Descrição de chapéu

'Tuíte de chefe do Exército foi uma ameaça à ordem civil',  afirma leitor

Em rede social, general disse que a instituição está atenta 'às suas missões institucionais'

Tuíte do general

Quero cumprimentar efusivamente Clóvis Rossi por seu luminoso artigo “A pior hora da democracia”. A mensagem do comandante do Exército foi uma escancarada ameaça à ordem civil. Fez reviver o horror da junta militar dos Três Patetas em 1969. 

Paulo Sérgio Pinheiro, ex-secretário de Estado de Direitos Humanos no governo FHC

 

Foi alentador e motivo de orgulho ouvirmos a voz do ministro Celso de Mello erguer-se contra a indevida e funesta nota do comandante do Exército, expedida na véspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula. Igual sentimento foi ver o destaque dado pela Folha à fala do decano do STF, o que reforça a tradição democrática deste jornal (“Decano do STF responde a chefe do Exército”).

Alberto Zacharias Toron, advogado (São Paulo, SP)

 

O editorial “Desserviço militar” acerta em cheio, mas o repúdio da sociedade precisa aparecer. Ao expressar na rede social posição política em tom ameaçador, o general quebrou antes de tudo a regra mais pétrea das Forças Armadas: o respeito à hierarquia. As três Forças se reportam ao ministro da Defesa, que se reporta ao presidente.

Antonio Camargo (São Paulo, SP)

 

Não concordo com o editorial. A única instituição que vem merecendo crédito no país são os militares. As demais, é doloroso admitir, estão desacreditadas, o brasileiro não confia mais nelas.

Antenor Baptista (São Paulo, SP)


1968 e 2018

Os ciclos históricos do país parecem apontar para a eterna imaturidade do poder civil (“Há 50 anos”, de Roberto Dias). Seria isso fruto de uma visão paroquial e corporativista da classe política?

Jose Lino da Silva (Goiânia, GO)

 

Há 50 anos, mas a tônica é a mesma de hoje, ou seja, usar todos os meios para manter o povo refém das “autoridades” e do grande capital.

José Dieguez (São Carlos, SP)


João Doria

Até aqui, nenhuma novidade (“Longe das metas, Doria deixa cargo 1.000 dias antes do fim do mandato”). João Doria agiu exatamente como eu imaginava, privilegiando o setor privado e desconsiderando os mais necessitados, mas sempre com um largo e cintilante sorriso no rosto, porque é isso o que determina se a sua imagem será benquista ou não.

Danilo Silva Monteiro (São Paulo, SP)


Bicicleta

Juca Kfouri, em sua coluna desta quinta (5), celebrando a jogada genial de Cristiano Ronaldo em um de seus gols contra a Juventus, refere-se a muitos craques do passado (“Nasceu em Portugal e ganhou o lugar”, Esporte). Conhecedor da história do futebol, esqueceu-se de mencionar Leônidas da Silva, justamente o criador do lance chamado bicicleta. Os que o seguiram chegaram perto, mas não igualaram o seu estilo.

Antonio Carlos Ramozzi (São Paulo, SP)


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