Descrição de chapéu

'Fim melancólico de um governo que só trouxe mais melancolia', diz leitora

Michel Temer apresentou nesta semana balanço de seus 2 anos na Presidência da República

Governo Temer

Fim melancólico de um governo que só trouxe mais melancolia para os trabalhadores do país (“No pretérito”, de Bruno Boghossian). Que estes meses finais passem logo e venha alguém que melhore, ao menos um pouco, a situação —mas sei que o contexto internacional não dá possibilidade de se animar muito com as perspectivas para o futuro da classe trabalhadora. O momento é de perdas mesmo.

Simone Rodrigues Martino (Cascavel, PR)

 

A verdade é que Michel Temer faz um excelente governo e salvou o país. Temos de ser conscientes e não deixar que o destruam de novo (“Dois anos de avanços”).

Flávio Rezende de Carvalho (Rio de Janeiro, RJ)

 

O slogan do governo estava “superfaturado”. Tinha uma vírgula a mais, já que o correto seria: “O Brasil voltou 20 anos em 2”. 

Antonio Carlos Orselli (Araraquara, SP) 


Eleições

Sensacional o alerta mostrado pelo colunista Reinaldo Figueiredo na Folha (“Serviço de defesa do eleitor”). Entretanto, restou-me um dúvida: o que o eleitor infectado por um candidato fará se no centro de desintoxicação for atendido por um médico candidato?

Simão Pedro Marinho (Belo Horizonte, MG)


Fernando Haddad

Parabéns, Fernando Haddad, pelo texto “Questão de honra”. Entendo que o senhor não deva deixar essas ofensas sem respostas legais. Promova uma representação criminal, é o mínimo que o empresário [que o acusa] merece. Considero o senhor o homem certo no partido errado. Seria um grande presidente da República, teria o meu voto. 

Antenor Baptista (São Paulo, SP)


Policial homenageada

Em São Paulo, onde quem mata recebe prêmio em forma de flores e honra, recorro à fé e oro pela alma de quem morreu e de quem matou. Lamento o oportunismo político e a esperteza de quem premia.

Jorge Luis Aparecido Matheus (São Paulo, SP)

 

Em nenhum país civilizado matar uma pessoa deve ser motivo de condecoração. Isso posto, penso que a cabo Kátia Sastre atirou contra o assaltante com a intenção de proteger a outros e a si. Isso sim me parece louvável. Afinal, policiais são servidores que prestam um serviço valioso. Ao chamar a atenção para o suposto uso político que o governador quis fazer, a Folha deveria ter resguardado esse aspecto. Fica parecendo que o jornal preza pouco a profissão de policial, o que logicamente não é verdade.

Ricardo Ferreira (São Paulo, SP)

 

É notório o viés populista na retórica do governador de São Paulo, Márcio França (PSB), acerca da farda da Polícia Militar, mas o simbolismo quanto à sacralidade da farda representa a defesa da incolumidade da vida do policial no exercício de sua função. Desta feita me pareceu fora de contexto a crítica de Hélio Schwartsman, a quem tanto admiro.

Sebastião Magalhães (Marília, SP)


Filas da saúde

Enquanto a saúde for tratada com desleixo em todo o território nacional, a realidade será esta: uma catástrofe que pune os mais humildes (“Doria deixa herança de filas de exame e de consulta fora de prazo prometido”). Os médicos são mal renumerados, portanto, mesmo com concursos, é difícil atrair profissionais. Além disso —falo por vivência—, quanto menos qualidade profissional um médico tiver, mais exames ele pedirá e mais a fila aumentará. Quanto mais sobrecarregarem um médico, menos tempo de atendimento haverá e mais exames serão solicitados.

Reinaldo Cunha (Passo Fundo, RS)

 

Para chegar à sua manchete, a Folha mistura dados e, com isso, pode induzir o leitor a erro. A Secretaria Municipal da Saúde esclarece que realiza em média 164,9 mil exames por mês e, destes, 76%, ou 125,4 mil, são de imagem, contemplados pela primeira fase do Corujão da Saúde. Nessa categoria, nenhum supera hoje o tempo de espera de 60 dias para ser realizado. Os exames contemplados pelo Corujão I são: densitometria, ecocardiografia, mamografia, ressonância, tomografia e ultrassonografia.

Marcelo Mora, assessor de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo


Mulheres na política

Um dos motivos da falta de participação feminina na política é o fato de o empoderamento feminino e o movimento para incentivá-las a entrar nesse mundo serem iniciativas recentes (“Marielle e o futuro dos feminismos”). Na minha infância, não muito distante, meninas não eram incentivadas a seguir a carreira política. Logo, muitas cresceram com a ideia de que se trata de uma área para homens. Para aumentar o número de figuras femininas no segmento, temos que ensinar às jovens que elas podem, sim, fazer parte dele. 

Ana Carolina Nuzzi Fernandez (Cotia, SP)


Defesa de Lula

Não é que a Justiça receba “com a maior paciência” todos os recursos da defesa do ex-presidente Lula. Essas medidas estão previstas em lei ou dela decorrem, então não há o que fazer senão recebê-las. Os que fazem as leis podem mudar isso, mas é evidente que eles não querem estancar essa sangria “enrolatória” (“A Turma do Funil”, de Ruy Castro).

Ney Fernando Malhadas (Curitiba, PR)


Taxa de juros

Antonio Delfim Netto cita vários problemas de nossa economia, entre os quais o spread bancário, que constitui o maior roubo ao cidadão. Se os tomadores tivessem acesso a juros baratos, os investimentos aumentariam e o dinheiro passaria a circular. 

Rui Versiani (São Paulo, SP)


Parasitas

Mirian Goldenberg, você se esqueceu da pior espécie de parasita: os da classe política, que consomem parte do nosso PIB (Produto Interno Bruto) sem fazer nada (“Todos os parasitas que nos rondam”, Corrida, 15/5).

Francisco Lima Ribeiro (São Paulo, SP)

 

Poucas vezes eu me deparei com um discurso tão reducionista quanto o de Mirian Goldenberg, justamente uma antropóloga, cujo ofício supõe a compreensão expandida da espécie humana.

Sergio Eduardo Pezzo (São Caetano do Sul, SP)


PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br.

Tópicos relacionados

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.