empatia com a dor do inimigo não passa pelos corações de direita e de esquerda. Recomenda-se o épico de Homero. 

Mariza Bacci Zago (Atibaia, SP)


Washington Olivetto

Faltou a Mario Sergio Conti dizer que Olivetto talvez conheça publicidade, não cinema. No seu livro “Direto de Washington”, ele erra feio. Não foi Cary Grant, em 1940, que sugeriu ao diretor que era melhor tirar a camisa e a camiseta e aparecer de peito nu para excitar as mulheres. Foi Clark Gable no filme “Aconteceu Naquela Noite” (“It Happened That Night”), de Frank Capra, em 1934. O filme ganhou cinco Oscar e ficou na história. Por causa do Clark Gable seminu, desafiando a legião da decência.

Ignácio de Loyola Brandão, escritor e jornalista (São Paulo, SP)

 

Conti, o que você já fez pelo Brasil em termos de premiação e visibilidade internacional? Por favor, tenha mais respeito quando se referir a Olivetto, a maior glória da publicidade brasileira.

Ricardo Nassif Hussni (São Paulo, SP)

 

Pertinente e —como sempre muito bem escrito— o texto de Conti. Com uma ressalva: falar mal de outrem não pega bem. No privado tanto quanto no público.

Adanor Quadros (Santo André, SP)


Terapias alternativas

O cardiologista Henrique Batista e Silva cita a hipnoterapia como técnica com efeito placebo. Ele ignora o processo-consulta no qual o Conselho Federal de Medicina deu parecer favorável à hipnose médica, recomendando que seja considerada prática médica auxiliar ao diagnóstico e à terapêutica, sendo adotado o termo genérico hipniatria. Isso foi em 20 de agosto de 1999. Se ele desconhece a hipnose, oficializada há 18 anos, quanto conhecerá de outras práticas citadas para ter credibilidade no assunto?

Roberto Doglia Azambuja (Brasília, DF)


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