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'Decisão do STF sobre foro aumenta a insegurança jurídica', diz leitor

Por unanimidade, a corte restringiu o foro especial para deputados federais e senadores

Foro privilegiado 

Independentemente do pessimismo geral que acomete a todos, temos de reconhecer que nesta quinta-feira (3) foi dado um passo importante para o aprimoramento político deste país. Também acredito que em breve o desmoralizado Congresso votará uma lei de restrição de foro. Só não dá para saber se eles vão melhorar ou piorar o que foi definido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), porque dessa turma de políticos que está aí não se pode esperar grande coisa.

Rinaldo Bastos Vieira Filho (Belo Horizonte, MG)

 

O STF só aumenta a insegurança jurídica com a decisão de restringir o foro para parlamentares federais. Mas como ficam os estaduais, magistrados, promotores e prefeitos? Mais confusão pela frente, mais sessões espetaculares. E o Congresso parece resignar-se com a usurpação de suas funções.

Gustavo Mendes (Capivari de Baixo, SC)


Desastre em São Paulo 

Minha impressão é que o edifício Wilson Paes de Almeida não teria estrutura para suportar um incêndio, mesmo que estivesse funcionando normalmente, com todos os requisitos de segurança necessários. O design merecidamente elogiado era resultado de uma estrutura levíssima. 

João Zucarato (Vitória, ES)


Noam Chomsky

Só mesmo um intelectual do calibre de Noam Chomsky para tentar defender o indefensável. Em nenhum momento o linguista americano admitiu que o ex-presidente Lula se corrompeu. Faltou a ele humildade para aceitar que contra fatos não há argumentos.

Sérgio Aleixo (Pindamonhangaba, SP)

 

Os anos de governo do Partido dos Trabalhadores foram um desastre para a esquerda e os seus ideais. Os poucos progressos sociais conquistados no período serviram de ardil para o partido exercer a velha política extrativista das oligarquias mais atrasadas do país.

José Tadeu Gobbi, publicitário (São Paulo, SP)


Manobra para cobrir calote

Inadmissível. O valor precisa ser cobrado diretamente dos verdadeiros responsáveis, que deveriam ser processados.

Matheus Lourenço (São Paulo, SP)


Obras

Diferentemente do que informou a reportagem (“Paulo Preto é suspeito de receber R$ 173 mi de propina em obras da Prefeitura de SP”), a Nova Marginal e o Complexo Jacu-Pêssego não foram contratadas pela prefeitura, mas pelo estado. Obras do governo federal ou do estado em áreas municipais devem ser objeto de convênio para que outro ente federativo possa, legalmente, executá-las. Sobre as quatro obras contratadas pela prefeitura citadas na reportagem, vale destacar que receberam investimentos de R$ 1,06 bilhão, dos quais R$ 82 milhões pagos na gestão Kassab, 7,7% do total.

Alexandre Gajardoni, assessor de imprensa do PSD


Temer e Lula

Luiza Nagib Eluf está certíssima. Não há por que ter pressa em investigar Michel Temer, visto que o mandato dele termina no final deste ano. Quanto a Lula, ele tem todo o direito de receber visitas de amigos, como qualquer preso. E o fato de ter sido presidente deveria proporcionar-lhe alguma regalia —em respeito ao cargo que exerceu—, não restrição de direitos. Ademais, Lula está preso injustamente: não ficou claro qual foi o benefício recebido com o tríplex e o que ele deu em troca da suposta propina.

Paulo Cesar de Oliveira (Franca, SP)

 

Se, como defende a advogada Luiza Nagib Eluf, as visitas ao ex-presidente Lula na prisão fossem liberadas sem limitações, haveria necessidade de ele contar com alguém no local para fazer o agendamento. Ou essa incumbência caberia à própria Polícia Federal?

José Eduardo Cavalcanti (São Paulo, SP)


Sindicalismo

Para o colunista Roberto Dias, citando um fato isolado, nosso sindicalismo é o responsável pela própria fragilidade. Não é bem assim. Sindicato nasce fraco, precisa se fortalecer e ter apoio do Estado, como ocorre nos países democráticos da Europa, para habilitá-lo a concorrer com o capital, o que parece saudável à sociedade. No Brasil, tenta-se retirar-lhe o principal sustento —a contribuição sindical—, enquanto que o Sistema S (Sesi, Senai, Sesc etc.), do patronato, permanece intocado.

Ademar G. Feiteiro, advogado (São Paulo, SP)


Trem para Guarulhos

O projeto só beneficia dois tipos de passageiro: o que mora perto da nova estação e aquele que pretende usar o Aeroporto Internacional de São Paulo (“Distância de terminal de ônibus esvazia nova ligação de trem para Guarulhos”). Para uma expressiva maioria da população de Guarulhos, nada mudou, ou seja, continua dependendo das linhas de ônibus superlotados da EMTU.

Ricardo Meneghini Ramiro de Lima (Guarulhos, SP)


Gírias 

De fato, é impressionante a continuidade do uso de “bacana”, que eu já ouvia e lia nos anos 1950, quando era adolescente. Penso que a principal razão para isso é ela ser uma “palavra-ônibus” (“Sobre caxangas e memeias”, de Sérgio Rodrigues).

Francisco Sobreira (Natal, RN)


Agrotóxicos

A campanha Lei do Alimento Mais Seguro esclarece que o texto a ser debatido na Câmara prevê a modernização da lei dos defensivos agrícolas, que tem quase 30 anos e não acompanhou a evolução do campo (“Marco que libera agrotóxicos avança na Câmara”). Produtos mais inovadores são desenvolvidos com pesquisas científicas rigorosas e alta tecnologia. São ferramentas fundamentais para as lavouras continuarem sendo o motor do crescimento do Brasil e garantindo alimentos ainda mais seguros para a população. Saiba mais em leidoalimentomaisseguro.com.br.

Fabrício Rosa, diretor-executivo da Aprosoja Brasil (Associação Brasileira dos Produtores de Soja)


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