Descrição de chapéu

'Geisel ter permitido tortura não surpreende', diz leitora

Segundo memorando, presidente aprovou continuidade de uma política de execuções

O ex-presidente da República, Ernesto Geisel
O ex-presidente da República, Ernesto Geisel - Sérgio Lima/Folhapress

Execuções na ditadura

A notícia de que Ernesto Geisel, durante a ditadura militar, permitia a tortura e execução dos presos políticos não surpreende quem viveu naquela época. E isso porque todos os presidentes militares permitiram o desaparecimento, tortura e execução dos presos. Com a imprensa amordaçada, muitas denúncias foram feitas no exterior.

Gilcéria Oliveira (São Paulo, SP)

 

A revolução de 64, especialmente no governo Geisel, já possibilitou uma verdadeira revolução industrial no Brasil. Sua memória permanece imune aos inimigos do progresso industrial no país. Honra à sua dignidade e honestidade. Muitos opositores da revolução de 64 (alguns exilados à época) estão tranquilamente no Brasil, inclusive em cargos de poder.

Marli Mira Hoeltgebaum (São Paulo, SP)

 

A revelação dos assassinatos perpetrados por ordem direta dos chefes de Estado durante período do governo militar serve de alerta para os jovens que não viveram aquele período e que agora clamam por seu retorno, para a verdadeira natureza de um regime de exceção.

Luís Roberto Nunes Ferreira (Santos, SP)

 

Governantes cometem erros, falhas e destruição. No período do regime militar, além de comandar o país, eles tinham que controlar os comunistas que queriam, e querem até hoje, transformar o Brasil em um reduto como Cuba ou Venezuela. Aos militares, com seus excessos ou não, obrigado por transformar o Brasil em um país sem ditadores formais.

Jair Pereira (Brasília, DF)

 

Obrigado, Matias Spektor, por ter tornado público o documento da CIA que comprova que os assassinatos de opositores eram, sim, política de Estado sob o governo Geisel. Fazer luz sobre o período mais tenebroso da nossa história é não somente uma responsabilidade da intelligentsia deste país, mas um dever da imprensa e dos cidadãos comprometidos com a verdade.

Fabrizio Wrolli (São Paulo, SP)


Agressão a manifestante

Como que esses agressores olham para sua família, para os amigos? Será que eles dormem tranquilamente? Sentem remorso, arrependimento?

Araguaci Faustino da Silva (Goiânia, GO)


Pensamento brasileiro

Parabenizo o professor Christian Edward Cyril Lynch pela elegante resposta ao jornalista Reinaldo Azevedo. Nada mais sensato.

Raymundo Nonato Giovannini Ferreira (Nova Lima, MG)


Ciro Gomes

Pode ser interessante a opção por Ciro Gomes, até para evitar radicalismos. Resta saber quem vai estar com ele e qual será o seu programa de governo. E, apesar de seus destempero verbais, Ciro é enérgico, mas ao mesmo tempo político.

Talvanio José de Oliveira (Varginha, MG)


Escola sem Partido

Educar, em si, é ato político essencial. Ler e contar são instrumentos de crescimento intelectual ilimitado. Uma vez adquiridas essas habilidades não há como cercear as possibilidades de descobertas e de desenvolvimento autônomo. Interessa, portanto, assegurar a todos educação de boa qualidade. É consumada bobagem e desperdício de energia querer “desinfetar” as aulas de qualquer viés ideológico. Proposta vã e inútil.

Nacim Chieco (São Paulo, SP)

 

O editorial é eivado de equívocos. O primeiro é tratar de forma tão branda aquilo que se sabe ser uma afronta à Constituição: um projeto que visa eliminar a pluralidade de pensamento nas escolas. O segundo é usar de um ardil generalizante para acusar os cursos de pedagogia, revelando desconhecimento sobre a realidade desses cursos. O terceiro e mais grave revela que, no fundo, a Folha é favorável ao controle proposto pelo Escola sem Partido.

Lalo Watanabe Minto, professor do Departamento de Filosofia e História da Educação da Unicamp (Campinas, SP)


Marielle Franco

A maioria no país não conhecia Marielle Franco nem sabia da sua existência, mas a extrema covardia da execução fez com que a sua força, coragem, determinação e luta em favor dos mais humildes fossem projetadas para o país inteiro. Inegável que muitos se apaixonaram por Marielle Franco ou por seu legado —estou entre eles. O extremismo é uma lástima, mas não é capaz de matar o sonho e a esperança.

Natanael Batista Leal (Brasília, DF)


Ex-reitor da UFSC

A investigação da Polícia Federal, a atuação da delegada Erika Marena e a omissão da Justiça no caso do ex-reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo indicam que é necessária uma lei de abuso de autoridade.

Lica Cintra (São Paulo, SP)


Educação

Impecável e pleno de amor o artigo de Claudia Costin

Hugo Napoleão, advogado e ex-ministro da Educação (Brasília, DF)

 

Edificante o texto de Claudia Costin. É, antes de tudo, um hino de amor ao conhecimento, única fonte de realização continuada ao alcance do ser humano. 

Fernando Dourado Filho (São Paulo, SP)

 

Meus parabéns à senhora Lídia Costin, que, pelo relato de sua filha Claudia, com certeza foi pessoa excepcional, maravilhosa. E meus sentimentos por seu falecimento.

Luiz Fernando Schmidt (Goiânia, GO)


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