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'É vergonhoso um país se tornar refém de caminhoneiros', critica leitor

Em greve, motoristas bloqueiam estradas por mudanças nos preços dos combustíveis

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Alta dos combustíveis 

Nem ao céu nem ao inferno. Por causa do errático represamento dos preços dos combustíveis no governo Dilma, adotou-se um modelo completamente oposto àquele, isto é, baseado na cotação do petróleo internacional e na variação cambial. É uma combinação explosiva. O Brasil produz praticamente 100% do petróleo que consome. Há que se ter uma fórmula que propicie a rentabilidade necessária para a Petrobras e ao mesmo tempo atenda aos interesses do consumidor. Petróleo não tem ideologia.

Ricardo Romanelli Filho (Pinhais, PR)

 

Não aprendemos ainda que o governo arrecada impostos para pagar despesas. Somos contra os preços altos dos carros, do diesel e da gasolina, mas não queremos acabar, por exemplo, com as aposentadorias da elite do funcionalismo. Adoramos o Estado gordo e deficitário. Quando alguma coisa parece excessiva, como o preço do diesel, ninguém pensa em cortar despesas para reduzir os impostos embutidos no produto. Está chegando o dia em que aprenderemos o que é a falência do Estado.

Igor Cornelsen (São Paulo, SP)

 

É vergonhoso um país se tornar refém de caminhoneiros, que bloqueiam, inconstitucionalmente, avenidas e estradas e, de forma selvagem e agressiva, queimam pneus, em prejuízo de pessoas e do meio ambiente. Quando, finalmente, deixaremos para trás o modelo arcaico e oneroso de transporte rodoviário, partindo predominantemente para transportes ferroviário e naval, como todo país civilizado? 

Toyomi Araki (São Paulo, SP)


Decisões individuais e saúde

Concordo com Hélio Schwartsman que “sobre si mesmo, o seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano”, porém, em certos casos, as decisões pessoais têm impacto sobre os demais. No caso da saúde pública, o fumante que conhece os riscos do cigarro e continua fumando vai onerar o sistema quando tiver câncer de pulmão ou enfisema pulmonar.

Christian Cruz Höfling, médico (Campinas, SP)


Crise na Santa Casa

A crise econômica no Brasil tem levado o leitor a prestar mais atenção nos diferentes investimentos feitos com o dinheiro público. Nesse sentido, fiquei desanimado ao ler na Folha que a Santa Casa está afundada em uma dívida de cerca de R$ 700 milhões. A comparação desse valor com o custo de estádios, por exemplo, indica que há algo de errado nas escolhas da gestão pública no Brasil.

Paulo Roberto dos Santos (São Paulo, SP)


Contas da OAB

Reportagens na Folha informam que TCU discute possibilidade de fiscalizar contas da OAB, porém a Ordem não recebe recursos públicos, tendo como fonte de custeio contribuições de seus inscritos e sendo suas contas objeto de auditoria, além de seus dirigentes, voluntários, passarem pelo crivo da classe por meio de eleições trienais. Auditores do TCU são pagos para fiscalizar entes públicos financiados com recursos públicos. Sua missão é conferir irregularidades que resultem em prejuízo ao erário. 

Marcos da Costa, presidente da OAB SP


Greve dos professores

As escolas privadas, que cobram muito caro dos pais e exigem muito dos professores, querem tirar as migalhas dos benefícios concedidos? Todos têm direito ao lazer, mas o professor não, tem que preparar aula e material incessantemente. Quando os lucros aumentam na instituição, eles nunca são repartidos (“Revisão de benefícios de professor paralisa escolas particulares de SP”).

Maria Angela Barbato Carneiro, professora doutora de políticas públicas de educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

 

Revisão de benefícios? O que está em jogo são os direitos historicamente conquistados pela convenção coletiva da classe de professores. A convenção é fundamental para manter as especificidades do trabalho docente. As relações de trabalho serão arrasadas sem convenção, o que afetará a qualidade do processo de ensino e aprendizagem. Todos perderemos com isso.

Renan Meireles (São Paulo, SP)

 

Todo apoio aos professores. A educação deve ter profissionais que tenham condições de trabalho justas e adequadas à realidade da atividade docente. Parabéns aos pais e alunos que se colocam em defesa dos direitos já conquistados. Educação evolui com sensibilidade e investimento nos recursos humanos.

Pedro Ferreira (São Paulo, SP)


Alberto Dines

Dines não morreu, porque o seu exemplo de amor ao ofício de jornalista, de respeito à ética e de coragem para escrever o que pensava ficou como um manual de comportamento profissional para indicar o caminho aos que estão chegando.

Humberto Mendes (São Paulo, SP)

 

São vários os textos publicados por Dines em sua longa trajetória e a reportagem refere-se a alguns deles. Mas faltou mencionar aquele que quiçá seja o mais apropriado à lembrança da importância dele. Trata-se do livro “Os Idos de Março e a Queda em Abril”, organizado por ele. No artigo “Debaixo dos Deuses”, que fecha a obra, ele registra cronologicamente o que acabou por culminar no golpe. As circunstâncias narradas parecem guardar semelhança com o momento presente, daí a importância da obra.

Valentino Aparecido de Andrade, juiz de direito (São Paulo, SP)


Uso de agrotóxicos

Essa “Lei do Veneno” é absurda e mostra claramente como o Congresso trabalha pelo interesse de grandes corporações, nesse caso das empresas do agronegócio. Não existe uso seguro de agrotóxicos, como mostram vários trabalhos científicos independentes ("Debate envenenado").

Mario Sergio Costa Vieira (Rio Pomba, MG)


Abrigos indignos

Jairo Marques, com a densidade de sempre, apresenta a situação de abrigos para pessoas com deficiência, baseado no relatório da Human Rights Watch (“Abrigos para pessoa com deficiência são indignos”). Semanalmente seus escritos acrescentam conteúdos relevantes aos que se preocupam com os temas acessibilidade e inclusão. Desta vez, a questão abordada revela um quadro desolador, que depõe contra todos nós.

Marcos Cezar de Freitas, professor da Universidade Federal de São Paulo (Guarulhos, SP)


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