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'Reivindicação dos caminhoneiros é justa, eles sustentam famílias', diz leitor

No décimo dia, paralisação começa a perder força; em Rondônia, um motorista foi morto

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Paralisação dos caminhoneiros

Se 87% dos brasileiros apoiam a paralisação e 87% rejeitam medidas compensatórias, a leitura é simples: 87% dos brasileiros deveriam voltar (ou ir) para a escola a fim de aprender que não há almoço grátis (“Apoio à paralisação é de 87% dos brasileiros, diz Datafolha”). 

José Cretella Neto, advogado (São Paulo, SP)

 

Fiquei estupefato com a manchete da Folha: 87% dos brasileiros apoiam a paralisação! E quase a metade não teve a rotina afetada —aguardem os aumentos de insumos decorrentes do protesto. Devo estar vivendo em outro país.

João Paulo Mendes Parreira (São Caetano do Sul, SP)

 

Pena que os brasileiros não tenham unidade e vão para filas gigantescas para abastecer seus carros a um preço absurdo, pagando impostos sem nenhum retorno. Isso só revela que somos um país de terceiro mundo, porque, num de primeiro, todos sofrem e absorvem as consequências dos atos em que há luta para melhorar a vida de todos. Se a população tivesse consciência dos impostos que paga no arroz, feijão, carne e luz, teria apoiado mais a paralisação.

Almir Pereira da Silva, geógrafo (São Paulo, SP)

 

Os caminhoneiros receberam o apoio da sociedade por serem justas as suas reivindicações. Foram vencedores. O governo atendeu a todas. Agora, extrapolarem esse apoio para outras pautas é loucura. Ficarão de vilões nessa história. 

José Carlos Bezerra (Contagem, MG)

 

A reivindicação dos caminhoneiros é justa e deve ser contemplada. Eles também têm famílias para sustentar. É claro que há interesses escusos de alguns grupos infiltrados na paralisação, mas estes devem ser detectados pela autoridade policial e punidos. 

Silomar Pertile (Caxias do Sul, RS)

 

Sem reformas verdadeiras, veremos o conflito, o caos, até que a gente se esgote (“País se revolta contra si e não sabe”, de Vinicius Torres Freire). Não podemos esquecer que em 1964 o povo aceitou bem o golpe militar, cansado da bagunça, coisa que ninguém quer lembrar. E ditadura não resolve os problemas, apenas os abafa à força.

Radoico Câmara Guimarães (São Paulo, SP)

 

O que os contribuintes brasileiros querem ver é nossos governantes comprovarem aquilo que prometem em campanhas eleitorais: fazer mais gastando menos. A velha fórmula do aumento de impostos não representa nenhuma inovação, é mais do mesmo. Ninguém aguenta mais os velhos métodos políticos de gerir a coisa pública.

Roberto Fissmer (Porto Alegre, RS)

 

A paralisação está sendo ótima. Sempre resolvi a minha vida no bairro em que moro e quase sempre a pé. Levo e busco meus filhos na creche a pé, vou ao supermercado com frequência fazer compras pequenas e frequento restaurantes. Com a paralisação, atravessar a rua tem sido muito mais fácil. Não preciso mais me perguntar se o motorista sabe que na conversão a preferência é do pedestre. Há menos carros tentando me atropelar. A cidade está muito mais agradável.

Raquel Ramos (São Paulo, SP)


Intervenção militar 

O povo não sabe o que é uma ditadura. Eu, que fui preso no governo Médici e trabalhava como jornalista no jornal O Povo em Fortaleza, sei na carne o que é ter um censor dentro de uma redação. Até o pré-candidato Jair Bolsonaro já declarou à Folha não ser a favor de intervenção militar.

Pedro Gomes de Matos Neto (Fortaleza, CE)

 

Quem defende a intervenção militar por causa dos relatos de avós e pais tem uma imagem romantizada daquela época, quando o mundo estava inserido em outra conjuntura política, polarizada —e muito— pelo capitalismo e socialismo. Hoje, essa ideia não faz sentido.

Marcos Magnenti (São Paulo, SP)

 

O artigo dos professores Conrado Hübner Mendes e Rafael Mafei Rabelo Queiroz é do tipo que seria desnecessário se os brasileiros conhecessem realmente a Carta Magna. Porém, ele é de extrema utilidade diante dos despautérios proferidos pela turba ensandecida. Parabéns aos professores.

Luiz Carlos de Abreu Albuquerque (Viçosa, MG)


Parlamentarismo

Já rejeitamos o parlamentarismo antes, a história esta aí para provar que a população brasileira não queria outro sistema de governo.

Victor Hugo Pinto Souza (São Paulo, SP)

 

Pautar esse assunto faltando poucos meses para a eleição presidencial é um escândalo.

Beatriz Regina Alvares (Campinas, SP)

 

Todos nós mudamos com o tempo, com os erros e, infelizmente, com as ideologias e os sentimentos. Hoje, não repetiria meu voto no presidencialismo e tampouco o daria para uma insensata ideia monárquica. Parlamentarismo é ficar livre de mandatos longos e depreciativos em que a população, cada dia mais dinâmica, perde a esperança numa política cheia de vícios e canetadas.  

Emilio Salmo de Oliveira (Passos, MG)


Governo Temer

Oportuno, pertinente, inteligente! Mais uma vez, meus cumprimentos a Ruy Castro (“Cota de trapalhadas”).

Paulo Celso Russi de Carvalho (Piracicaba, SP)


Imprensa

A pluralidade e a imparcialidade — até o ponto em que esta é possível— da Folha me mantêm assinante e leitor fiel. É o que mais gosto no jornal: ler teses divergentes e contraditórias que me permitem formar minha própria ideia. Ainda assim, ler o Kim Kataguiri exigiu paciência e perseverança. “Brincando” pode-se dizer tudo, inclusive as verdades mais obscuras que nos habitam. Sugiro ao autor que releia o que escreveu e investigue os recônditos de sua alma.

Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP) 

 

Diante de um cenário político e econômico tão caótico que tem nos marginalizado de reais necessidades, discorrer acerca da discutível imparcialidade da imprensa é de uma ignorância deliberada. Em que tempo você vive, Kataguiri? Corra, pois você está atrasado!

Ana Paula Silveira (Cuiabá, MT)


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