Descrição de chapéu
stf

'Paralisação já ultrapassou os limites da razoabilidade', afirma leitor

Protesto de caminhoneiros chega ao nono dia; parte dos postos voltou a ser reabastecida

Protesto no país e seus efeitos

Mesmo com todos os erros e pusilanimidade do governo, mesmo com as razões que os caminhoneiros e transportadoras tenham para sentir insatisfação, não concordo com o sofrimento e as perdas que estão sendo impostas ao povo por meio desta paralisação interminável, mesmo após os manifestantes terem suas reivindicações atendidas. Além disso, o governo cedeu à chantagem e nós pagaremos a conta.

Maria Tereza Montes Rodrigues (São Paulo, SP)

 

Recebo mensalmente remédio, que é enviado pelo meu convênio médico, para tratamento de câncer de mama, com a finalidade de evitar recidivas. O medicamento acabou e o convênio não conseguiu enviá-lo. Na clínica de idosos em Piracicaba, Lar dos Velhinhos, com mais de 400 idosos, está acabando o gás. As refeições estão restritas. A quem interessa a continuidade desta paralisação?

Maria Angela Perecin Foltram (Piracicaba, SP)

 

Mais uma vez Vinicius Mota nos presenteia com um artigo (“Quem aplaude método de caminhoneiros não gosta de democracia”). A democracia é uma conquista de um povo e, como tal, precisa ser tratada com muito cuidado, pois na hora em que a perdermos sentiremos como é ruim viver sem ela.

Maria de Fátima Godoy Acioly (Recife, PE)

 

Sensacional o artigo de Joel Pinheiro da Fonseca (“Obrigado, caminhoneiros”). Ele afirma que os caminhoneiros conseguiram cortar os alimentos e os combustíveis de toda a população usando “nossas vidas como moeda numa grande chantagem nacional”. Ficaram cada vez mais exigentes e a população segue sufocada, sem vislumbrar um fim para este tormento. 

Silvia Takeshita de Toledo (São Paulo, SP)

 

Brilhante o artigo de Joel Pinheiro da Fonseca. De forma precisa o colunista foi capaz de sintetizar o absurdo que vivemos com a paralisação dos caminhoneiros e do suporte inacreditável dado pela população a um movimento cujo resultado será pago pelos próprios apoiadores. Espero que a maioria dos leitores consiga ver a ironia do texto. 

Luiz Daniel de Campos (São Paulo, SP)

 

A paralisação já ultrapassou em muito os limites da razoabilidade. Todo o mundo foi prejudicado e o Brasil está se deteriorando de forma rápida. Está na hora de encerrar os protestos e permitir o retorno à normalidade.

Alroger Luiz Gomes (Cotia, SP)

 

A pauta dos caminhoneiros é deles e somente deles. Alguém disse algo sobre o preço da gasolina? Para nós, que não estamos na boleia, vai sobrar o aumento de impostos.

Flavio de Castro (Joinville, SC)

 

Considero legítima qualquer reivindicação, desde que seja com responsabilidade. Agora, a paralisação dos caminhoneiros está se tornando um crime contra o povo. O protesto causa um prejuízo bilionário e nos penalizará fortemente ao agravar a situação econômica.

Sidney Marth (Piracicaba, SP)

 

A nossa carga tributária é obscena. Este é o grande problema a ser enfrentado.

Ayrton Castor Dias (Itajubá, MG)


Massacre do Carandiru

No editorial “A saga do Carandiru”, a Folha sumariou o quarto de século de impunidades do massacre, por agentes públicos, dos 111 presos custodiados na prisão paulistana em 1992. Desde então, inquéritos policiais, processos judiciários, tribunais do júri etc. Mas nada de responsabilizar e condenar, na forma da lei, os responsáveis pelo assassinato em massa. Parabéns à Folha por não cerrar fileiras aos mascates da banalização do mal quando nos alerta para o problema.   

Marcelo Pedro de Arruda, historiador (São Paulo, SP)


Presidente do Supremo

Pelo menos a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, parece ter algum senso de espírito público, contrariando o que muitas vezes se vê no setor. Apesar das múltiplas mazelas do serviço público, há gente bem intencionada (“Presidente do STF diz que enfrentou grupos de pressão sem ceder”).

Ivo Pera Eboli (Belo Horizonte, MG)

 

Cármen Lúcia preside o Supremo — com enorme competência técnica, pulso firme e caráter— num dos períodos que passará para a história como um dos mais conturbados em termos institucionais. Se ela errou na avaliação de algo que deveria ser feito em algum momento, certamente foi na convicção de estar fazendo o melhor para o país e para a estabilidade das instituições. Com erros e acertos, precisamos de mais Cármen(s) Lúcia no Judiciário.

Flavio Lima (Araguari, MG)


Escadaria

Parabéns ao sr. Antônio Bezerril, um exemplo de altruísmo (“Sozinho, aposentado pinta e enfeita escadaria na periferia”). O que começou como uma vontade de deixar o local, na zona sul paulistana, mais bonito se transformou em um benefício para todos. A instalação do corrimão é excelente. Sem falar na diminuição de pessoas usando drogas no local. Isso demonstra uma lição ao poder público: o simples fato de cuidar já garante a segurança de todos. 

Gisele Rodrigues Rosa (Pedreira, SP)


Advogado de bairro

Criminalistas de bairro fazem milagres. Parabéns a este moço, Nythalmar Dias Filho, que não se formou na Universidade de São Paulo e em nenhuma outra faculdade de nome, por ter procurado e encontrado a sua chance. Atuar na área criminal é difícil. Somente leigo acha fácil (“Advogado de bairro dribla grandes escritórios em casos na Lava Jato”).

Antonio Ribeiro (São Paulo, SP)


Projeção

O projecionista do Cinusp citou um caso em que o filme “Super Nada” foi projetado com os rolos trocados e o diretor havia considerando que o filme tinha melhorado com a troca acidental (“Vai começar a sessão”). Esclarecendo: o filme era “Corpo” e obviamente a compreensão e a apreciação do público foi arruinada pela troca. Afinal, a montagem de um filme é um trabalho extremamente elaborado, que confere unidade e singularidade ao filme, e sua desestruturação nunca reverterá numa obra melhor que a original.

Rubens Rewald, cineasta (São Paulo, SP)


Matemática

Efusivos parabéns ao colunista Marcelo Viana pela excelência de suas publicações sobre a matemática. A leitura de seus trabalhos é um brinde.

Francisco Limborco Filho (Varginha, MG)


PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br.

Tópicos relacionados

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.